sábado, 30 de julho de 2016

Onde diabos está Matt? (Where the Hell is Matt?) 2008

Onde está o Matt?! 

Foram 14 meses de gravações, visitando 42 países diferentes e mobilizando milhares de pessoas praticamente desconhecidas entre si, todas participando de um nada simples projeto...
Tudo isso resultou nesse maravilhoso e emocionante vídeo que mostra a capacidade humana de mobilização e cooperação, independente dos motivos individualistas, independente da cultura e do espaço geográfico que ocupem... 
uma rede de relações, uma intenção, uma ideia. 
"Praan" (também conhecida como "Stream of Life") é a música utilizada por Matt Harding, como trilha sonora de sua aventura dançante pelo mundo. 
A letra foi extraída de um poema do poeta Rabindranath Tagore (início do século XX). 

Segue abaixo o poema:
 

"O mesmo fluxo da vida 
que corre em minhas veias noite e dia 
corre através do mundo 
e danças em medidas rítmicas.  

É a mesma vida que explode em alegria 
através da poeira da terra 
em inumeráveis folhas 
de grama e flores.  

É a mesma vida 
que é embalada no berço 
de nascimento e morte do oceano
no fluxo das marés.  

Eu sinto que meus membros se tornam gloriosos 
pelo toque deste mundo de vida. 
E meu orgulho vem da pulsação das eras 
dançando em meu sangue neste momento. "


(Baseado na tradução do poema Praan do bengali para inglês)

Vale a pena conferir o resultado deste trabalho incrível! (Ah, será que o Brasil aparece? descubra assistindo!)


letra da música "Praan" por Garry Schyman:
 
Bhulbona ar shohojete
Shei praan e mon uthbe mete
Mrittu majhe dhaka ache
je ontohin praan


sexta-feira, 29 de julho de 2016

armadilhas do caminho para o autoconhecimento

 

Esse conselho que você lerá abaixo serve a todos que estão no caminho do autoconhecimento. Pode ocorrer de se ficar empolgado com a profusão de autores, métodos, técnicas e obras teóricas disponíveis... É comum se 'embriagar' com tamanha riqueza de informação, a ponto de se perder de sua própria meta principal.




Não devemos ser como crianças que ficam tão excitadas em um parquinho de diversões cheio de brinquedos que ficam incapazes de escolher com qual vão brincar e terminam não fazendo nada.
Tsele Natsok Rangdröl 

segunda-feira, 25 de julho de 2016

empolgação e persistência na caminho do autoconhecimento



“Quando a prática for boa, tente não ficar muito excitado ou usar esse nível de concentração e inspiração como o padrão para toda prática futura.

Quando sua prática não for bem, não deixe isso sabotar ou desgastar sua determinação. Ao se deparar com circunstâncias ruins e obstáculos, considere tudo como as bênçãos compassivas do mestre, do darma e do resultado da prática. Podemos até atrair obstáculos nas horas antes de alcançar a iluminação. Dificuldades são, então, um sinal que sua prática está funcionando e deveriam te fazer feliz.
Jigme Lingpa 

A chave é consistência. O que acontece com frequência é que, no calor da inspiração, praticantes exageram na dose da prática, depois se sentem profundamente frustrados quando falham em vivenciar um bom sonho, não conseguem se concentrar adequadamente ou manter a calma. Tendo praticado até se fartar, eles param por uns meses, e quando eventualmente retornam, estão de volta à estaca zero.

Nesse ritmo, o progresso é muito lento. Uma abordagem muito melhor é a da tartaruga. Cada passo parece uma eternidade, mas não importa quão desanimado se sinta, continue a seguir a agenda de sua prática de modo preciso e consistente.
É assim que podemos usar nosso maior inimigo, o hábito, contra ele mesmo. O hábito gruda em nós como uma sanguessuga, ficando mais rígida e teimosa a cada momento, e mesmo que consigamos espantá-la, ainda ficamos com uma lembrança de sua existência que provoca coceira. Ao se habituar à prática regular,  usamos nosso inimigo contra ele mesmo ao contrabalançar maus hábitos com o bom hábito da prática. Nada é difícil uma vez que você se acostume.”
 Dzongsar Khyentse Rinpoche.


domingo, 24 de julho de 2016

imagens mentais de si e dos outros

Imagens Mentais Errôneas, de Si Próprio, dos Demais


Não só olhamos a natureza com olhos que acumularam conhecimentos a seu respeito (…), com uma imagem, mas também olhamos os outros entes humanos com nossas diferentes conclusões, opiniões, juízos e valores. Assim, quando olhais ou observais a vós mesmos, a vossa vida, estais observando através da imagem e das conclusões que já formastes. Dizeis que isto é bom, aquilo é mau, ou que isto é certo e aquilo, errado. (…)
(O Novo Ente Humano, pág. 119)

Assim agindo, não estais em relação direta com o que vedes. Olhais com o conhecimento trazido do passado, (…) vossas imagens, com a tradição, (…) as experiências humanas acumuladas; tudo isso vos impede de ver. Este é um fato que precisa ser compreendido, ou seja, que, para observardes realmente a vida, deveis olhá-la com olhos novos, isto é, (…) sem condenação, (…) ideal, (…) desejo de dominar ou alterar o que vedes, em suma, observar. (…)
(Idem, pág. 119)

Todos nos colocamos em níveis diversos e estamos constantemente a cair dessas alturas. Dessas quedas nos envergonhamos. A auto-apreciação é a causa de nossa vergonha, (…) de nossa queda. Essa autoapreciação é que precisa ser compreendida, não a queda. Se não existe um pedestal, sobre o qual colocastes a vós mesmos, como pode haver queda? (…)
(Comentários sobre o Viver, pág. 143-144)

(…) Sem o dito pedestal, sereis o que sois. Se não mais existe o pedestal, do alto do qual olhais para baixo ou para cima, então sois aquilo de que sempre estivestes fugindo. É essa fuga ao que é, ao que sois, que dá origem à confusão e ao antagonismo, à vergonha e ao ressentimento.
(Idem, pág. 144)

sexta-feira, 22 de julho de 2016

qual é o início do autoconhecimento?



Afinal, conhecer-se a si mesmo é observar o seu comportamento, as suas palavras, o que você faz em seus relacionamentos diários; isso é tudo. 

Comece com isso e verá quão extraordinariamente difícil é ter consciência, apenas observar o seu tipo de comportamento, as palavras que usa com o seu empregado, o seu chefe, a atitude que tem em relação às pessoas, às ideias e às coisas.

 Apenas observe seus pensamentos, seus motivos, no espelho das relações, e verá que, no momento em que observa, você quer corrigir; você diz: “Isto é bom, isto é ruim, tenho de fazer isto e não aquilo.” 

Ao ver-se no espelho do relacionamento, sua abordagem é de condenação ou de justificação; portanto, você distorce aquilo que vê. 

Ao passo que, se você simplesmente observar naquele espelho a sua atitude em relação às pessoas, às ideias e às coisas, se você vir somente o fato, sem julgamento, sem condenação ou aceitação, então descobrirá que a própria percepção tem sua própria ação.

Esse é o começo do autoconhecimento.

J.Krishnamurti - The Collected Works vol. VI p. 307 .

terça-feira, 19 de julho de 2016

Quem sou, interfere no que me cerca...

Quem eu sou... 


“Pessoas feridas ferem pessoas; 
 pessoas curadas curam pessoas; 
 pessoas amadas amam pessoas;
 pessoas transformadas transformam pessoas; 
pessoas chatas chateiam pessoas; 
 pessoas amargas amargam pessoas; 
 pessoas santas santificam pessoas. 
Quem eu sou interfere diretamente naqueles que estão ao meu redor.”
 
(autor desconhecido)

Era uma vez...

 




















Certa vez ouvi a história de um viajante que caminhava pela estrada levando uma pedra em uma mão e um tijolo na outra. Nas costas, carregava um saco de areia. No caminho, encontrou uma pessoa que lhe perguntou:

- Você parece tão cansado! Por que carrega essa pedra pesada na mão?

- Estranho! - respondeu o viajante - nunca tinha reparado que a estava carregando.

Então jogou fora a pedra e se sentiu melhor. Em seguida passou outra pessoa e lhe perguntou:

- Diga-me, viajante, por que carrega esse saco de areia nas costas?

- Nossa! - novamente ele se surpreendeu - nem tinha percebido que estava carregando esse saco de areia nas costas. 

Um por um os transeuntes foram passando e avisando ao homem sobre suas cargas, e ele foi abandonando-as uma a uma. Por fim, tornou-se um homem livre, leve, e caminhou com muito mais facilidade.

Agora me responda: qual era o problema dele?
 O tijolo na mão? A pedra pesada que segurava?
O saco de areia nas costas?
Ou o fato dele estar inconsciente dos pesos desnecessários que carregava?
E você? Será que não anda carregando pesos desnecessários nas costas, nas mãos, na vida?

(Flavia Melissa)

domingo, 17 de julho de 2016

Dicas sobre a mente, o pensamento e o Ser: Mooji

A mente costuma criar muitos problemas. Mas prá quem ela os cria?

A mente poderia criar problemas para você se você não tivesse interesse nela?
A mente traz problemas para você... mas quem é "você"? 
você responde seu nome... mas quem deu este nome?
você não é seu nome...
você pode ter consciência de seu corpo; então ele tampouco é você...
você pode observar sua mente -pensamentos, emoções- logo, ela não é você.
quando um pensamento surge, quem o percebe já estava aqui antes dele surgir. O pensamento não estava. Ele vem e vai embora. E você permanece aqui.
Você (o Ser) não é objeto dos sentidos. Você já está aqui antes de qualquer pensamento. Você é mais rápido que o pensamento mais veloz.
Então você não é o pensamento, nem o corpo. Você está aqui para observá-los : a personalidade, as memórias...
Então você é outra coisa.
A memória é algo muito poderoso porque para muitos, suas vidas se resumem a um conjunto de memórias. Para muitas pessoas, quando falam é basicamente sobre o passado (memória).
Pergunto:
Você pode falar sem memória? sem projeção? você pode falar sem esperança (expectativa)? sem passado? sem futuro? sem julgamento?
Quando puder falar assim, então é algo novo.
Tudo que está na sua memória... jogue fora!
Jogue fora tudo e você ainda está aqui. 
Enquanto "quê" você está aqui?
Você pode jogar você fora? Por acaso, você poderia livrar-se de você?

O Tempo
O que é o tempo sem você?
Você é aquele que observa o tempo.
Por acaso o relógio sabe que horas são? Você é que o percebe (o tempo).
O tempo não está consciente de si mesmo...
a distância não está consciente de si mesma...
o pensamento não está consciente de si mesmo.
Nenhum pensamento trabalha para si mesmo.

Onde exatamente você está?
se você não é o corpo, quem é você?

Se tomasse uma droga que momentaneamente fizesse com que não conseguisse mais identificar seu corpo, você acha que seu corpo sabe que é seu?

A mente vai fazer barulho com qualquer brinquedo, com qualquer alimento que você der a ela. A mente não tem como crescer sem o combustível que você dá a ela.
O alimento da mente é o seu interesse por ela... é a atenção que dispensa a ela.
Ela vive a partir de você! Temos que saber disso.
O barulho (da mente) se alimenta da sua atenção.
A mente tira seu poder, da sua crença, da sua identidade (identificação).
A identidade energiza a mente. Para tirar poder dela, mantenha sua atenção na neutralidade. 
Os pensamentos (positivos ou negativos) que receberam muita energia de você tem um magnetismo tremendo (e assim parecem poderosos). Mas um pensamento não pode ser poderoso se não há identidade (identificação)...
Se o você não acredita nele... se não lhe dá reconhecimento... atenção...
quanta realidade pode ter esse pensamento?
Por isso, quanto mais seus pensamentos se tornarem neutros, ou quanto mais você manter sua atenção neutra, tanto mais a paz prevalecerá, não a paz e a felicidade que tem uma história (sobre algo), mas a alegria, a felicidade de Ser. 

O corpo funciona por si mesmo.
O pensamento também surge espontaneamente. Se os pensamentos surgem, isso em si não se chama pensar. O pensar começa quando a identificação encontra o pensamento e começa a criar... isso é pensar.
Mas mesmo o surgimento do pensamento não significa nada em si se você se identifica com a pura consciência.
Para onde a atenção aponta, aquilo se torna experiência.
Então, observa a experiência, mas não se identifique com ela... permaneça em paz.
Isso é ir além da forma: não fascinar-se com as coisas ou com o pensamento que advém a partir destas coisas. 
Enquanto está fascinado, sente como se tais pensamentos fossem muito íntimos.

Não é fácil a nossa mente aceitar que já somos consciência. Você já é a pura consciência.
Veja essas flores aqui: são belas, tem seu perfume, você pode reconhecê-las e admirá-las... Você pode perceber cada coisa sem criar "relacionamento especial" com as coisas.
Ser feliz é muito simples. O difícil é deixar ir seus apegos e condicionamentos, porque temos afeição a eles.

(trecho do Satsang de Mooji em Belo Horizonte, 2009)

Efeito Sombra


O que de fato somos?
Há um ego ou vários eus?
Possuímos ego(s) ou são eles que nos possuem?
Aquilo que nos manipula, nos estimula, nos impulsiona ou nos assombra... está fora de nós ou está dentro de nós?
O inconsciente é 'pessoal' ou 'impessoal'? isto é, "ele" é transcendental (subjetivo) ou se trata de uma construção coletiva a qual estamos de algum modo 'conectados'? 
Ele habita nossas profundezas psíquicas internas ou está fora de nós?
Afinal, o que é "FORA" e "DENTRO"?

 


O “Efeito Sombra”  é uma obra escrita por Deepak Chopra, Debbie Ford e Marianne Williamson.

Abaixo, segue uma breve transcrição para que cada um possa refletir sobre o que cada um é “por dentro” e repensar sua própria identidade. 

"… O inconsciente não tem a ver com ‘eu’. Tem a ver com nós. Quando uma pessoa tem impulsos e ímpetos inconscientes, eles vêm de toda história da raça humana. Segundo Jung, cada um de nós está ligado a uma ‘consciência coletiva’, como ele assim chamava. A noção de que você e eu criamos nossos self separados e isolados uns dos outros é uma ilusão."


"A medida que nos tornamos mais presentes e alertas, começamos a ver quanto somos robóticos e encurralados nas personalidades que criamos. E podemos escolher tomar medidas proativas para lidar com as sombras que estão nos prendendo e tentar nos libertar. Não se iluda: se não lidarmos com essas sombras, elas lidarão conosco…"
Pág. 132

"A sombra não tem apenas as nossas características sombrias, ou aquelas que a sociedade considera más. Ela também inclui todas as qualidades positivas que escondemos. Essas qualidades positivas são frequentemente citadas como ‘sombra iluminada’. Não sepultamos apenas nossas obscuridades, mas também nossos traços positivos – aspectos poderosos, amorosos e deliciosos… Podemos ter enterrado a genialidade, a competência, o humor, o sucesso ou a coragem. Talvez tenhamos escondido a autoconfiança, carisma ou força."
Pág. 177

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"Não existe como criar consciência sem dor. As pessoas farão de tudo, não importa o quão absurdo seja, para evitar encarar a própria alma. Não nos tornamos iluminados apenas imaginando figuras de luz, mas criando consciência da escuridão. (...) esse procedimento é desagradável, portanto, não popular."
Carl Gustav Jung

Vigiem-se uns aos outros!


o consumo te consome...


antropologia: cpi da funai e incra: nota de repúdio

antropologia: cpi da funai e incra: nota de repúdio: Da professora Carmen Rial,  via facebook ( https://www.facebook.com/carmen.rial.18/posts/10208374637341651 ) A Associação Brasileira ...


terça-feira, 12 de julho de 2016

autoconhecimento

“Esse erro de não te conheceres a ti mesmo é a fonte de todas as tuas tristezas e a causa de todos os teus tropeços” (...).
~ Sri Aurobindo, filósofo, poeta e yogue indiano



“Conhece a ti mesmo (...)” 
Oráculo de Delfos
(Monte Parnassus, Grécia)

A diferença fundamental entre Esquerda e Direita

“A diferença fundamental entre esquerda e direita é que a direita acredita cegamente em tudo que lhe ensinaram, e a esquerda acredita cegamente em tudo que ensina”. 
Millôr Fernandes

segunda-feira, 11 de julho de 2016

reflexos perversos do racismo no Brasil

O REFLEXO MAIS PERVERSO DO RACISMO E SEXISMO: A CONDIÇÃO DA MULHER NEGRA NO BRASIL


por Silvia Chakian de Toledo Santos *



"O racismo e o sexismo influenciaram as relações que determinaram a sociedade brasileira no seu momento fundador. Isso está no DNA de nossa sociedade, é estruturante. E hoje, mesmo considerando tudo o que já mudou em relação ao que consideramos violência, não há como discutir violência contra as mulheres sem discutir racismo e sexismo no Brasil."
                      Luiza Bairros, socióloga, ex-ministra da Secr. de Política de Promoção da Igualdade Racial


Apesar dos inegáveis avanços e conquistas civilizatórias relacionadas aos direitos das mulheres, o modo de produção e reprodução da sociedade contemporânea ainda dá demonstrações de tolerabilidade quanto às violências e discriminações baseadas no gênero. Isto se deve, em larga medida, à histórica - e distorcida - concepção ontológica de mulher, deliberadamente associada ao pertencimento a um homem, permitido, de quebra, o uso de violência para perpetuação desse domínio.
O quotidiano revela que ainda vivemos em uma sociedade marcada por relações assimétricas de poder, responsáveis por profundas desigualdades sociais e naturalização da violência contra a mulher, essa compreendida como um sistema amplo de dominação masculina, onde masculinidade e poder são sinônimos.

domingo, 10 de julho de 2016

Quem sabe o quê?

Quem sabe alguma coisa de verdade? Algum caminho que já tenha percorrido ao ponto de dizer: "Vi absolutamente tudo o que tinha para ver. Já sei tudo!"? 
Qualquer um que viva sem espaços, sem aberturas, sem humildade para reconhecer-se como fragmento do absoluto, parcial nas próprias perspectivas e entendimentos, jamais experimentará a sensação de preencher-se de mistério. O incomunicável que se apreende no silêncio, na observação, na paz de quem não teme mudar de opinião, crescer, refazer-se, quando necessário.
flavio siqueira

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Nossa breve história...

O vídeo, de perspectiva cientificista e evolucionista, vale pela importante reflexão filosófica que suscita. Por meio das imagens, é possível refletir sobre a fragilidade, sobre a beleza e sobre as mazelas de nossos paradigmas, de nossas culturas, além de nos fazer pensar sobre o futuro que estamos desenhando coletivamente para nós e para nosso lar, o planeta que chamamos Terra.



Música: “Mind Heist”, de Zack Hemsey 

"A história da humanidade torna-se cada vez mais uma corrida entre a educação e a catástrofe".
Henry Gordon Wells (1879 – 1954)

domingo, 3 de julho de 2016

quanto um copo d´água pode pesar?


Leia o breve conto abaixo e observe o que a metáfora tem a nos ensinar sobre a vida.



Um psiquiatra falando sobre gerenciamento do estresse em uma palestra levantou um copo d'água.

Todos pensavam que ele perguntaria "Meio cheio ou meio vazio?". 

Mas perguntou "Quanto pesa este copo de água?"

As respostas variaram entre 100 e 350g.

então ele respondeu: "O peso absoluto não importa... depende de quanto tempo você o segura". 

"Se eu segurar por um minuto, não tem problema. Se eu o segurar durante uma hora, ficarei com dor no braço. Se eu segurar por um dia, meu braço ficará amortecido e paralisado". 

"Em todos os casos o peso do copo não mudou, mas quanto mais tempo eu o segurava, mais pesado ele ficava".

Ele continuou: "o estresse e as preocupações da vida são como aquele copo d'água. Eu penso sobre eles por um tempo e nada acontece. Eu penso sobre eles um pouco mais de tempo e eles começam a machucar. E se eu penso sobre eles durante o dia todo, me sinto paralisado, incapaz de fazer qualquer coisa".

Então lembre-se de "largar o copo"...








Então, agora que já leu o conto, conseguiria dizer qual o problema de se ater aos problemas vividos no passado? 
Ou quem sabe, consegue notar a importância de se aprender a viver o momento
Consegue notar por que as memórias podem se tornar um problema para qualquer um de nós, humanos?
A metáfora acima nos mostra com um exemplo material fictício, algo que acontece o tempo todo também no âmbito psíquico dos humanóides...
Nós, sem dúvida, temos um problema sério de relacionamento com nossas memórias. E quer saber? é urgente que resolvamos essa pendência, para o nosso próprio bem.