sexta-feira, 21 de março de 2014

O alto preço do materialismo e da alienação

Assista a esse interessante vídeo e reflita um pouco



Abaixo segue outro filme-documentário ("A Servidão Moderna" -em HD)

Uma severa crítica às produções culturais contemporâneas, à cultura de massa, à indústria cultural e de modo geral, ao modo de vida ocidental, que alguns intelectuais denominam "pós-modernidade"... 
A partir da análise de distintos sistemas alienantes nos quais os humanóides vivem conectados e submetidos atualmente, o filme traça um retrato triste do modo de vida medíocre e patológico no qual mergulhou o hominídio super-civilizado destes tempos .


sonhos e realidade: conexões da consciência

Trataremos aqui de um tipo de yoga tibetano que aborda a questão da consciência nos sonhos.

Se nos perdemos todas as noites, que chance temos de estar conscientes quando a morte chegar?“. 

“Os sonhos são um ponto de encontro entre o divino e o humano, entre a vida e a morte, o mundo humano e o mundo espiritual, o mundo conhecido e o desconhecido, e todas essas possibilidades estão no sonho. (…) Os sonhos que você tem tido nos últimos 10 ou 15 anos, de maneira consistente e recorrente, por exemplo, de alguma maneira estão lhe dando mensagens muito precisas e consistentes, mas você não tem sido capaz de ouvi-las. Por isso, a mensagem está sendo dada de maneira contínua. As pessoas me perguntam: ‘Mestre, estou tendo sonhos recorrentes, porque?’, e eu lhes falo ‘porque estás sendo um mau ouvidor’. Os sonhos estão basicamente tentando lhe dizer algo. Lhe ensinar algo, guiá-lo. Mas você não escuta, não leva a sério. Como consequências disso, isso pode ter impacto em sua vida. E é isso que quero que as pessoas façam neste fim-de-semana: olhem seus sonhos.”
~ Tenzin Wangyal Rinpoche, em Ensinamento do Yoga dos Sonhos (México, 2013)
Seguem dois vídeos:

domingo, 16 de março de 2014

quando meditar?

“Quando sua mente está mais desequilibrada é que você mais precisa meditar” 

(Alan Wallace)

 

Abaixo segue um conjunto sucinto de instruções para a prática da meditação shamatha, um dos tipos de meditação destinada ao apaziguamento da mente (geralmente através da atenção na respiração).
A entrevista trata da importância de 'meditar' quando estamos vivenciando desequilíbrio ou confusão em nossas mentes.
A apresentação é feita por Alan Wallace*, que traz uma abordagem sempre muito clara e detalhada sobre o contato e o trabalho sobre a mente. 
Na essência da mensagem, a importância de meditar quando mais a mente precisa, ou seja, no desequilíbrio.

Segue abaixo o trecho das instruções, com agradecimentos ao professor Alan Wallace* e à Jeanne Pilli**.


Alan Wallace traz sempre uma abordagem bastante clara e detalhada sobre o trabalho que deve ser fazer com a mente.


quarta-feira, 12 de março de 2014

Como “aceitar” a insanidade do mundo?



Segue abaixo um interessantíssimo artigo de Jeff Foster, traduzido por Nando Pereira, abordando a questão de 'como' lidamos psicologicamente com as 'informações' que nos chegam como 'bombas', por meio das mídias... Como elas nos afetam e como, a partir disso, afetamos  as pessoas que estão ao nosso redor?

O artigo contém uma série importante de perguntas, de questionamentos que devemos nos fazer... questões que dizem respeito a todo ser humano em geral e que funciona como um bom exame de consciência cidadã.

 

 

Como podemos “aceitar” o sofrimento e a insanidade do mundo? 

Que vida terão as crianças? 

 

Uma visão por Jeff Foster

O autor britânico Jeff Foster (de “Life Without a Centre” e “The Deepest Acceptance”) pediu para divulgar esse importante artigo sobre “Como Podemos Aceitar o Sofrimento do Mundo” (Keep Your Eyes On The Prize, How Can We ‘Accept’ The World’s Suffering?), originalmente publicado em maio de 2013, e agora traduzido para o português.

No texto, dois pontos merecem destaque:
1) uma tomada de consciência da influência desorientadora da mídia. O 'privilégio' de receber notícias em nossas casas virou uma exposição diária ao medo e a uma visão pessimista da humanidade e do mundo.
Saber lidar com esse mundo passa, então, fundamentalmente, por perceber que essa noção de mundo talvez seja primordialmente a composição dos meios que propagam uma realidade intoxicada de lados, de “nós contra eles”, essencialmente ruim e focado no que está decadente como se fosse o predominante ou o principal.
2) a reflexão de como ensinamos nossos filhos ao reagir nós mesmos a esse mundo. Quando “embarcamos” nesse noticiário e saímos a criticar a loucura do mundo, emitindo todo tipo de julgamentos sobre bem e mal, nós mesmos passando a adotar éticas questionáveis e a transmitir táticas de sobrevivência que estão de acordo com a manutenção dessa mesma noção de mundo.
É um texto sobre o qual vale a pena refletir:

segunda-feira, 10 de março de 2014

o drama de Belo Monte

Muitos (alunos) me perguntam o que acho de Belo Monte... evidentemente, esperam a opinião de um antropólogo... mas pouco posso dizer... não estou lá, vivendo na pele o drama de quem nunca foi respeitado pelo Poder Público, mas que agora é obrigado a abandonar tudo que construiu ou herdou, por conta de um 'interesse nacional e estratégico': a produção de "energia para o progresso". Antigamente, muitos se encantavam com o som deste mantran quase mágico: "PROGRESSO". Bastava pronunciá-lo e, tal qual o famoso "abra-ka-dabra", as portas se abriam e a maioria das mentes mais sensatas aderiam... 
hoje, o encanto da mágica começa a se quebrar; o 'progresso' (entenda-se, acesso a bens e serviços, poder de consumo), se é que chegou, chegou para bem poucos brasileiros. É agora que, a exemplo das ideologias e utopias socialistas, a ideologia do progresso capitalista a qualquer custo, igualmente começa a esfarelar-se... 
Tampouco sinto na pele (mas posso supor) a difícil tarefa dos gestores políticos de conciliar os inumeráveis interesses políticos de inúmeros grupos, além dos interesses públicos (ou nem tão públicos assim), dos interesses nacionais (ou nem tão nacionais assim), dos 'lobbies', das comunidades indígenas e assim por diante... bom: o fato é que nunca fui otimista em relação ao desfecho de Belo Monte... 
Então, o que dizer para meus alunos?
quando temos um povo que não sabe o que fazer quando precisa resolver os problemas mais simples do seu bairro, da sua comunidade ou cidade, eu fico imaginando o que conseguiremos diante dos poderosos interesses envolvendo Belo Monte e tantas terras indígenas etc...  é!!! são terras indígenas!!! é sempre bom lembrar que estamos vivendo em solo indígena, quase todos os brasileiros. Então, o que fazer?

Silvio MMax. 


 

Belo Monte em 2013: o início da descida da montanha-russa

Publicado em. em Artigos
Por Rodolfo Salm*
Quem já andou de montanha russa, especialmente nos primeiros carros do trem, sabe como é aquela sensação do começo da descida, quando você já está indo ladeira abaixo, mas lentamente, pois os últimos carros subindo ainda freiam a composição. A antecipação da emoção que virá em breve já dá o frio na barriga. Acho que essa sensação resume bem a situação de Belo Monte em 2013. Mas pelo lado negativo, infelizmente.

A subida precedente vem de longe. Vem de todas as tentativas já frustradas de se construir essa barragem, desde o fim dos anos 1980, ao longo das quais se derrubou muita floresta por conta da expectativa da hidrelétrica. Por isso que é enganadora a comparação do Sr. Francisco Oliveira, diretor do Departamento de Combate ao Desmatamento do Ministério Ambiente, de que em um raio de 50 quilômetros de Belo Monte o desmatamento passou de 380 km², em 2011, para 41 km² em 2013, para tentar nos fazer crer que não há uma relação direta entre os desmatamentos e as hidrelétricas na Amazônia. 

não faça se não quiser...

não faça se não quiser... mas se for fazer, faça bem feito!


o vídeo a seguir traz duas narrativas que nos convidam à reflexão sobre nossa trajetória de vida. Elas retratam de forma alegórica o que comumente ocorre na vida de aproximadamente todas as pessoas. 
Se você é uma exceção à lei de causa e efeito, então esses "contos fictícios" não dirão nada para você.





sábado, 8 de março de 2014

Austrália pede perdão aos aborígenes



Austrália pede perdão aos aborígenes por injustiças da colonização branca
Da France Presse 

CANBERRA, 13 Fev 2008 (AFP) - O primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd, fez nesta quarta-feira um histórico pedido de perdão aos aborígenes pelas injustiças cometidas durante dois séculos de colonização branca e afirmou que queria deste modo "apagar uma grande mancha da alma da nação".
O pedido de desculpas representa um momento decisivo na turbulenta história das relações raciais na Austrália. As redes de televisão o exibiram ao vivo e milhares de pessoas se reuniram diante de telões gigantes nas principais cidades para acompanhar o acontecimento.
"Pedimos perdão pelas leis e as políticas dos sucessivos parlamentos e governos que infligiram humilhação profunda, sofrimento e perdas a nossos compatriotas australianos", disse Rudd no Parlamento.
As galerias públicas do Parlamento estavam lotadas de cidadãos que queriam presenciar o gesto de reconciliação, e cerca de 3.000 pessoas assistiram ao ato em telões instalados nos jardins em frente ao edifício.

quinta-feira, 6 de março de 2014

a relevância do autêntico relaxamento

O autor do texto abaixo faz uma análise profunda do papel do relaxamento na experiência da felicidade (êxtase) e do sofrimento (tensão). 
Uma importante dica sobre a técnica do relaxamento: começar pela "extremidade", ou seja, pelo corpo, para só após chegar a tirar a tensão da mente e, por fim, do coração, quando então será possível atingir o relaxamento profundo do próprio ser.
Outro ponto tratado no texto é a relação entre tensão e o medo e a culpa... vivemos esmagados por um monstruoso passado e por um fantasmagórico futuro... nesse contexto, céu e inferno são vivenciados, segundo o autor, como realidades psíquicas no momento presente. Então, temer o inferno ou cobiçar o céu no momento presente é um erro, gera tensão e, consequentemente, sofrimento desnecessário, pois o único que temos, o único que nos pertence de fato é o presente.

silvio mmax




Pergunta a Osho:

“Sinto muito estresse e tensão. Como posso relaxar mais?”

Comece relaxando a partir da circunferência - é aí que estamos, e só podemos começar de onde estamos. Relaxe a circunferência do seu ser - relaxe o corpo, o comportamento, as atitudes. Caminhe de modo relaxado, coma de modo relaxado, ouça de modo relaxado. Diminua o ritmo de todo o processo. Não tenha pressa, não se afobe. Viva como se toda a eternidade estivesse à sua disposição - na verdade, está à sua disposição.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Encontros e Desencontros: O Povo Brasileiro, de Darcy Ribeiro

DARCY RIBEIRO E O SEU "POVO BRASILEIRO"




 

O Povo Brasileiro é o nome de uma conhecida obra do antropólogo Darcy Ribeiro, lançada em 1995, abordando a história da formação do povo brasileiro, sua origem mestiça e a singularidade do sincretismo cultural que dela resultou.

Com imagens captadas em todo o Brasil, material de arquivo raro e depoimentos, a série é um programa indispensável para educadores, estudantes e todos os interessados em conhecer um pouco mais sobre nossa própria cultura, sobre os processos de formação de nosso povo e de nossa recém-nascida Nação.

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O antropólogo Darcy Ribeiro (1913-1997) foi um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX. Esse DVD traz 10 programas componentes da elogiada série baseada na obra central de Darcy: O Povo Brasileiro, em que o autor responde à questão "quem são os brasileiros?", investigando a formação do nosso povo.
Co-produzida pela TV Cultura, a GNT e a Fundar, a série conta com a participação de Chico Buarque, Tom Zé, Antônio Cândido, Aziz Ab´Saber, Paulo Vanzolini, Gilberto Gil, Hermano Vianna, entre outras personalidades.


fonte:
www.tvcultura.com.br
 

segunda-feira, 3 de março de 2014

o segredo da transformação



Procure ter uma compreensão um pouquinho maior de todos os seus sentimentos e emoções — eles têm um certo lugar na harmonia total do seu ser. Mas estamos quase cegos para as nossas potencialidades, dimensões.

Fique um pouco mais alerta com relação a tudo.

Desde o início, temos de lembrar que estamos em busca de um lugar, de um espaço, onde nada se eleva — nem poeira, nem fumaça; onde tudo é puro e limpo, absolutamente limpo, é só amplidão. Desde o início, temos de ter uma idéia clara do que estamos procurando.

A atenção consciente é necessária; por meio dela a transformação acontece espontaneamente. Se você tomar consciência da sua raiva, a compreensão acontece. Basta que você observe, sem nenhum julgamento, sem dizer que aquilo é bom ou ruim, só observe o seu céu interior.

Cai um raio, a raiva, o seu sangue ferve, todo o sistema nervoso se agita e estremece, e você sente um tremor no corpo inteiro — é um momento de beleza porque, quando a energia está em movimento, você pode observá-la com facilidade; quando ela não se movimenta, isso não é possível.

Feche os olhos e medite a respeito. Não lute, só olhe o que está acontecendo — todo o céu cheio de eletricidade, com tantos raios, com tanta beleza — deite-se simplesmente no chão, olhe para o céu e observe.

Então faça o mesmo interiormente. As nuvens se acumulam, porque sem nuvens não pode haver raios — nuvens negras, pensamentos. Alguém insultou você, alguém riu de você, alguém disse isso e aquilo... muitas nuvens, negras, no céu interior e muitos relâmpagos. Observe! É uma cena belíssima — terrível também, porque você não a compreende.

Ela é misteriosa e, se você não compreende o mistério, ele fica terrível, você tem medo dele. Sempre que um mistério é compreendido, ele se torna uma graça, uma dádiva, porque você passa a ter as chaves — e com as chaves você é o amo.

Você não controla o mistério, você só se torna o amo quando está consciente. E quanto mais consciente, mais fundo você mergulha, porque a consciência é um mergulho interior, ela sempre se volta para dentro: quanto mais consciente, mais para dentro; se você está perfeitamente consciente, está perfeitamente dentro; quanto menos consciente, mais fora você está; inconsciente — você está totalmente fora, está fora de casa, perambulando por aí.

Osho, em "Emoções: Liberte-se da Raiva, do Ciúme, da Inveja e do Medo"

domingo, 2 de março de 2014

Adote um marginal

27/02/14 - Tribuna do Leitor - JORNAL DA CIDADE

Adote um marginal? Já adotei!



Nos presídios federais um preso custa aproximadamente R$ 40 mil/ ano; nas universidades federais cada aluno custa, em média, apenas R$ 15 mil/ano. Nos estados o preso custa, em média, R$ 22 mil/ano; a média de investimento em alunos das redes estaduais é de apenas R$ 2,3 mil/ano. Como os dados são de 2010, pode ser que já tenham inflacionado. Ademais, não podemos esquecer que o montante gasto com cada marginal é bem maior, pois não foi considerado o custo do Poder Judiciário que o condena, do Ministério Público que o denuncia, nem o da Polícia que o investiga e prende.

sábado, 1 de março de 2014

A Magia do Rodeio!

Rodeio, a crueldade revelada

Publicado . em Animais
 

Nós do V.I.D.A. (Veículo de Intervenção pelo Direito Animal) fiscalizamos os rodeios de Assis SP e Tarumã SP. Com ajuda da Promotoria de Justiça, através de um oficio, tivemos acesso livre a todo recinto dos rodeios para fiscalização de ambos eventos.
A fiscalização se deu por meio de fotos e vídeos que foram protocoladas, juntamente com os relatórios, pela Promotoria Pública e ajuizadas.
Como esperado, encontramos inúmeros tipos de maus tratos, inclusive a utilização do condutor elétrico.
Os maus tratos praticados contra os animais foram praticamente os mesmos em todos os dias de evento: "utilização do sedém, pau para condução do animal, esporas, corda americana, falta de água e comida para os animais, exposição ao barulho excessivo das caixas de som e luzes, fogos de artifício próximos aos animais, feridas e escoriações nos mesmos, excrementos nos animais devido ao pânico e estresse, tapas e chutes na condução dos animais e longo período de presença do animal no brete." (Trecho retirado dos relatórios de irregularidades e maus tratos com os animais durante os rodeios).
OBS: Os voluntários responsáveis pelas ações ressaltaram que, em momento algum, tentaram impedir qualquer tipo de entretenimento, evento cultural, ou festa. A motivação para iniciarem as ações públicas é garantir o bem estar animal assegurado por lei. A situação em que os animais se encontraram e foram tratados nos rodeios acima citados é adversa àquelas previstas na Constituição.
Veja o Vídeo


Para mais informações, visite o blog www.coletivovida.blogspot.com
FONTE: http://www.portaldomeioambiente.org.br/noticias/animais/6337-rodeio-a-crueldade-revelada