segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

o submundo das revistas "científicas"



Revistas científicas aceitam artigo criado em gerador de lero-lero e “escrito” por Maggie Simpson

dezembro de 2014
Normalmente, antes de um estudo científico ser publicado, ele é revisado por pares, passando pelo escrutínio de um ou mais estudiosos com mesmo escalão que o autor. Mas existe um submundo de revistas científicas predatórias, que se oferecem a publicar qualquer artigo se você pagar uma taxa.
Segundo o Vox, o engenheiro Alex Smolyanitsky quis expor essas revistas, e usou duas armas de peso: um gerador de lero-lero e personagens de Os Simpsons.
O artigo “Configurações difusas e homogêneas” foi aceito pelo Journal of Computational Intelligence and Electronic Systems e pelo Aperito Journal of Nanoscience Technology – este, inclusive, já o publicou.
Ele lista como autores: Margaret Simpson, também conhecida como Maggie; Kim Jong Fun, o líder da Coreia do Norte que sabe viver a vida; e Edna Krabappel, professora de Bart Simpson.
E ele foi elaborado com um programa do MIT chamado SCIgen, que reúne jargão científico de uma forma que quase não faz sentido. Tome, por exemplo, o resumo do “estudo”:


A Ethernet precisa funcionar. Neste artigo, nós confirmamos a melhoria do e-commerce. WEKAU, nossa nova metodologia para a correção de erros para a frente, é a solução para todos estes desafios.
 

Gaiarsa: iluminação e verbalização

“O pior inimigo da iluminação é a explicação, a argumentação, o esclarecimento verbal.”
(José Ângelo Gaiarsa)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Anatomia do Preconceito: novo documentário Jane Elliot


No filme "Anatomia do Preconceito" Jane Ellio testa nova dinâmica, continuando seu trabalho de conscientização sobre preconceito racial. Nesta continuação do documentário* "Olhos Azuis", Elliott põe em prática seu "exercício" no Reino Unido. 

Você poderá notar como se comportaram os britânicos no polêmico e contundente workshop que separou as pessoas com base na cor dos olhos para ensinar-lhes, a partir da vivência simulada, o que realmente é sofrer preconceito em nossas sociedade.

Infelizmente não encontrei mais este documentário disponível no youtube, mas se alguém precisar dele, entre em contato comigo, pois gravei uma cópia.


*A professora e socióloga Jane Elliott ganhou um Emmy pelo documentário de 1968 "The Eye of the Storm", em que aplicou um exercício de discriminação numa sala de aula da terceira série, baseada na cor dos olhos das crianças.
Hoje aposentada, realiza workshops sobre racismo para adultos. 

Tudo começou quando Elliott resolveu realizar na pequena escola na cidade de Riceville onde lecionava, no interior do Estado de Iowa - EUA, no dia 5 de abril de 1968, uma experiência que se tornou inesquecível para seus alunos, famílias e para o mundo todo. No dia anterior, ocorrera o assassinato de Martin Luther King. Jane Elliott resolveu aproveitar a oportunidade para expressar seu inconformismo em relação ao preconceito e racismo da sociedade norte-americana. Determinada a levar as situações até o limite, ela elaborou uma dinâmica para realizar com seus alunos do ensino elementar na manhã seguinte.

No documentário intitulado "Olhos Azuis", a professora norte-americana Jane Elliott repete a experiência com adultos, promovendo propositadamente um "exercício de discriminação pela cor dos olhos". 
Deste modo, ela acaba por denunciar a hipocrisia de uma sociedade que se acredita justa e civilizada, mas que na realidade em seu dia a dia, encontra-se impregnada de práticas preconceituosas, assim como tantos outros já haviam denunciado (incluindo Martin Luther King, assassinado justamente por esse motivo). 
Sua dinâmica nos causa um choque psicológico que nos faz pensar seriamente sobre a questão. Ela começa colocando pessoas de um grupo controlado para sentirem na pele o que minorias sentem todos os dias de suas vidas, em nossa sociedade dita civilizada. As consequências são fantásticas... 

Imperdível!! Assista!


Leandro Karnal: A utopia da melhor idade

A utopia da melhor idade:

Interessante análise do filósofo e historiador brasileiro L. Karnal sobre uma questão bastante atual, feita durante o programa da TV Cultura "Café Filosófico" (CPFL) gravado no dia 12 de agosto de 2013, em São Paulo.


O historiador pergunta: Com o advento de inúmeras técnicas de manutenção artificial da juventude, quais as consequências de se possuir um corpo "sempre jovem" para um sujeito que vê o envelhecimento como 'apodrecimento sem significado'?
Será que passamos a vida esperando pela idade em que seremos plenamente felizes?

Leandro Karnal fala ainda sobre a "utopia da idade perfeita", analisando como, nos diversos períodos históricos, os significados de 'juventude' e 'velhice' foram assumindo distintas conotações. A insatisfação, em todas as idades, pode ser "sintoma de nossa incapacidade de viver o presente"?

 



quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Oblivion: a arte do esquecimento

'Oblivion'...

palavra latina que significa 'esquecimento'. Mas aqui, o vocábulo não se refere ao 'esquecer' de um guarda-chuva, de uma conta recém vencida ou de um número telefônico... 
Pense aqui e agora num outro tipo de 'esquecimento': o 'esquecimento eterno'... algo condenado a não mais ser lembrado.
O vocábulo latino dá origem à expressão "cair no esquecimento" (que na Língua inglesa origina ao verbo fall into oblivion). 
Mas, o que é 'esquecimento' em sentido metafísico ou absoluto? 
E por que esse assunto importa?
Primeiramente, pensemos: Em termos humanos (subjetivos), o que é que pode ser esquecido? 
qualquer informação registrada na memória. 
Até nosso próprio ego é um tipo de informação registrada na memória. O ego é  informação e está em nossa mente, nada mais lógico do que defini-lo como memória acumulada, cristalizada (*).

Mas, para quê serve a memória? em sentido pragmático, ela permite a sobrevivência (por algum tempo), permite reproduzir situações prazerosas e evitar as dolorosas, permite aprendizado. Desprovidos de memórias, ou sem acesso a elas (por motivo biológico ou psicológico), quase nada poderíamos aprender. E aprendemos que 'aprender é essencial'! Aprender a aprender, então, é o suprassumo. Como fazer isso sem memória?
Para os humanos especialmente, a memória tem funções ainda mais específicas como acumular e transmitir tal 'aprendizado'... 
Cremos que, tanto os bons como os maus feitos não devem ser esquecidos. Os primeiros por serem desejáveis e úteis. Os segundos, pelo motivo pedagógico de que é prudente 'aprender com os erros do passado'.
Aprendemos muito quando capazes de acumular memórias... acumular, reutilizar, agrupar, associar, recombinar, raciocinar (induzir, deduzir, concluir)...
A experiência vivida por um sujeito, mas não 'perpetuada' em certa mídia (memória interna e natural ou memória externa artificial), não pode ser reaproveitada, nem por nós, nem pelas gerações vindouras. 
Sim! seria o adeus à cultura! Não haveria ferramentas, edificações, roupas, domesticação de sementes ou de animais... nada de registros escritos ou telecomunicações, nem gravadores ou computadores... 
nada de aquecedores para o inverno ou resfriadores no verão...
... tampouco religiões, filosofias, ciências, técnicas ou medicinas... 
sem bandeiras e sem ódios, sem mísseis teleguiados ou contaminação atômica, nada de terrorismos ou fronteiras... adeus às mágoas, ansiedades, complexos, traumas, ressentimentos ou melancólicas saudades... imagine só! um mundo sem dinheiro, sem a moda, sem comparações, nem julgamentos, sem patologias sociais, sem fofocas, sem códigos e sem celas... 
Nada de nomes, avisos, preceitos, bulas, títulos, certificados, receitas, métodos, aulas... Sem música! Sem vingança! Sem filmes! sem racismo! Sem escultura e arquitetura! Sem escravidão e corrupção! Enfim... sem celebração! Sem complicação! 
Haveria o momento... e o existir! nem feliz, nem infeliz... 
Poderia haver conhecimento ou sabedoria fora da memória? 
(há apenas um tipo de conhecimento?)

domingo, 4 de janeiro de 2015

clima radical à vista!

Mudanças climáticas radicais estão prestes a ocorrer, sugere estudo



Publicado em: Mudanças Climáticas




Cientistas estimaram que planeta experimentá clima extremo em 2047. Região dos trópicos será a primeira a sentir efeito intenso de mudança.

A Terra pode experimentar um clima radicalmente diferente no prazo de 34 anos, mudando para sempre a vida como conhecemos, com impacto mais intenso ocorrendo primeiramente na região dos trópicos, alerta um estudo publicado na revista "Nature".
Com as tendências atuais de emissões de gases de efeito estufa, 2047 será o ano em que o clima na maior parte das regiões do planeta mudará para além dos extremos documentados, destacou o estudo. Este prazo se estenderá a 2069 em um cenário em que as emissões derivadas da queima de combustíveis fósseis se estabilizarão.
"Os resultados nos chocaram", afirmou a respeito das descobertas o principal autor do estudo, Camilo Mora, do departamento de geografia da Universidade do Havaí. "Ao longo da minha geração, qualquer clima com o qual estejamos acostumados será coisa do passado".
A maioria dos estudos climáticos prevê mudanças médias globais a partir de uma data aleatória, como 2100. A nova pesquisa seguiu um curso diferente, ao distinguir diferentes regiões do planeta e tentar identificar o ano em que o clima cruzará o limite dos eventos climáticos extremos.

Espécies terão de se adaptar ou morrerão

sábado, 3 de janeiro de 2015

existe diferença entre o exterior e o interior?

Não existe lá fora. Tudo existe como pensamentos em sua mente.
(Morrnah Simeona)

Perigo Para Sociedade




Radical, revolucionário e polêmico. Eis um discurso potencialmente instigante.
Antes de assisti-lo, porém, considere que o perigo não está exatamente no discurso... o perigo reside na ignorância, na hipnose coletiva, na patologia social do mimetismo que nos reduz à condição de animais, inconscientes de si mesmos... O fundamentalismo, o consumismo e o materialismo (sejam eles de ordem político-partidária, religiosa, científica ou filosófica...) são meros subprodutos do mesmo processo de adormecimento da consciência do qual a humanidade de modo geral padece. 
O perigo definitivamente não mora nas palavras em si mesmas, mas no peso que damos a elas... o perigo reside no sonho da consciência, nas reações mecânicas. A ilusão de que a visão de mundo deste ou daquele grupo nos coloca em posição de vantagem ou de superioridade em relação aos demais, nos 'legitima' racionalmente a julgar o outro, segundo evidentemente "nossa" própria verdade/crença (que no fundo nem é tão nossa como imaginamos que seria). 
Nossa mente pode expressar a verdade em palavras? A consciência que sonha permite que percebamos a Verdade, além de qualquer sistema ideológico de controle? 
O vídeo fala justamente sobre isso: sobre como distintos sistemas foram criados para nos afastar da autonomia, da vida consciente e da liberdade, nos escravizando e induzindo a uma vida medíocre, voltada tão somente para atender aos interesses do consumismo econômico que impera em nossa sociedade pós-moderna. 
Certa vez, um grande sábio declarou: "A Verdade é o Desconhecido de momento a momento"... Pensemos um pouco sobre isso. O que importa? é o que faremos com a 'informação' que recebemos.. 

  



Batra completa cinco anos. Mas o que ela faz??




Batra completa cinco anos com fiscalizações

Entidade tem como meta fazer o acompanhamento detalhado das licitações municipais

Thiago Navarro

A ONG Bauru Transparente (Batra) completou cinco anos no fim de 2014, com novas metas para 2015. Com o objetivo de fiscalizar os poderes Executivo e Legislativo, a Batra começou em 2009 e, desde então, vem desenvolvendo uma série de atividades, tendo a finalidade de disseminar a importância da consciência política junto à população.

O presidente da Batra, Rafael Moia Filho, destaca que os últimos cinco anos foram mais tranquilos na vida pública bauruense se comparados à década de 1990 ou a primeira metade da década passada, mas nem por isso o trabalho de fiscalização deve desacelerar. “Tivemos cinco anos relativamente tranquilos, porém, sempre que julgamos pertinente, entramos com petições junto ao Ministério Público ou solicitando informações aos órgãos públicos”, explica.

Para o dirigente da ONG, o novo ano traz novas metas. “Um dos nossos objetivos é intensificar o Programa Ágora. É uma atividade desenvolvida em conjunto com o projeto JC na Escola, do Jornal da Cidade, na conscientização política dos jovens”, reitera. O Programa Ágora tem como finalidade o resgate de valores universais relacionados à participação política, como ética, cidadania, respeito ao semelhante, entre outros, mas sem bandeira partidária.

Outra proposta a ser implementada ao longo de 2015 é o acompanhamento detalhado de todas as licitações em âmbito municipal. 
“Isso é algo que a gente já gostaria de ter feito no ano passado, mas tivemos que adiar por conta da escassez de recursos humanos e financeiros. Agora a meta é trabalhar bem isso em 2015, fazendo um checklist de todas as licitações por secretaria, em cada etapa, conferindo os editais. É o nosso grande objetivo neste ano, implementar esse trabalho de acompanhamento das licitações”, reforça.


Posição
Um dos princípios da Batra é não ter bandeira partidária, afirma Rafael Moia Filho. 

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

FELIZ "LIVRO NOVO"...

FELIZ LIVRO NOVO


Quando 2014 começou, ele era todo seu.
Foi colocado em suas mãos...
Você podia fazer dele o que quisesse...
Era como um Livro em Branco, e nele você podia colocar um poema, um pesadelo uma blasfêmia, uma oração. Podia...
Hoje, não pode mais; já não é seu.
É um livro já escrito... Concluído.

Como um livro que tivesse sido escrito por você, ele um dia lhe será lido, com todos os detalhes, e você não poderá corrigi-lo.
Estará fora de seu alcance.

Portanto, agora que 2014 termina, reflita, tome seu velho livro e o folheie com cuidado.
Deixe passar cada uma das páginas pelas mãos e pela consciência; faça o exercício de ler
a você mesmo.

Leia tudo...
Aprecie aquelas páginas de sua vida em que você usou seu melhor estilo.
Leia também as páginas que gostaria de nunca ter escrito.
Não, não tente arrancá-las.
Seria inútil. Já estão escritas.

Mas você pode lê-las enquanto escreve o novo livro que lhe será entregue.
Assim, poderá repetir as boas coisas que escreveu, e evitar repetir as ruins.
Para escrever o seu novo livro, você contará novamente com o instrumento do livre arbítrio,
e terá, para preenchê-lo, toda a imensa superfície do seu mundo.

Se tiver vontade de beijar seu velho livro, beije-o.
Se tiver vontade de chorar, chore sobre ele e, a seguir, coloque-o nas mãos do Criador.
Não importa como esteja...

Ainda que tenha páginas negras, entregue e diga apenas duas palavras: Obrigado e Perdão!
E, agora que 2015 está chegando, lhe será entregue outro livro, novo, limpo, branco todo seu, para você escrever o que desejar...

FELIZ LIVRO NOVO!

(desconheço o autor)