domingo, 31 de agosto de 2014

Depeche Mode: Revelação

Insight
This is an insight
into my life
this is a strange flight
I'm taking
my true will
carries me along

This is a soul dance
embracing me
this is the first chance
to put things right
moving on
guided by the light

A Princesa Isabel e a abolição da escravatura no Brasil

- Princesa Isabel

Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon, nasceu no Rio de Janeiro, aos 29 de julho de 1846. Foi a terceira chefe de Estado e chefe de governo brasileira após sua avó Leopoldina e sua trisavó Maria I

Ao longo do século XIX somente nove mulheres estiveram à frente do governo de seus países. Uma dessas mulheres foi a Princesa Isabel, filha do Imperador D. Pedro II, herdeira do trono brasileiro. Ela o substituiu três vezes como chefe de Estado, na condição de Princesa Regente. 
Seu ato mais importante foi a assinatura da Lei Áurea, que libertou os escravos, em 13 de maio de 1888. Por isso, ela é lembrada na história brasileira como "A Redentora".
A Abolição também precipitou a "proclamação da República", que não hesitou em banir a Família Real. A princesa morreu no exílio, em 1921, sem nunca mais ter retornado em vida ao Brasil.





No dia da assinatura da Lei Áurea, o Barão de Cotegipe, favorável à escravidão e adversário político da Princesa Isabel, após cumprimentá-la, disse-lhe:

"Vossa Alteza libertou a raça, mas perdeu o trono".
Ao que a Princesa respondeu: 
"mil tronos eu tivesse, mil tronos eu perderia para libertar os escravos do Brasil".

o que importa mais? DNA ou influência ambiental?

A notícia abaixo nos faz refletir sobre a relatividade do 'fator genético' na determinação de que tipo de corpo físico teremos, principalmente quando comparado ao nível de influência/condicionamento proporcionado pelas meras 'condições ambientais' a que esse corpo físico está sendo submetido.

O 'DNA' é em geral considerado 'imutável' e determinante daquilo que somos, tanto física quanto psicologicamente. Abaixo vemos mais um exemplo de como essa crença é equivocada .

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Fast-food prejudica o DNA do homem

Foto: RIA Novosti
Publicado .

A revista britânica Nutrition Journal informa que o abuso de alimento nocivo, como, por exemplo, os hambúrgueres, pizza, sorvete de creme de nata e outro fast-food ameaça não somente com a obesidade, mas também pode prejudicar o DNA da pessoa.

O organismo pode obter “cicatrizes” tão profundas, que estas mudanças serão transmitidas à geração seguinte juntamente com a propensão invencível de consumir o fast-food.

Os especialistas do Instituto Nacional de Alergia e de Doenças Infecciosas no estado de Maryland reputam que o organismo humano é um sistema ecológico miniaturado e que tudo que afeta o equilíbrio de bactérias, existentes no organismo, pode exercer também uma influência irreversível sobre a saúde. Por exemplo, o consumo regular do fast-food mina o sistema imunogênico, aumenta o risco de contração de doenças infecciosas, de reações alérgicas, de infecções e do câncer.
Estas mudanças nocivas no sistema imunogênico transmitem-se a descendentes que “pagam” a alimentação incorreta dos seus pais.
“É especialmente nociva a dieta ocidental com abundância de pratos gordurosos e farinhentos. Precisamente a sua difusão é responsável pelo aumento brusco da incidência de doenças autoimunes nos países em que anteriormente este índice era bastante baixo. O número de doentes aumenta substancialmente em toda parte, aonde os EUA vêm com os seus fast-foods”, afirma o autor da pesquisa Ian Myles.

Fonte: Voz da Rússia.
http://www.portaldomeioambiente.org.br/saude/8976-fast-food-prejudica-o-dna-do-homem

quando o destino estiver em suas mãos... Gláucia de Paula

"Há certos momentos em sua vida nos quais você tem a caneta em suas mãos para escrever seu destino. A página do livro de sua vida está em branco e você tem, por alguns instantes, diante de você, a oportunidade de redirecionar o rumo de sua vida. Uma vez escrito, escolhida está a direção; uma vez feita a escolha, resta assumir as consequências inevitáveis que se seguirão."

(Gláucia de Paula)





sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Nelson Mandela: Ninguém nasce odiando


Ninguém nasce odiando outra pessoa por causa da cor da pele, origem ou religião dela. As pessoas certamente aprendem a odiar. E se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, já que o amor surge de forma mais natural no coração das pessoas que seu oposto.  (...)

(...) O que realmente conta na vida não é apenas o fato de termos vivido; é a diferença que fizemos nas vidas dos outros que determina importância da nossa própria vida. (...)

(...) A educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo.

(Nelson Mandela)


Abaixo, dois documentários muito interessantes sobre a vida de Mandela:

Nelson Mandela - O homem por de trás da lenda.


https://www.youtube.com/watch?v=SzY8EnTakvw


 

 

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Por que escolhemos ser infelizes?



Esse é um dos mais complexos problemas humanos. Precisa ser examinado a fundo e não é algo teórico, mas algo que lhe diz respeito. É assim que todos têm agido - sempre escolhendo o caminho
errado, escolhendo ficar tristes, deprimidos, infelizes. Devem existir razões profundas para isso, e de fato existem.

A primeira razão diz respeito ao modo como os seres humanos são criados. Se você for infeliz, irá ganhar alguma coisa com isso. Se for feliz, perderá.

Desde o início, uma criança atenta percebe essa diferença. Sempre que está infeliz, todos são compreensivos com ela e ela ganha essa compreensão. Todos tentam demonstrar afeto e a criança recebe amor. Mais do que isso, sempre que fica infeliz todo mundo é simpático e ela recebe atenção. A atenção funciona como alimento para o ego, como um estimulante alcoólico. A atenção lhe dá energia, você sente que é alguém. Por isso tanta necessidade, tanto desejo de obter atenção.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O tempo voa...


Tempus fugit

"o tempo foge", 
as Geórgicas do poeta romano Virgílio que o digam: 
(...) Sed fugit interea fugit irreparabile tempus...
(mas ele foge: irreversivelmente o tempo foge).
E se hoje fosse seu último dia? suas parcas horas?
que vida levaria hoje?
deste mundo alucinante e alucinado, o que ajuntaria e levaria?
Que inúteis ou belas obras faria?
quais ideias ou sentimentos escolheria?
quem seria sua companhia?
Em seus instantes breves e últimos, 
com quais pensamentos se ocuparia?

que valor daria aos seus minutos?
que palavras escolheria? para quem as diria?
que lugares visitaria? que pessoas presentearia?
que tolices ousaria? quais evitaria?
trabalharia? compraria alguma perfumaria?
como gastaria seu último dia?
suas últimas horas seriam repletas ou vazias?
de quê as adornaria? 
de desculpas e lamúrias as preencheria?
ou de alegria exultaria? 
de que hábitos e rituais se lembraria?
músicas ouviria ou tocaria?
a algum telejornal assistiria?
comeria ou brincaria?
ou ainda só esperaria?

silvio m.max.

covenant- call the ships to port

Call The Ships To Port

a billion words ago
the sailors disappeared
a story for the children
to rock them back to sleep

a million burning books
like torches in our hands
a fabric of ideals
to decorate our homes

Raiva e tristeza: duas faces da mesma moeda

  março de 2014

Normalmente, a raiva não é ruim. Normalmente, ela faz parte da vida natural; ela surge e vai embora. Mas, se você a reprime, então ela se torna um problema. Você começa a acumulá-la. Ela deixa simplesmente de surgir e ir embora; torna-se o seu próprio ser.
Não é que às vezes você fique com raiva; você vive com raiva, vive em fúria, só à espera de alguém que o provoque.
Basta uma leve provocação e você se inflama e faz coisas das quais mais tarde diz, “Eu estava fora de mim”.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Despertou? Permaneça acordado...

Você conhece as reflexões, vídeos e textos de Flavio Siqueira? 
Se não conhece, vale a pena conferir!! Excelentes reflexões, ótimas dicas, 'insights' fantásticos para qualquer um que esteja buscando o autoconhecimento, que esteja se questionando sobre o sentido da sua vida e de tudo que tem feito em seu dia a dia.
Abaixo, uma amostra da qualidade das suas reflexões. Aproveite para ler com calma:


Permaneça acordado!



A semana útil está começando. Tiramos a roupa do fim de semana, a mente relaxada, a falta de pressa, o descanso e nos armamos para a guerra diária das cobranças, da responsabilidade, da "vida real".

Saímos da cama, de casa, vamos para as ruas respondendo condicionamentos, guerreiros, robôs, cumpridores de papeis preestabelecidos: o motorista, o profissional, o chefe, o empregado, o pai provedor, a mãe profissional, o filho estudante e assim, todos a postos, tudo certo, tudo no lugar, nos posicionamos para o que "der e vier".

Tudo caminha como sempre caminhou, todos fazendo o que sempre fizeram, mas, a ideia desse lembrete é dizer que não precisa ser assim.

Preste atenção: Repare que tudo a sua volta permanece no mesmo lugar. Quando estiver na rua, as carrancas, congestionamentos, pressa, cegueira de quem anda e não vê, quem cruza pelo outro e nem percebe, tudo como sempre, todos cumprindo seus papeis, sentindo o que sempre sentiram, pensando o que são programados para pensar, no entanto, não precisa ser assim com você.

a vida: sem ensaios

Embora a cada momento tenhamos que medir os limites das situações, não há regras claras, esse é o desafio da vida: viver sem ensaio.
(Rev. Meihō Genshō)

domingo, 24 de agosto de 2014

Estado, Cidadania e Controle Social



Estado, Cidadania e Controle Social

Refletir sobre a origem, a legitimidade e a função do Estado é fundamental para o cidadão que vive em qualquer regime político, ainda mais se ele viver em uma democracia. Afinal, enquanto cidadão, cada um de nós brasileiros é compulsoriamente convocado a eleger representantes políticos (do vereador ao presidente), a pagar tributos (e não poucos) e, de modo geral, a arcar com o ônus gerado por um número gigantesco de leis, que só aumentam diariamente...

Mas, por que é mesmo que fazemos tudo isso? 

É de fato necessário participarmos da vida política de nossa cidade ou país?

É realmente importante ou imprescindível pagar tributos e cumprir as leis?

Por que não podemos simplesmente nos omitir da política? Afinal, se vivemos em uma democracia, não deveríamos ter o direito de fazer o que queremos?

Por que simplesmente não posso desobedecer àquelas leis que entendo serem prejudiciais ou desinteressantes para mim?

Por que não posso sonegar impostos, já que o Estado é geralmente corrupto e péssimo prestador de serviços? 

Por que não podemos simplesmente abrir mão do Estado e voltar às formas primordiais de vida social? O Estado é realmente imprescindível? 
Não seríamos mais felizes e livres sem o Estado, como creem os anarquistas? 
As pessoas seriam realmente capazes de viver felizes em comunidades autogovernadas, sem hierarquia e autoridades, sem propriedade privada e sem a exploração do trabalho? 

o contato com os outros

a relevância do contato com as outras pessoas para o autoconhecimento

Podemos pensar que o melhor ambiente para se atingir a felicidade e a iluminação seja um local onde não tenhamos perturbações... um 'local', onde não haja sons desagradáveis, nem pessoas irritantes. 
Pensamos logo em um lugar para 'refúgio', um lugar onde prevaleça a 'harmonia', onde as pessoas se respeitem e nos respeitem. 
Mas no mundo em que vivemos, os locais que abrigam as agremiações, escolas, religiões e demais associações de pessoais são compostas de pessoas. E as pessoas estão cheias de egos e defeitos. 
Por conta disso, eventualmente haverá atrito. A vida em comunidade (seja ela um clube, uma escola de autoconhecimento ou um partido político), funciona como um pilão de arroz, como dizem os monges zen budistas: "batemos no arroz e porque um se arrasta no outro, perde a casca". Todos sofrem com atritos; isso deveria servir para perdemos nossa casca e nos tornar cada vez mais puros. 

sábado, 23 de agosto de 2014

Bullet - Covenant -

 

Bullet

Time is like a bullet from behind
I run for cover just like you
Time is like a liquid in my hands
I swim for dry land just like you

Time is like a blanket on my face
I try to be here just like you
Time is just a fiction of our minds
I will survive and so will you

We are the only ones right now that are celebrating
And we are joining hands right now
We are the only ones right now that are suffocating
We are the dying ones right now

Patch Adams no programa Roda Viva - TV Cultura




Patch Adams no Roda Viva

5/11/2007


Fundador do Instituto Gesundheit, nos Estados Unidos, hospital filantrópico onde se pratica medicina gratuita com alegria e compaixão, Adams se considera um ativista político




Cunha Jr.: Boa noite! Ele vem mostrando ao mundo que rir é mesmo o melhor remédio, ainda mais quando se trata de curar um doente. Mágoas e tristezas têm relação direta com doenças, ao mesmo tempo que humor e alegria estão diretamente ligados ao bem estar. Nosso convidado de hoje é um médico que sabe tanto disso que recorreu ao nariz de palhaço e aos cabelos coloridos para alegrar e diminuir o sofrimento de pessoas doentes. No centro do Roda Viva, Patch Adams, o médico americano que há mais de trinta anos vem transformando quarto de hospital em picadeiro. Você vê a entrevista em instantes.

[intervalo]


Cunha Jr.: Humor, compaixão, alegria e esperança. Sentimentos que um médico raramente consegue levar a um paciente, além dos remédios. Patch Adams, ao juntar duas habilidades - a de médico e a de palhaço - criou uma terapia voltada para a cura através do riso ou, ao menos, para diminuir o sofrimento de pessoas que estão doentes. A idéia inspirou outros profissionais no mundo e foi tema de um filme que fez muita gente rir e também se comover.

[Comentarista]: Patch Adams, o amor é contagioso. O filme de 1998 [direção de Tom Shadyac e roteiro de Steve Oedekerk, baseado no livro de Hunter "Patch" Doherty Adams e Maureen Mylander, Gesundheit: good health is a laughing matter], com Robin Williams no papel principal, é baseado na história pessoal de Hunter Adams, um americano que, ao entrar em depressão aos 40 anos de idade, internou-se por conta própria numa clínica psiquiátrica. Ganhou de um dos internos o apelido de Patch, que acabou adotando como nome principal. Considerando que seus problemas eram pequenos comparados aos dos demais internos, Patch Adams deixou a clínica psiquiátrica. Dois anos depois decidiu estudar medicina e, já na faculdade, chamou a atenção para seu estilo brincalhão e irreverente. Com alegria e criatividade, aproximou-se de enfermeiros e pacientes, procurando mostrar que compaixão, envolvimento, empatia e humor tinham tanta importância no tratamento de doentes quanto remédios e tecnologias novas. Alvo de críticas, idealista e um dos melhores alunos da turma, Patch Adams contagiou colegas com a premissa de que o médico deve melhorar a qualidade de vida do paciente e não apenas adiar a morte. Depois de formado, em 1971, montou, nos Estados Unidos, sua sonhada clínica, o Instituto Gesundheit, que significa saúde, em alemão, e atende pacientes de graça. A clínica se tornou referência para milhares de profissionais interessados no trabalho de Patch Adams, e influenciou o surgimento de vários grupos no mundo. No Brasil, existem várias entidades que, de maneiras diferentes, ajudam no trabalho de recuperação de doentes. Entre os mais conhecidos estão os Doutores da Alegria: artistas, profissionais especializados em artes circenses e também treinados em procedimentos hospitalares trabalham em duplas levando alegria e diversão a crianças hospitalizadas. Outro grupo é a Associação Viva e Deixe Viver, formada por voluntários que se dedicam a contar histórias para crianças e adolescentes internados em hospitais. Longe dos centros urbanos, outro grupo, Projeto Saúde e Alegria, leva atendimento médico, educação e cultura e ajuda a implantar projetos sociais em 143 comunidades ribeirinhas da região amazônica. Atenção, amor, esperança, generosidade são sentimentos que permeiam esses trabalhos e formam a base da medicina mais humana que Patch Adams divulga através de suas viagens pelo mundo. Uma delas, patrocinada pela prefeitura de Roma, teve caráter de missão humanitária. Patch Adams e um grupo de médicos e palhaços italianos foram até o Afeganistão, país envolvido em guerras e conflitos que fizeram muitas vítimas entre a população civil, especialmente entre as crianças. 


para continuar lendo a entrevista, clique abaixo:   ↓↓


Uma Luta antropológica: Morro dos Cavalos

manifestação de repúdio contra edward luz, o difamador inimigo dos povos indígenas

Manifestação de repúdio à série de reportagens intitulada “Terra Contestada”, publicada no jornal Diário Catarinense entre 07 e 11 de agosto de 2014 apoiada em declarações do doutorando do PPG/CEPPAC Edward M. Luz 


            O corpo docente do Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas (CEPPAC) e do Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados (PPG/CEPPAC) da Universidade de Brasília (UnB), presente na 134ª Reunião do Colegiado do PPG/CEPPAC no último dia 20 de agosto de 2014 às 14h40, na sala Professor Roberto Cardoso de Oliveira, discutiu e concorda em manifestar publicamente repúdio à série de reportagens intitulada “Terra Contestada” e também ao modo parcial e injurioso como as reportagens se referiram à comunidade indígena Guarani de Morro dos Cavalos, à antropóloga Maria Inês Ladeira do Centro de Trabalho Indigenista (CTI), e aos funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai), servindo-se para tal das declarações proferidas pelo doutorando do PPG/CEPPAC, Edward Mantoanelli Luz.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Falando um Monte!: Batra em Bauru dando exemplo para o país!

Falando um Monte!: Batra em Bauru dando exemplo para o país!: Pecar pelo silêncio, quando se deveria protestar, transforma homens em covardes. Abraham Lincoln




Em novembro de 2009 alguns amigos cansados de tanto reclamar e nada poder fazer contra as mazelas na sua cidade, de não ter ferramentas a mão para utilizar no combate à corrupção, na fiscalização por transparência e ética na vida pública do seu munícipio, resolveram unir forças e criar uma entidade que pudesse ajudá-los aatingir seus objetivos.


Nascia então no interior de São Paulo na cidade de Bauru, a BATRA – Bauru Transparente, uma entidade sem fins lucrativos, apartidária, que não recebe verbas públicas. Dispostos a juntar forças, nasceu à vontade de transformar o sonho em realidade. Iniciaram as primeiras conversas em reuniões de sonhadores, que tinham a vontade real de mudar sua cidade. 

Falando um Monte!: Leis que podem e devem ser usadas pelo cidadão!

Falando um Monte!: Leis que podem e devem ser usadas pelo cidadão!


Devemos promover a coragem onde há medo,
promover o acordo onde existe conflito,
e inspirar esperança onde há desespero.
Nelson Mandela

 
O Brasil reconhecidamente é um país com excesso de leis, muitas inócuas, outras aprovadas pelo legislativo e que por serem omissas ou não darem sequencia com a devida fiscalização do Executivo acabam caindo em desuso.


Entretanto existem muitas leis que são úteis e deveriam ser utilizadas pelo cidadão comum na busca por cidadania, direitos constitucionais e ajudar até a fiscalizar o Poder Executivo nas suas três esferas de poder. Vou tentar listar algumas que julgo importantes e que na minha visão poderiam ser muito uteis aos cidadãos que dela fizerem uso adequado:

A Escada Maravilhosa

A Escada Maravilhosa

Temos que aspirar a uma mudança verdadeira, sair desta rotina aborrecedora, desta vida meramente mecanicista, cansativa...
O que devemos compreender primeiro, com inteira claridade, é que cada um de nós, seja burguês ou proletário, acomodado ou da classe média, rico ou miserável, encontra−se realmente em tal ou qual Nível do Ser...
O Nível de Ser do bêbado é diferente daquele do abstêmio, o da prostituta muito diferente do da donzela. Isto que estamos dizendo é irrefutável, irrebatível...
Ao chegar a esta parte de nosso capítulo, podemos imaginar uma escada, que se estende de baixo para cima, verticalmente, com muitíssimos degraus...
Inquestionavelmente, em alguns destes degraus nos encontramos; degraus abaixo haverá pessoas piores que nós; degraus acima encontraremos pessoas melhores que nós...

Grupo Macaco - una Sola Voz


Una Sola Voz

"La unidad es la variedad; y la variadad en la unidad
es la lei suprema de lo Universo". (em off)*

(Coro)
Una sola voz seremos
Si tu corazón y el mío
Canta al mismo tempo
Una sola voz seremos
Si tu corazón y el mío
Canta al mismo tempo

Cuántas emociones
Fuentes de canciones
Uno puede hacer la soledad
Un conjunto de corazones

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

meditação, mente, silêncio e consciência

Quando a mente está sem pensamentos, isso é meditação. A mente fica sem pensamentos em dois estados — ou no sono profundo ou na meditação. Se você está consciente e os pensamentos desaparecem, isso é meditação. Se os pensamentos desaparecem e você fica inconsciente, isso é sono profundo.

O sono profundo e a meditação têm uma semelhança e uma diferença. A semelhança é a seguinte: em ambos, os pensamentos desaparecem. Por outro lado, eles têm uma diferença: no sono profundo, a consciência também desaparece, mas na meditação ela permanece.

Portanto, a meditação é igual a sono profundo mais consciência. Você fica relaxado, como no sono profundo, e continua consciente, totalmente consciente — e isso leva você ao portal dos mistérios.

felicidade e dor

(...) Há uma sobrecarga de mensagens que trabalham contra a reflexão, o posicionamento crítico, criando desconforto para quem não aceita fazer parte da manada. Grande parte dos "felizes" de hoje, celebram sua própria cegueira, comemoram a imbecilidade em rituais de massa que parecem não ter fim.(...)
Não brigue com sua dor! Aquiete-se diante da sua dor. Ouça o que ela tem a dizer. Há situações em que a dor nos protege, nos salva da embriaguez de um tempo em que a felicidade virou dogma, meta a ser buscada, ainda que poucos saibam o significado e as implicações de ser feliz.(...)
O que você precisa é pacificar-se com sua dor. Não seja inimigo dela. Pacificar-se quer dizer compreendê-la, parar de ter medo, de chutá-la, de fugir, de ser presa para todos os que lucram prometendo felicidades rasas, falsas, mentirosas (...)
Aquiete-se contigo. Fique um tempo em silêncio, sem culpar-se por nada, sem avidez por respostas, nem correria em busca de alivio. Silêncio, somente silêncio. Como a manhã que nasce e ilumina a noite enquanto dormimos, assim será contigo, na paz que começa agora, dentro, e será percebida quando você finalmente se aquietar e permitir. (...) Em simplicidade, em humildade. 
 Flávio Siqueira

As palavras e o silêncio

Há um universo de comunicações ininterruptas, sutis, constante, presente no seu caminho. Preste atenção e deixe que as palavras sejam pontes, portas que convidam a entrar na dimensão do entendimento, da consciência (...). O que realmente importa não cabe em palavras, nem em livros, nem em dissertações, nem em teoria alguma, por isso prescinde e transcende explicações. É e pronto.
Silêncio. Aquiete-se. Esvazie-se. Tranquilize-se. Desintoxique-se. Calma.  (...)
Flávio Siqueira

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Diz o ditado...

"portenhos* são italianos que falam espanhol, pensam que são britânicos e desejam ser franceses"...

O ditado popular acima pode parecer engraçado, mas traz consigo um viés muito comum do etnocentrismo: o estereótipo .

Estereótipo é um tipo de falácia que favorece a generalização de uma ou mais qualidades de alguns indivíduos, para o grupo como um todo. 
No comportamento contaminado pelo etnocentrismo, há forte tendência para nos acharmos melhores que 'o outro'. E de fato, há vários modos disso acontecer, psicológica ou sociologicamente. Em quais sentidos podemos nos pensar melhores que 'o outro'? quando pensamos que nossa religião é melhor que a do outro, que somos mais inteligentes (ou mais sábios ou mais espertos), que temos mais bom gosto e bom senso que o outro, que somos mais 'civilizados' que o outro, e assim por diante...

De modo geral, todas as etnias têm essa tendência em maior ou menor intensidade (embora nem todos os indivíduos pertencentes a tais grupos assim se comportem).

Não se sabe ao certo como um estereótipo surge, como cresce ou como se o erradicaria. O que se sabe é que estereótipos são gerados no âmbito da complexa relação mente/cérebro e tem lá suas utilidades práticas. O problema surge quando a capacidade de estereotipar (útil para a interação social do animal humanóide) se associa com o etnocentrismo (que, por sua vez, decorre de comportamentos aprendidos socialmente). É o caso evidente do dito popular supramencionado.

O mesmo fenômeno associativo ocorre no caso do racismo (seja ele contra o negro, por parte do sujeito não-negro; contra o indígena, por parte do não-indígena; seja contra o brasileiro, por parte do não-brasileiro). Não nascemos racistas, nem somos racistas devido a algum tipo de imperativo biológico. Mas nascemos sim com capacidade mental/cerebral para 'discriminar'. 
Nosso cérebro é muito eficiente nesta tarefa... e tal capacidade já era bastante útil naqueles remotos momentos da caça primitiva, essencial para a sobrevivência dos primeiros grupos humanos de modo geral (já que auxilia na tomada de decisões em caso de perigo ou de oportunidade). Ainda hoje, trata-se de qualidade fundamental se quisermos apresentar bom desempenho no contexto da sobrevivência social. 

Porém, a partir dessa 'capacidade discriminatória', agregam-se influências socioambientais, a partir das quais desenvolvemos (ou não) o racismo (que se trata de um dos tipos de discriminação). Noutras palavras, nascemos discriminatórios, e bem depois "aprendemos" racismos.

moral da história: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Não se deve confundir o biológico com o antropossociológico; antes, deve-se buscar compreender suas interações de um modo um pouco menos superficial. Urge desaprender etnocentrismos inúteis. O paradoxo: Só compreendendo profundamente que não somos superiores é que de fato o seremos em algum sentido.


Silvio M. Maximino



* portenho é um adjetivo que refere-se aos argentinos habitantes ou nascidos em Buenos Aires.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

dica de leitura: Como vivem os políticos na Suécia


DICA de leitura:
Fonte: Portal Outras Palavras (Outros Livros)

 

Como vivem os políticos na Suécia: um trecho revelador de um novo livro

Claudia Wallin, jornalista brasileira radicada na Suécia, acaba de lançar um livro sobre os políticos suecos – “Um País Sem Excelências e Mordomias” (Geração Editorial). Abaixo, um trecho que retrata, em detalhes, a cultura escandinava. 
”É preciso aceitar os sacrifícios que se avizinham”, murmura para si próprio um sueco no momento revelador em que a sua real vocação para a carreira política se manifesta como um desejo irrefreável. ”Serão abomináveis os desafios”, alerta um forasteiro: os cintos apertados como os da amorfa massa do povo, a ausência de alegres comitivas de inúteis, os apartamentos funcionais que lembram quartos de hotéis de duas estrelas, a falta que hão de fazer os batalhões de assessores e parasitas. Quando tal provação parecer insuportável, será prudente invocar Mímir, o deus venerado pelos vikings por sua sabedoria infinita e pela cabeça que, mesmo decepada pelos inimigos, continua a pensar.
A Suécia não oferece luxo aos seus políticos: nesta sociedade essencialmente igualitária, a classe política não tem o status de uma elite bajulada e nem os privilégios de uma nobreza encastelada no poder. Sem direito a imunidade, políticos suecos podem ser processados e condenados como qualquer cidadão. Sem carros oficiais e motoristas particulares, deputados se acotovelam em ônibus e trens, como a maioria dos cidadãos que representam.
Sem salários vitalícios, não ganham a merecida aposentadoria após alguns poucos anos de trabalho pelo bem do povo. Sem secretária particular na porta, banheiro privativo ou copa com cafezinho, os gabinetes parlamentares são espartanos e diminutos como a sala de um funcionário de repartição pública. Sem verbas indenizatórias para alugar escritório nas bases eleitorais, deputados suecos usam a própria casa, a sede local do partido ou a biblioteca pública para trabalhar quando estão em suas regiões de origem.

será que finalmente sai nosso carro elétrico?

Carro elétrico brasileiro tem produção prevista para 2015

Publicado em. em Energia

Por redação do Estadão
Após várias tentativas malsucedidas desde 2002, o empresário Ricardo Machado tentará novamente criar um carro elétrico brasileiro, que será chamado Obvio! (exclamação inclusa) e não será vendido para consumidores finais.
O modelo de negócios envolverá uma união com a fabricante paranaense de buggies de luxo Wake Motors, o que resultou na criação da empresa DirijaJa. Curiosamente, o Obvio! 828E (nome completo do modelo) não será posto à venda, o que faz com que não seja afetado pelos impostos IPI e ICMS, que encarecem o veículo. Todos os Obvio! farão parte da frota da própria DirijaJa e serão alugados para empresas de estacionamentos.
Após investimento de R$ 44 milhões, o veículo deverá começar a ser produzido no final de 2015 e alugado para empresas que quiserem utilizar os veículos em suas frotas ou para estacionamentos que aluguem os carros para usuários comuns, que poderão devolver os veículos em quaisquer estacionamentos conveniados, de forma similar ao que ocorre na Europa. A reserva e checagem da disponibilidade de veículos poderá ser feita por meio de apps para smartphones.
Este programa de car sharing será implantado, inicialmente, em Curitiba e no Rio de Janeiro. Eventualmente o programa será expandido para São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Caxias do Sul.

Fonte: OlharDigital / Estadão.
http://www.portaldomeioambiente.org.br/energia/8975-carro-eletrico-brasileiro-tem-producao-prevista-para-2015

sábado, 9 de agosto de 2014

Realidade, cérebro e emoção


Você poderá ler a seguir, uma interessante e instigante dissertação que mescla ciência e filosofia (metafísica), levando-nos a reflexões profundas e a especulações extremamente ousadas sobre o que é a realidade, sobre como a 'enxergamos' e como 'construímos' a realidade aparentemente externa a nós, a partir de nossas próprias convicções profundas e quase sempre inconscientes...
Para quem assistiu ao filme-documentário "Quem Somos Nós?", por certo se lembrará das falas reproduzidas abaixo. 
Essa leitura também pode ser feita em complementação à importante reflexão que já iniciamos antes com dois outros textos ("Você manda em seu corpo e em sua mente?"), disponível em AQUI e TAMBÉM AQUI
  
Segue o texto integral:

Realidade, cérebro e emoção

Por que continuamos recriando a mesma realidade? Por que continuamos tendo os mesmos relacionamentos? Nesse mar infinito de possibilidades que existe à nossa volta, por que continuamos recriando as mesmas coisas?

É possível estarmos tão condicionados a nossa rotina, tão condicionados à forma como criamos as nossas vidas, que compramos a ideia de que não temos controle algum?
Fomos condicionados a crer que o mundo externo é mais real que o interno. Mas na ciência moderna é exatamente o contrário. O que acontece dentro de nós é o que vai criar o que acontece fora.

Experimentos científicos nos mostram que se conectarmos o cérebro de uma pessoa a computadores e Pet (tomografia por emissão de pósitrons) scanners e pedirmos para olharem para determinados objetos, podemos ver certas partes do cérebro sendo ativadas. Se pedirmos para fecharem os olhos e imaginarem o mesmo objeto, as mesmas áreas do cérebro se ativarão como se estivessem vendo os objetos. Então os cientistas se perguntam: Quem vê os objetos, o cérebro ou os olhos? O que é realidade? É o que vemos com nosso cérebro? Ou é o que vemos com os nossos olhos?

A verdade é que o cérebro não sabe a diferença entre o que vê no ambiente e o que se lembra, pois os mesmos neurônios são ativados. Então devemos questionar: O que é realidade?

Somos bombardeados por grandes quantidades de informação que são processadas pelos seus órgãos sensoriais. O cérebro processa 400 bilhões de bits de informação por segundo, mas só tomamos conhecimento de 2000 bits. Esses 2000 bits são sobre o que está ao nosso redor, nosso corpo e o tempo.

O cérebro não sabe a diferença entre o que vê no ambiente e do que se lembra, pois ele acessa a mesma rede neural. Cada área neural conectada está integrada a um pensamento ou memória. O cérebro constrói todos os conceitos através de memórias associativas.

Por exemplo, ideias, pensamentos e sentimentos são construídos e interconectados nessa rede neural e todos têm uma possível relação. O conceito do sentimento amor, por exemplo, está guardado nessa vasta rede neural, mas construímos o conceito do amor a partir de muitas outras ideias diferentes. Algumas pessoas têm o amor ligado ao desapontamento então quando pensam em amor, experimentam a memória da dor, mágoa, raiva e até ira. A mágoa pode estar ligada a uma pessoa específica que remete à conexão do amor. Criamos modelos de como enxergamos o mundo exterior. Quanto mais informações temos, mais refinamos nosso modelo de um jeito ou de outro.

Quem está no comando quando controlamos nossas emoções?

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

uma oração: In My Heart - Moby

reflita profundamente: sinta a letra e as imagens que você vai ver...


In My Heart
 
Lord, I want
To be up
In my heart


Be!
Ohh
Just in my heart, oh Lord
Just in my heart, oh Lord

 

tradução:

Em Meu Coração


Senhor, eu quero
aconteça
em meu coração


Ser!
Só no meu coração, oh Senhor
Só no meu coração, oh Senhor

omissão e decadência

"A decadência de uma sociedade começa quando o homem pergunta a si próprio: 'O que irá acontecer?', em vez de inquirir: 'O que posso eu fazer?' " 
Denis de Rougemont (escritor suíço - séc. XIX)


(cit. por M.S. Cortella - na obra "Não nascemos prontos: provocações filosóficas")