terça-feira, 20 de agosto de 2013

Inner Worlds, Outer Worlds - Part 1 - Akasha


“A real crise em nosso mundo não é a crise social, política ou econômica. É uma crise de consciência, uma incapacidade de experimentarmos diretamente nossa verdadeira natureza. Uma incapacidade de reconhecer essa natureza em todos e em todas as coisas.”
~ trecho de Inner Worlds Outer Worlds (2012)
Abaixo segue a primeira parte de Inner Worlds Outer Worlds,



Um documentário recém-lançado e intitulado “Mundos Internos, Mundos Externos” (Inner Worlds Outer Worlds), do canadense Daniel Schmidt, explora de maneira rica e visualmente atraente a conhecida sabedoria antiga – Védica e Hermética - que afirma que “Assim como no microcosmo, também no macrocosmo”.



Reunindo conhecimento atualizado como a descoberta recente do Bóson de Higgs, trazendo conhecimentos ancestrais como dos Vedas, do Budismo e da Kaballah, passando por insights de cientistas como Nikola Tesla (“estudou com Swami Vivekananda”, um conhecido yogue indiano) e do matemático Benoit Mandelbrot, além de citar de passagem Heráclito, Einstein, Goethe, Richard Feynman e Kierkegaard e buscando o cruzamento dessas fontes de conhecimento, “Mundos Internos Mundos Externos” também apresenta com riqueza visual os caminhos que a ciência e a sabedoria antiga percorrem para entender o universo, como os padrões de fractais (de Mandelbrot) e dos sons na matéria física como areia e água (de Chladni).

A primeira parte do documentário, que segue abaixo na íntegra e legendada em português, é chamada “Akasha“, uma palavra em sânscrito que pode ser traduzida como “éter” ou “espaço“, algo como um vácuo ou o “nada”, ou ainda, por aproximação, algo para o qual o Bóson de Higgs parece se aproximar. Mas, “como Einstein percebeu, o espaço vazio não é realmente vazio“. Com a voz prodigiosa da narração de Patrick Sweeney, essa parte do documentário traz cenas deslumbrantes como a sequência de fractais em movimento a partir do minuto 8:18 (um pouco antes há o buddhabrot) os efeitos da vibração e do som na água e na areia (Cymática), imagens do universo da Nasa e da Esa, animações com imagens de Buda e de laboratórios científicos, e também explorar o conceito ocidental de Logos, o conceito védico de Nada Brahma, as possibilidades das descobertas da meditação e, no fim, encerra com uma citação budista sobre o Dharma.

O diretor Daniel Schmidt também é músico e professor de meditação, e diz que fez o documentário para sintetizar e divulgar o que estava começando a enxergar com a própria pra’tica. “Conforme foi percebendo por insights meditativos, Daniel viu que as mesmas realizações já tinham sido descobertas por tradições espirituais ao redor do mundo e que todas as tradições compartilhavam um mesmo ponto místico em comum”, informa o site do documentário.
“Assim como acima, abaixo.”
~ Hermes Trismegistus, na Tábua de Esmeralda



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