quarta-feira, 14 de agosto de 2013

o sentimento da auto-importância


A ideia fixa que temos de nós mesmos como sólidos e separados uns dos outros é dolorosamente limitadora.

É possível se mover dentro do drama de nossas vidas sem acreditar tão fervorosamente no papel que desempenhamos.

Levar-nos tão a sério, e nos dar tanta importância em nossas próprias mentes, é um problema para nós; nos sentimos justificados em ficar irritados com tudo, nos sentimos justificados em nos autodenegrir ou em achar que somos mais espertos que as outras pessoas.

A auto-importância nos machuca, limitando-nos ao estreito mundo de nossos gostos e desgostos.

Terminamos morrendo de tédio com nós mesmos e nosso mundo. Terminamos nunca satisfeitos.

Temos duas alternativas: ou questionamos nossos condicionamentos ou não. Ou aceitamos nossas versões fixas sobre a realidade, ou começamos a desafiá-las.

até aqui, o trecho do livro “The Pocket Pema Chodron“, por Pema Chodron.




Sabe qual o maior problema de ser orgulhoso?
achar que se é melhor do que se é...

Sabe qual o segundo maior problema de ser orgulhoso?
achar que se é pior do que realmente se é...

sabe qual o problema do orgulho morar aí?
Se humilhado, experimenta o amargor da vergonha;
Se ofendido, a salmoura da raiva;
Se algo ou alguém não corresponde à expectativa,
degusta o azedume da frustração.
E tudo para quê?

Sua autopresunção, disfarçada de amor-próprio
nada acresce, exceto a água podre da mágoa...
não acresce nada ao que alguém sempre foi, 
nem tira nada do que se é.
Pelo que  dizem ou lhe fazem,
se deprime, se irrita... ou se alegra e se empolga...
tanto faz!
Alguém torna-se "mais" ou torna-se "menos" pelo que lhe disseram ou mesmo pelo que lhe fizeram?

O que fica então?
Gigantesco desperdício de tempo, energia e consciência... 
consciência que ali ficou dormida.

silvio mmax.

Um comentário:

  1. Sábias palavras escritas neste pequeno trecho por Silvio Mmax.
    Concordo plenamente que o orgulho não nos leva a nada, nem a lugar algum. Talvez sim, nos retroceda, na caminhada da vida.

    Abraço!
    Glaucia de Paula

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