domingo, 22 de dezembro de 2013

Você não gosta do lado sombrio de si mesmo

A não ser que você já tenha nascido como um iluminado (e neste caso, não estaria lendo esse blog ...rs...rs), as chances de você não gostar ou não ter gostado da maioria dos aspectos de sua sombra são de praticamente cem por cento. 

O trabalho de conhecer e aceitar e crescer com o próprio lado sombrio é geralmente uma consequência do trabalho detalhado e profundo sobre si mesmo, seja em terapia, em meditação, em outras práticas, ou tudo isso junto. 

Aqui, de novo, aparece nossa cultura que não vê valor em encarar e aceitar algo “ruim”, “negativo”, traços de fraqueza ou maldade ou de escuridão... 
É a sombra, como definiu Carl G Jung.
“A sombra é o lado da sua personalidade que você não quer que os outros vejam. Representa suas deficiências, suas falhas, suas motivações egoístas. A maioria de nós evita isso antes que qualquer um possa ver. Mas há uma coisa: a parte de você que é a mais escura tem a maior quantidade de coisas para lhe ensinar sobre seu propósito. Se descobrir seu propósito é realmente sobre autoconhecimento, sua escuridão lhe mostra onde você mais precisa crescer. Mais importante ainda, mostra de quem você mais precisa aprender. É das pessoas que você menos gosta que você tem mais a aprender sobre si mesmo. Mas a maioria ignora o lado sombrio. Em vez disso, você busca relacionamentos confortáveis que reforcem as imagens gastas e obsoletas de si mesmo.” (Shelley Prevost)







Você ignora a mente inconsciente



“No livro “The Social Animal”, David Brooks fala sobre o preconceito de nossa cultura que diz que “a mente consciente escreve a autobiografia da nossa espécie”. Assim como Brooks, acredito que nossa cultura tem um relativo desdém pela mente inconsciente e tudo que ela representa – emoções, intuição, impulsos e sensibilidades. Para descobrir nosso propósito, temos que estar confortáveis com nossa mente não-lógica. Você deve se acostumar em não ter as respostas. Você deve tolerar a ambiguidade e aceitar as lutas. Deve se permitir sentir – profundamente sentir. Planejar intelectualmente seu caminho em direção a uma vida com propósito não funcionará nunca. Mas isso é pedir demais para a maioria das pessoas. Elas vão negar, despistar, ridicularizar ou simplesmente ignorar. E essa é a razão pela qual a maioria de nós viverá sem saber qual o verdadeiro propósito.” (Shelley Prevost)
Parece lógico e sensato que deveríamos ter o controle de tudo (ou da maioria das coisas) e estarmos plenamente conscientes de todos os nossos passos e não sofrermos com fraquezas, nem obstáculos. Mas a vida simplesmente não é assim. 
“Há muito mais coisa entre o céu e a Terra, Horácio, do que imagina vossa vã filosofia”, já dizia Shakespeare. E a mesma coisa vale nosso universo interior. 
O ser humano é uma manifestação da forças e energias múltiplas, dinâmicas e inteligentes, e reconhecer isso é apenas um dos passos no caminho do autoconhecimento e do próprio propósito. Não é a toa que várias técnicas terapêuticas levam em conta todo esse compêndio que a vida humana expressa, e é assim que buscam entender e curar e integrar o ser em si mesmo.



fonte:
http://dharmalog.com/2013/12/12/5-razoes-que-impedem-pessoas-de-descobrirem-sentido-maior-na-vida/

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