quinta-feira, 22 de maio de 2014

de fato, conhecemos a nós mesmos?

“A maioria de nós, na maior parte do tempo, está contente em cegamente patinar sobre o gelo fino, tomando a vida como certa. Escolhemos padrões ou estratégias de comportamento para tentar controlar nosso mundo – em parte, para nos ajudar a evitar o tremor de ansiedade em nosso âmago. Todos nós temos estratégias com as quais temos familiaridade, como por exemplo, nos esforçar mais ou procurar diversões. Usamo-las para patinar pela vida, esperando evitar ter que sentir medos que não queremos enfrentar – como os medos da perda de controle, do fracasso, de não ter valor, de ficar sozinho, e daí por diante. Raramente questionamos nossas estratégias; geralmente apenas as seguimos cegamente. Mas ao segui-las, nós nos limitamos e definimos nossas fronteiras... E nossa vida se estreita para um senso de vaga insatisfação.

Temos que partir da premissa que realmente não nos conhecemos muito bem. Conhecer a nós mesmos envolve esclarecer todas as maneiras pelas quais somos controlados pela nossa mente auto-centrada. Isso significa que temos que descobrir nossas identidades e crenças mais básicas, observar nossas estratégias típicas de comportamento e talvez, mais importante de tudo, nos familiarizar com nossos medos.”

~ Ezra Bayda, em “The Authentic Life: Zen Wisdom for Living Free from Complacency and Fear


fonte:
http://dharmalog.com/2014/03/25/auto-conhecimento-enganos-medos-mente-ezra-bayda/

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