sábado, 28 de fevereiro de 2015

a origem do carma

“Todas as coisas são precedidas pela mente, guiadas e criadas pela mente. Tudo o que somos hoje é resultado do que temos pensado. O que hoje pensamos determina o que seremos amanhã. Nossa vida é criação de nossa mente.”

“Se um homem fala ou age com o pensamento puro, a felicidade o acompanha como uma sombra que jamais o deixa.”

(Buddha)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O Exército fantasma da 2a. Guerra Mundial

Durante uma guerra, principalmente no passado, todas as artimanhas, por mais toscas e simples que fossem, eram utilizadas para poupar a vida de alguns soldados ou salvaguardar equipamentos caros e importantes, por isso os americanos criaram uma das mais inteligentes invenções da história das guerras:
 

O exército fantasma



O 23rd Headquarters Special Troops, conhecido como Exército Fantasma ou mesmo Santo, é um pelotão especial, que realizou grandes tarefas e foi importantíssimo na vitória americana em diversas batalhas, além de ter poupado a vida de muitos.
Esse grupo de soldados tinha algo diferente desde a formação mais básica, pois em vez de combatentes, ele era formado por pintores, técnicos em som e artistas, totalizando 1100 pessoas.


Esse pelotão, ao contrário de todos os outros, não queria matar ninguém, eles desejavam apenas enganar. Alguns atores, que faziam parte do Exército Fantasma, tinham como missão espalhar mentiras. Eles iam a bares, disfarçados de soldados ou de superiores, e contavam histórias de ataques iminentes, movimentação do exército e todo tipo de mentira, para criar boatos falsos, que deixariam os generais nazistas confusos.
O foco dos “fantasmas” era enganar os inimigos no próprio campo de batalha. Usando sons gravados, tanques de plástico e efeitos de luz, eles eram capazes de dobrar o tamanho de uma companhia. Durante a Operação Bettembourg, em setembro de 44, os americanos tinham um número pequeno de soldados para tomar a cidade de Metz, por isso o 23rd Headquarters Special Troops foi convocado com seus alto-falantes e tanques infláveis. Antes de sua chegada ao local, os nazistas haviam partido em retirada.


A mais famosa manobra feita pelo Exército Fantasma aconteceu na travessia do Reno, quando eles, junto com um pequeno grupo de soldados de verdade, levaram os nazistas a acreditarem haver 30 mil soldados americanos, quando na verdade não existia um terço desse número. Graças a isso, os americanos puderam cruzar o rio sem perder nenhum homem.

Os soldados, que fizeram parte do Exército Fantasma, foram proibidos, após a guerra, de contarem sobre seus feitos ou falar a parentes o que tinham feito. Somente em 1996, o governo americano liberou informações sobre essa unidade, fazendo ela deixar de ser secreta. Acredita-se que, pelo menos, 30 mil vidas americanas tenham sido salvas por esses artistas e suas enganações.


fonte:
http://minilua.com/exercito-fantasma-segunda-guerra/

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

tempo e eternidade

"O tempo é muito lento para os que esperam,
muito rápido para os que têm medo,
muito longo para os que lamentam,
muito curto para os que festejam.
Mas, para os que amam, o tempo é eternidade"
(atribuído a William Shakespeare)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

sentimentos e emoções: uma abordagem antropológica

Micro-ensaio sobre a condição humana



Parte I - A confusão entre sentimento e emoção

Iniciemos com uma comparação simples: medo e insegurança. Há diferença entre uma coisa e outra? 

A Biologia sabe que o medo é uma emoção básica (instintiva, pode-se dizer). Todos precisam dele a partir do momento em que nascem... em um primeiro momento para sobreviver e em seguida, também para não causar danos graves a outras pessoas. Neste sentido, uma pessoa 'destemida' (que nunca sente medo), é alguém perigosíssimo, para si mesmo e para a sociedade. Não sentir medo, por assim dizer, pode ser um sintoma de uma séria patologia (cuja origem pode ser congênita ou adquirida, física ou psíquica).
O mesmo pode-se dizer da ausência ou excesso de qualquer outra emoção: alegria, tristeza, raiva, surpresa... Além disso, pode-se afirmar também que toda emoção apresenta um conjunto mais ou menos definido de sintomas mensuráveis biologicamente (no plano fisiológico): níveis de concentração de hormônios variados (insulina, endorfina, serotonina, adrenalina, dopamina etc), nível de pressão arterial, de sudorese ou de tensão muscular, velocidade dos batimentos cardíacos, dilatação da pupila, medição de temperatura ou do fluxo sanguíneo em áreas específicas do cérebro etc são apenas alguns exemplos de dados que podem ser medidos e sistematicamente comparados em laboratório.

Então, como funciona um sentimento?

Já, por outro lado, a insegurança (como qualquer outro sentimento), é de dificílima mensuração fisiológica.
Outra característica é que sua 'construção' é da alçada do sujeito cognoscente, geralmente em sua interação com o 'meio ambiente', evidentemente. O 'meio' ao qual nos referimos aqui precisa também ser melhor especificado.


domingo, 15 de fevereiro de 2015

Armin van Buuren - Exclusive Minimix Intense

  


Eis "Intense": 

o quinto álbum do artista Armin v. Buuren é uma síntese musical de 3 anos de produção e está repleto de composições e fusões musicais extraordinárias.

 

 

 

Lista de reprodução deste vídeo:

1. Intense (feat. Miri Ben-Ari)
2. This Is What It Feels Like (feat. Trevor Guthrie)
3. Beautiful Life (feat. Cindy Alma)
4. Waiting For The Night (feat. Fiora)
5. Pulsar
6. Sound Of The Drums (feat. Laura Jansen)
7. Alone (feat. Lauren Evans)
8. Turn This Love Around (with NERVO feat. Laura V.)
9. Won't Let You Go (feat. Aruna)
10. In 10 Years From Now
11. Last Stop Before Heaven
12. Forever Is Ours (feat. Emma Hewitt)
13. Love Never Came (feat. Richard Bedford)
14. Who's Afraid Of 138?!
15. Reprise (feat. Bagga Brownz)
16. Humming The Lights (presents Gaia) (Bonus Track)


Este CD você encontra em: http://www.armadamusicshop.com/intense

http://www.facebook.com/armadamusic
http://www.facebook.com/arminvanbuuren
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http://www.arminvanbuuren.com

sábado, 14 de fevereiro de 2015

usamos só 10% do cérebro?



Como usamos nosso cérebro? Há áreas de nosso cérebro que não utilizamos?

Perguntas como essa foram tema de recente reportagem de Robynne Boyd, tratando a respeito do "mito dos 10 por cento". A mesma tese (de que usamos tão somente 10% de nossa capacidade cerebral) é retomada no recente filme de ficção "Lucy"
O filme é instigante, embora 'brinque' de modo superficial e sensacionalista, com as 'infinitas possibilidades' (mas remotíssimas), de uma 'hiperestimulação' artificial de áreas inativas do cérebro. 
Mas, há realmente regiões do cérebro humano não funcionais neste momento? 
No âmbito da Filosofia da Mente, esse tema não é novidade. Porém, as conclusões das ciências cognitivas por ora não chegam nem perto do romantismo hollywoodiano cinematográfico. O que se sabe ao certo é que utilizamos de modo geral, todo o nosso cérebro, embora não 100% dele simultaneamente, é claro. Todos os testes "científicos" informam que não há qualquer comprovação da suposta existência de áreas adormecidas em nosso cérebro
Se a questão não é quantitativa (de maior ou menor utilização de áreas do cérebro), então o que determina no humanóide a existência de tantos graus distintos de desenvolvimento cognitivo? Por que temos a nítida impressão de que há pessoas estúpidas, outras mais inteligentes ou 'espertas', e ainda outras 'geniais'?
Percebemos empiricamente esse fenômeno, ao observarmos o desempenho das mesmas pessoas em distintas modalidades artísticas, ou na comparação das habilidades logicomatemáticas e linguísticas, na área da religião, dos esportes, ou mesmo no âmbito dos relacionamentos etc.
A ciência contemporânea afirma que o que nos distingue cognitivamente uns dos outros não tem absolutamente nada a ver com a etnia (erroneamente chamada de "raça") ou com a classe social (acreditem! há um século, cientistas defendiam que pobres, analfabetos ou membros de certas etnias eram menos inteligentes ou capazes de adaptação que os ricos, os integrantes da elite); nossa capacidade cognitiva tampouco é determinada meramente pela herança genética recebida dos ascendentes. 
Já, as condições e a qualidade dos estímulos ambientais (recebidos desde o nascimento), parecem ser muito mais decisivos na definição do potencial cognitivo de cada um.
Para explicar os graus e tipos de inteligência, a Filosofia da Mente e as ciências cognitivas falam em 'qualidade das conexões neurais'. Deste modo, buscam explicar diferenças cognitivas entre seres humanos. 
Tais diferenças seriam portanto, condicionadas muito mais pelo ambiente (consequentemente, pela cultura), do que por uma predeterminação genética de algum tipo.
De qualquer modo, fica a dica: não acredite em tudo que os filmes apresentam como 'real' ou 'científico'. Não acredite tampouco só no que a ciência ou a metafísica apresentam como supostamente 'comprovado'. Tanto a ciência quanto a metafísica, na verdade, sabem praticamente nada sobre o funcionamento do cérebro ou da mente humana.

silvio mmax.


versão do texto acima em Esperanto:

KIEL NI UZAS NIAN CERBON? ĈU EKZISTAS AREOJ DE NIA CERBO, KIUJN NI NE UZAS?


Demandoj tiaj estis la temo de freŝdata raporto de Robynne Boyd, traktante pri la “mito de la 10 procento”. La sama tezo aŭ argumento (ke ni uzas nur 10% de nia cerba kapablo) estas inkluzivita en la lasta fikcia filmo “Lucy”. La filmo estas ekscita, kvankam “ludas” malprofunde kaj sensacie kun la “senfinaj ebloj” (sed tre neproblablaj) stimuli “tre intense” areojn neuzatajn de la cerbo.
Sed ĉu fakte ekzistas regionoj de la homa cerbo ne funkciantaj nuntempe?
Laŭ la Filozofio de la Menso, ĉi tiu temo ne estas novaĵo. Tamen, la konkludoj de la kognaj sciencoj ankoraŭ eĉ ne alproksimiĝas al la kina holivuda romantikismo. Tio, kio estas certe konata, estas ke ni uzas ĝenerale la tuton de nia cerbo, kvankam ne 100% da ĝi samtempe, kompreneble.
Ĉiuj “sciencaj testoj” informas, ke ne estas evidentaĵo pri la supozata ekzisto de dormantaj areoj en nia cerbo.
Se la temo de rilatas al la kvanto (plia aŭ malplia uzo de cerbaj areoj), kio do determinas, en la homo, la ekziston de tiom da malsamaj niveloj de kogna disvolviĝo?
Kial ni havas la klaran impreson, ke estas stultuloj kaj “inteligentuloj”, kaj ankoraŭ “geniuloj”?
Ni rimarkis tiun fenomenon empirie, observante la agadon de la sama homo en malsamaj artaj kategorioj, aŭ komparante la matematikajn, logikajn kaj lingvajn kapablojn, en la kunteksto de la religio, de la sporto aŭ eĉ ene de la interrilatoj, ktp.
Nuntempa scienco diras, ke tio, kio distingas nin kogne, tute ne rilatas kun la etneco (erare nomata “raso”) aŭ kun la socia klaso.
Kredu! Antaŭ jarcento, sciencistoj argumentis, ke malriĉuloj, analfabetuloj aŭ anoj de certas etnaj grupoj estis malpli inteligentaj aŭ kapablaj adaptiĝi ol riĉuloj, membroj de la elito.
Fakte nia intelekta kapablo ankaŭ ne estas decidita nure pro genetika heredaĵo de la prauloj
La kondiĉoj kaj kvalitoj de mediaj stimuloj (ricevitaj en la naskiĝo) ŝajne estas pli decidaj por difini la kognan potencialon de ĉiuj.
Por ekspliki la tipojn kaj gradojn de inteligenteco, Filozofio de la Menso kaj Kognaj Sciencoj parolas pri “kvalito de neŭronaj ligoj”. Tiel, ili celas klarigi la kognajn diferencojn inter la homoj.
Tiaj diferencoj estus multe pli limigitaj de la medio (konsekvence de la kulturo), ol de ia genetika antaŭdetermineco.
Ĉuokaze, la konsilo estas: ne kredu ĉion, kion filmoj prezentas kiel “reala” aŭ “scienca”. Nek kredu nur tion, kion scienco aŭ metafiziko prezentas kiel supozeble “pruvita”.
Okazas ke ambaŭ, scienco kaj metafiziko, vere scias preskaŭ neniom pri la funkciado de la cerbo aŭ de la homa menso.
Silvio Motta Maximino





Abaixo segue a reportagem recentemente publicada:


Não se sabe como o mito surgiu, mas, assim como os músculos, a maior parte do cérebro está constantemente ativa.




dezembro de 2014

Robynne Boyd


Não é surpresa que o cérebro permaneça um mistério. Além de realizar milhões de tarefas corriqueiras, ele compõe sinfonias, problematiza e apresenta soluções elegantes para equações. Ele é a fonte de todas as experiências, sentimentos e comportamentos humanos, além de ser o repositório da memória e da autoconsciência.
​A esse mistério soma-se a afirmação de que humanos empregam “apenas” 10% de seus cérebros. Se pessoas comuns pudessem acessar aqueles outros 90%, elas também poderiam se tornar como aqueles que se lembram do valor de π (Pi = 3,1415926...) até a vigésima milésima casa decimal ou talvez tivesse até poderes telecinéticos.

Apesar de atraente, a ideia do “mito de 10%” é tão errônea que é quase risível, opina o neurologista Barry Gordon da Johns Hopkins School of Medicine, em Baltimore. Embora não haja um vilão definitivo para se culpar por ter iniciado essa lenda, a noção tem sido associada ao psicólogo e escritor americano William James. Em sua obra The Energies of Men (As energias do homem, em tradução livre) ele afirmou que “estamos aproveitando apenas uma pequena parte de nossos recursos mentais e físicos possíveis”. A noção também foi associada a Albert Einstein, que supostamente a empregava para explicar sua extraordinária inteligência cósmica.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

O Apagão da Ética e da Coerência na Política



O Apagão de Ética e a Desidratação da Coerência Ideológica

Você costuma ter a impressão de que os eleitores são frequentemente enganados pela demagogia dos políticos? Fica com a sensação de que fazem o oposto do que tanto prometeram ao povo?
Para seu consolo e azar da nação, você não está sozinho: há muitos milhões de cidadãos com idêntica sensação.

O "voto de cabresto", dizem que acabou... mas suspeito que tenhamos hoje outra modalidade muito mais nefasta: o "voto de antolho". o dicionário diz que antolhos são aquelas viseiras que se fixam próximo aos olhos dos equinos quando se pretende domesticá-los. Com uma visão unilateral, serão obedientes ao cavaleiro que irá montá-los e explorá-los. 

Ora, não é bem assim mesmo que os cidadãos brasileiros são tratados? Manipulados como rebanho dócil, facilmente se deixam seduzir por discursos ideológicos falaciosos e sempre recheados de manipulação semiótica rasa. Vítimas fáceis da rede midiática do 'marketing' eleitoral, caem no canto da sereia das 'bondades' infinitas e das balelas ideológicas: eis o retrato do eleitor brasileiro contemporâneo.

receita mortal contra a corrupção

A Receita Sueca para Combater a Corrupção

Uma Conversa com o Diretor da Agência Sueca Anti-Corrupção


”Se uma pessoa tem que lutar diariamente por sua sobrevivência, para ter acesso a alimentação, escolas e hospitais, a questão do combate à corrupção na sociedade certamente não estará entre seus principais interesses. Mas quando uma pessoa se sente parte da sociedade à qual pertence, passa a não aceitar os abusos do poder” – Gunnar Stetler

Gunnar Stetler franze a testa, pisca duas vezes e contrai os músculos do rosto, como quem faz um cálculo extraordinário. Percorre os labirintos da memória durante uma longa pausa, e encontra enfim a resposta: nos últimos 30 anos, ele diz, foram registrados apenas dois casos de corrupção entre parlamentares e integrantes do Governo na Suécia.
”Tenho apenas uma vaga lembrança”, diz Stetler. ”É muito raro ver deputados ou membros do Governo envolvidos em corrupção por aqui.”
Estamos no escritório abarrotado de arquivos e papéis do promotor-chefe da Agência Nacional Anti-Corrupção (Riksenheten mot Korruption), no bairro de Kungsholmen. A poucos passos dali, na mesma rua Hantverkargartan, fica a sede da temida Ekobrottsmyndigheten, a Autoridade Sueca para Crimes Financeiros. Com o sol de abril que enfim derreteu o gelo de mais um inverno, do outro lado da rua mães passeiam com seus carrinhos de bebê entre os túmulos do jardim da igreja Kungsholmskyrka, um hábito comum que se estende a vários cemitérios-parque da cidade.
Da sua pequena sala, Gunnar Stetler chefia o trabalho de promotores especializados que investigam os principais casos de suspeita de corrupção no país. Casos menos graves são processados a nível regional, nas diversas promotorias distritais que compõem o cerco sueco contra trapaças, tramóias e falcatruas em geral.
Com 1,93m de altura, expressão grave e ar insubornável, Gunnar Stetler é descrito na mídia sueca como o maior caçador de corruptos do país. Entre os casos sob a sua mira em 2013 estava a denúncia de que a operadora de telefonia sueca TeliaSonera teria pago suborno no valor de 337 milhões de dólares para estabelecer operações no Uzbequistão.
”Historicamente, 75 por cento das acusações formais contra crimes de suborno na Suécia terminam em condenações”, diz Stetler.
Nascido em 1949, Stetler ganhou fama após conduzir casos como o de um ex-diretor da empresa sueca ABB, condenado a três anos de prisão em 2005 por ter desviado 1,8 milhão de coroas suecas para uma empresa registrada no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas.
”Chega um momento em que uma pessoa não se contenta mais com um Volvo V70, e quer trocá-lo por um Porsche. A ganância é parte do dilema humano”, reflete Stetler.
Para o promotor-chefe, são três os fatores que mantêm a Suécia à margem das listas de países gravemente corruptos: a transparência dos atos do poder, o alto grau de instrução da população e a igualdade social.
. O que faz da Suécia um dos países menos corruptos do mundo?

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

cultura e relações sociais na Escola: como a Antropologia pode ajudar?

Entrevista com Ana Luiza Carvalho da Rocha

Conhecer a cultura e as relações sociais da comunidade ajuda a entender seus alunos e a ensinar melhor

Paola Gentile (novaescola@fvc.org.br)

Formada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Ana Luiza Carvalho da Rocha dedica-se a analisar as relações humanas dentro da escola e da sala de aula. Interessada nas características socioculturais do homem urbano, realizou suas pesquisas de mestrado, doutorado e pós-doutorado em antropologia. É presidente do Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia e Ação (Geempa), organização não governamental de Porto Alegre dedicada à formação docente.

Para muita gente, o antropólogo é aquele profissional que passa uma parte de seu tempo pesquisando comunidades perdidas em regiões inóspitas e a outra na universidade, defendendo teses e criando teorias. Ana Luiza Carvalho da Rocha, porém, não se encaixa nesse perfil: ela exerce a profissão em grandes cidades, estudando as relações entre as pessoas nas escolas. Mais especificamente, no interior da sala de aula.