domingo, 17 de dezembro de 2017

você sabe mesmo o que é democracia?



cidadania, democracia e conselhos municipais


Hoje quero falar com você sobre como funciona uma democracia!

Já sabemos que vivemos numa democracia, não é mesmo? Pelo menos é o que parece.
Veja que a ideia no regime democrático é que cada cidadão possa contribuir para a escolha de seus principais representantes políticos (vereadores, deputados, prefeitos e assim por diante).
Mas tem um detalhe importante que estamos deixando escapar:
Votamos, escolhemos nossos representantes, mas nosso papel acaba aí? 
De jeito nenhum! 
Em qualquer democracia de verdade, é fundamental que você atue mais de perto no processo de planejamento, gestão e fiscalização do uso dos recursos públicos.

Afinal, tais recursos saíram dos nossos bolsos, literalmente. 
E você sabe: é muuuuito dinheiro!

Note bem! O Estado exige de você, de mim e de todo mundo, que entreguemos parte de nossos salários e economias, com uma finalidade muito clara, mas pouco definida:
Promover o bem-estar e a segurança da sociedade da qual fazemos parte.
Mas o que você acha que vai acontecer se você, cidadão, se nós não monitorarmos de perto o que os políticos fazem com tanto dinheiro? Será que esses recursos chegarão todos ao seu destino? Eu preciso mesmo lhe responder??
Então é isso mesmo: cabe ao cidadão exercer o controle e a fiscalização das políticas públicas a serem executadas por aqueles que foram eleitos. 

É óbvio que há tribunais de contas e ministérios públicos para fiscalizar o bom uso do erário. Mas eles não dão conta sozinhos. É muita gente e muitos recursos para serem fiscalizados ao mesmo tempo.

Por isso, é importantíssimo que nós, os cidadãos, estejamos preparados para fiscalizar. 

A gente precisa se informar! A gente precisa participar! É assim que ajudamos a combater e prevenir a corrupção.

Fiscalizamos... e, aos poucos, você vai notar que o nosso dinheiro começa a ser aplicado de forma mais racional, competente e transparente.

Então vamos começar do começo, certo? Vamos começar do ponto onde qualquer cidadão pode alcançar. Vamos começar com a nossa câmara de vereadores e prefeitura. Vamos nos inteirar, conhecer quem faz o quê. Qual o papel dos vereadores (aprovar leis e fiscalizar o prefeito)... Qual o papel do prefeito (propor projetos de lei e executar as leis aprovadas). 

Todas aquelas promessas de campanha, lembra? Prá sairem do papel, elas precisarão se tornar leis.
E para acompanhar tudo isso, você pode fazer parte de um dos conselhos municipais de sua cidade. Informe-se na sua cidade, sobre o funcionamento destes conselhos! Seja um cidadão ativo em sua comunidade. Você não vai se arrepender.

Se você tem alguma dúvida, ou quer fazer alguma sugestão, deixe seu comentário.



sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

confronto de paradigmas num discurso de Alan Watts



“Quem disse? Cadê as evidências?”: o confronto de paradigmas num discurso de Alan Watts

 




"Por quê devemos parar de pensar? Por que é errado não gostar de ficar sozinho? Por que ter uma mente cheia de pensamentos é como uma droga? Será que realmente tem algum vício ou efeito maligno envolvido? Quem disse? Cadê as evidências????"
— ltrafael, em comentário ao vídeo "A Mente", com Alan Watts


Essas indagações publicadas num comentário ao vídeo "A Mente" (mais abaixo), um discurso do filósofo inglês Alan Watts (1915-1973) sobre as preocupações e o pensamento compulsivo, chamam a atenção de uma maneira bem simples e interessante para o choque de paradigmas na busca de respostas sobre a vida. 
 
Apesar do discurso de Watts ser bem claro e auto-explicativo, está se referindo a um processo interior e subjetivo de investigar a realidade, enquanto a pessoa que fez o comentário espera evidências ou provas "científicas e sérias" externas a ele mesmo ("Quem disse? Cadê as evidências??"), provenientes de alguma autoridade na pesquisa objetiva da realidade. 
 
Watts talvez tenha evidências científicas e sérias, mas no seu paradigma, que precisa da percepção interior e das próprias experiências pessoais para serem verificadas como, de fato, evidências. Mas sem uma ponte entre esses dois paradigmas, o espectador não percebe isso, e o diálogo não acontece.

Muitos grandes autores já trataram desse encontro (ou desencontro) de paradigmas, que muito genericamente poderíamos incluir nas diferenças entre "Ocidente" e "Oriente", aqui talvez mais especificamente entre o método científico "ocidental" e as ciências contemplativas "orientais", mas neste caso está expresso e atualizado num debate cotidiano simples de um vídeo do YouTube. 
 
Para alguns esse problema está superado, e os paradigmas convivem entre si, mas para muitos ainda há um vão. Sem uma ponte, o que há do outro lado do paradigma permanece inacessível.

Assista ao vídeo de Alan Watts, de 3min, legendado, abaixo (com agradecimentos ao canal Charles Darwin, e ao site AlanWatts.org, que cedeu o áudio original ao vídeo em inglês):

 
De uma certa forma, quem já conseguiu algum tipo de esclarecimento a partir das fontes contemplativas orientais (como Ioga ou Budismo, por exemplo), já fez algum tipo de conexão entre esses paradigmas, e talvez não tenha sido fácil. 
 
Imagino que se meus primeiros questionamentos existenciais fossem respondidos com a recomendação de parar de pensar, quando eu não fazia a menor ideia de como a ciência oriental tratava esse assunto, eu ficaria igualmente inconformado. 
 
Não conseguiria ver a conexão entre as duas coisas, e questionaria. Talvez eu pensasse: o que tem a ver parar de pensar com buscar provas sobre a existência? Seria como se eu tivesse um plug de três pinos tentando encaixar numa tomada de dois furos.
 
 

SOBRE PENSAR DEMAIS

Se formos perceber bem, nesse discurso Alan Watts não diz para pararmos de pensar, ele fala que pensamos demais e que estamos presos nesse ininterrupto movimento compulsivo mental, mas não é raro entendermos que isso significa uma recomendação para pararmos de pensar. 
Se a mente pudesse relaxar mais profundamente, aquietar-se naturalmente, e se pudéssemos fazer algum tipo de prática onde pudéssemos ganhar perspectiva sobre ela, sobre o próprio pensar, então uma outra resposta poderia vir, uma que poderia fazer ver que pensar demais é de fato uma compulsão, que escraviza o homem e ofusca profundamente sua visão da realidade... Que distorce o que ele entende por realidade, e que isso obviamente se parece bastante com uma droga. 
O efeito maligno envolvido é justamente o próprio bloqueio a uma outra compreensão da realidade, mas que só se torna evidente (ou seja, que só se torna uma evidência) para aquele cuja mente foi dada a chance de relaxar e ser vista em seu movimento obsessivo. 
Se isso não acontecer, pensar compulsivamente vai ser a única realidade que existe. E não vamos entender que problema há nisso.


"Uma pessoa que pensa todo o tempo não tem nada a pensar exceto pensamentos. Por isso perde contato com a realidade, e vive num mundo de ilusão".

 — Alan Watts, em "Alan Watts Teaches Meditation" (1992)



SOBRE NÃO GOSTAR DE FICAR SOZINHO

Watts também não falou em "não gostar de ficar sozinho", ele falou em  "fugir de si mesmo", que traz uma ênfase muito maior num tipo de medo íntimo que deveria ser no mínimo intrigante ao questionador sério. 
A pergunta poderia ser substituída por "Porque tenho essa reação de fugir da minha própria presença? O que pode haver de tão ruim no meu simples silêncio natural de ser? Será que faz sentido virmos a existir para termos tal desconforto de ficar conosco mesmos, ao ponto de querermos fugir dessa situação? Será que isso não mostra que talvez exista algo de errado justamente nisso?"
Enfim, os questionamentos fazem sentido, dentro de um paradigma. As respostas de Alan Watts idem. Talvez não tenham sido suficientes para o questionador, talvez demonstrem a limitação dos paradigmas, talvez precisemos de mais pontes entre paradigmas, ou adaptadores de pinos iguais entre perguntas a respostas.
 
 

O papel da cultura e da linguagem na constituição do sujeito

 Interessante análise de Cassiano Zeferino de Carvalho Neto e Maria Taís de Melo a respeito do papel da cultura e da linguagem na constituição do sujeito. Leitura complementar para quem está estudando Filosofia da Linguagem e Filosofia da Mente:

 


Os modelos da psicologia cognitiva que abordam o conhecimento humano, como um sistema de processamento de informações, incluem um processador central que é capaz de planejar, inicialmente, o desenvolvimento da atividade intelectual e controlar, posteriormente, sua execução. O comportamento inteligente caracterizar-se-ia pela habilidade de organizar, inicialmente, o plano de ação e colocá-lo em prática de forma progressivamente mais automática e flexível.

Os progressos na aprendizagem caracterizam-se, dentro desta ótica, por avançar, a partir da utilização de regras e estratégias em experiências bastante concretas e específicas, chegando à elaboração de regras mais gerais, que possam ser aplicadas a uma série de situações.

Os processos de aprendizagem permitem passar do emprego de esquemas ligados a contextos muito específicos, à sua utilização em situações mais gerais. Ou seja, podemos dizer que a aprendizagem significativa só acontece quando o sujeito entra em contato com o objeto de conhecimento, se apropria dele e faz uso do mesmo no seu contexto.

Nesse sentido, podemos exemplificar: ao se colocar, por exemplo, simbolicamente um vidro transparente e límpido entre o sujeito e o objeto de conhecimento, o sujeito continuará visualizando este objeto. Entretanto, não conseguirá apropriar-se do mesmo (trazer para si). Este vidro representa, simbolicamente, um obstáculo para a aprendizagem, o qual é classificado de diversas formas: transtornos de aprendizagem, distúrbios de aprendizagem ou dificuldades de aprendizagem. Estes obstáculos podem ser de fácil, média ou difícil remoção. Entretanto, todo este processo deverá ser mediado. Dependendo do grau de dificuldade de remoção destes obstáculos, diferentes estratégias devem ser utilizadas, partindo-se sempre de um diagnóstico do contexto onde esse sujeito está inserido.

movimentos, perspectivas e significados

As experiências, cada uma delas, podem ser interpretadas por infinitos significados. Quando acontece só vemos um deles, mas o tempo no ajuda a perceber que nada é uma coisa só. É o movimento que altera as perspectivas e consequentemente os significados.
(Flavio Siqueira)


terça-feira, 5 de dezembro de 2017

prá que servem as ONGs? Como surgem?

Qual o papel das ONGs em uma sociedade democrática?

Como criar uma ONG?




Hoje vamos conhecer um pouco sobre o papel das ONGs no exercício da cidadania consciente, no contexto das sociedades democráticas.
ONG significa "organização não governamental". ONGs são compostas por pessoas como eu e você, que percebem a necessidade de suprir alguma lacuna deixada pelo Estado, geralmente omisso na resolução de importantes problemas sociais. 
As pessoas que desejam fazer parte de uma ONG devem sentir vontade de realizar algo em favor da comunidade em que vivem. Se o interesse do cidadão for meramente egoístico, rapidamente sua ONG se torna antro de corruptos, ególatras, estelionatários ou simplesmente em trampolim para futuros candidatos. Fique atento, porque tais indivíduos apenas "usam" a ONG e o trabalho dos voluntários bem intencionados, com o fim de atingirem seus objetivos mesquinhos.

Qual o papel das ONGs em uma sociedade democrática?

Existem ONGs com diferentes finalidades: educacional, assistência social, com o fim de fiscalização do poder público, de profissionalização ou de formação de mão de obra qualificada, de desenvolvimento da cidadania consciente, dentre muitas outras.

ONGs não deve ter fins lucrativos! Mas isso não significa que elas sobrevivem de vento. Elas precisam de recursos: econômicos e humanos. Então, uma ONG pode sim receber doações e até mesmo verbas públicas dependendo do caso... uma ONG pode até contratar empresas ou pessoas para certas tarefas especializadas, desde que os recursos sejam, é claro, aplicados no desempenho daquelas atribuições definidas em seu próprio estatuto.

Mas um dos aspectos mais interessantes de uma ONG, é que ela congrega pessoas que dedicarão parte de seu precioso tempo trabalhando gratuita e voluntariamente em defesa de uma causa. Essa causa pode estar relacionada com uma diversidade incrível de temas e áreas. Exemplos? ela pode atuar na proteção do meio ambiente, ou na defesa dos direitos humanos, ou na defesa de animais abandonados, ou até mesmo no campo da erradicação do trabalho infantil... enfim, em qualquer área em que os entes públicos não estejam conseguindo atender satisfatoriamente às necessidades da sua comunidade.

E veja bem uma coisa: você mesmo pode se reunir com seus amigos e formar uma ONG. Não é um bicho de sete cabeças!

Uma ONG de combate à corrupção, por exemplo, deve fiscalizar e acompanhar as movimentações, os projetos e todo tipo de decisão tomada pelos dirigentes da cidade, seja na esfera do Poder Executivo (prefeitos, governadores...), seja na esfera do Poder Legislativo (vereadores e deputados). Obviamente, portanto esta ONG não deve receber verbas públicas, nem recursos oriundos de partidos políticos (já que será seu papel monitorar as ações do Poder Público e de tais partidos). 

Além disso, sua ONG deve se preocupar em promover ações que incentivem a participação e o desenvolvimento da cidadania nos demais cidadãos.

Uma boa ONG deve sempre zelar pela transparência, já que vai precisar de recursos financeiros para manter seus projetos funcionando. Nenhuma empresa ou pessoa gostaria de saber que sua doação foi utilizada de modo pouco claro ou duvidoso por qualquer ONG. 

Para realizar seus projetos, os voluntários da ONG devem mobilizar a comunidade, e não contar apenas com a participação e atuação de seus próprios diretores. 

A Ética deve ser sua base. Assim, suas ações jamais devem se basear em ideologias partidárias, pois assim não terão a necessária isenção para fiscalizar todos os partidos políticos, tanto aqueles que estejam ocupando momentaneamente o Poder Público, como aqueles que naquele momento, fazem a oposição.

Se você gostaria de saber mais sobre como fundar um ONG, visite sites de quem já é craque no assunto e informe-se! Uma excelente dica é visitar o site do Observatório Social do Brasil.


 

Quer conhecer o passo a passo para criar uma nova ONG?

1º Passo
Elaboração de uma proposta de estatuto: Toda ONG deve ter a organização e o funcionamento detalhados em um estatuto, que deve conter as informações mínimas constantes do art. 54 do Código Civil, sem prejuízo de outras informações que os fundadores reputem convenientes. Na internet há um sem número de modelos de estatutos que podem ser utilizados para auxiliar os responsáveis pela elaboração da proposta de estatuto.
2º Passo
Convocação dos interessados em fundar a ONG: Após elaborar a proposta de estatuto, os interessados devem convocar uma assembleia de constituição da ONG e eleição da primeira diretoria. As pessoas interessadas devem ser convocadas para comparecerem à assembleia por intermédio de um edital de convocação (procurar modelos na internet), ao qual deve ser dada a maior publicidade possível. Em que pese não haver uma norma específica no Código Civil, é comum que sejam utilizadas as regras da Sociedade Anônima para a publicação dos editais de criação de associações (ONGs): a) o edital deve ser publicado pelo menos três vezes na imprensa, contendo local, data, hora e ordem do dia (assunto a ser tratado); b) A primeira convocação deverá ser feita com pelo menos oito dias de antecedência, contado o prazo da publicação do primeiro anúncio; c) Em princípio, a assembleia deve ser realizada no edifício onde a associação tiver sede, mas é possível a realização em outro local, desde que isso seja anunciado com clareza. Por fim, é relevante destacar que os prazos acima indicados são uma sugestão que decorre a aplicação analógica da Lei das Sociedades Anônimas, mas na verdade os interessados podem combinar livremente prazos diferentes, bem como os meios de publicação do edital ou até mesmo a substituição do edital por outro método eficaz para dar ciência aos interessados da realização da assembleia. O importante é que tudo seja decidido coletivamente e haja registro escrito.
3º Passo
Realização da assembleia de constituição e eleição de diretoria: a assembleia deve ocorrer no dia, hora e local anunciado no edital ou outro instrumento utilizado para dar ciência aos interessados. É preciso o comparecimento de pelo menos duas pessoas aptas a manifestar a vontade de se associarem para os fins previstos na proposta de estatuto (maiores de 18 anos, no pleno exercício dos direitos civis). Nesta assembleia deve ser lido o estatuto aos presentes, que podem aprova-lo com ou sem alterações. Deve também ser eleita a primeira diretoria da ONG. Tudo deve ser registrado em uma “ata de assembleia de fundação e eleição”. Na internet há muitos modelos de atas. É recomendável que sejam consultados vários modelos para que se adapte um deles às especificidades da ONG em formação. É importante que na assembleia de fundação e eleição haja uma lista de presença com a qualificação completa dos interessados que participarem (nome, endereço, profissão, RG, CPF, endereço, assinatura). Nas demais assembleias a lista de presença pode conter apenas o nome dos presentes.
4º Passo
Registro do ato constitutivo (ata de fundação e eleição) e estatuto: Após a assembleia de fundação, a ata decorrente e o estatuto aprovado devem ser registrados no registro civil das pessoas jurídicas do local onde está a sede da ONG (Lei nº 6.015/75, art. 114). O registro fará com que a ONG ganhe personalidade jurídica de direito privado e se torne sujeito de direitos e obrigações em nome próprio (Código Civil, art. 45). É importante lembrar que o estatuto aprovado em assembleia, para ser registrado, precisa estar assinado por um advogado que lhe tenha analisado e verificado a existência dos requisitos mínimos previstos em lei. Procede-se ao registro mediante a apresentação de um requerimento assinado pelo representante legal da ONG, conforme definido no estatuto (há modelos do requerimento de registro na internet). O requerimento de registro deve ser acompanhado de: a) duas vias da ata da assembleia de constituição e eleição (originais); b) a lista de presença com a qualificação completa e assinatura dos fundadores; c) duas vias originais do estatuto.
5º Passo
Inscrição no CNPJ: após adquirir personalidade jurídica, a ONG deve providenciar a inscrição no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que pode ser feito no site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br).
6º Passo
Alvará de funcionamento junto à prefeitura local: após obter o CNPJ, a ONG deve providenciar junto ao poder público municipal a expedição de alvará de funcionamento. Este alvará é uma autorização expedida pela prefeitura para que a ONG funcione em determinado espaço foi considerado detentor de condições de salubridade e acessibilidade.
7º Passo
Outros registros: é possível que a ONG, a depender das atividades que desenvolva, tenha que providenciar outros registros, que serão facilmente obtidos se ela já tiver passado pelo trâmite acima. Por exemplo: se tiver empregados, a ONG precisará de registro na Caixa Econômica Federal, a fim de que possa recolher o FGTS dos empregados; se atuar com questões fitossanitárias, pode precisar de registro em órgãos competentes para licenciar tais atividades.

O autoconhecimento e as metas para sua vida


Você conseguiu realizar todas suas metas para este ano? Quais são seus objetivos para 2018? O Bom Dia TOP recebeu o professor Silvio Motta, que falou sobre metas e a importância do autoconhecimento. Assista o vídeo aqui

o mais corajoso, o mais forte, o mais feliz...


realizando Deus...


“Para realizar Deus você tem que querê-Lo tanto quanto um homem se afogando quer ar”.
~ Paramahansa Yogananda (1893-1952), yogue indiano (Kryia Yoga)








“Encontre Deus. Esse é o único propósito da vida. Terá nascido em vão quem, tendo alcançado um nascimento humano, tão difícil de conseguir, não tente realizar Deus nesta vida.” 
~ Sri Ramakrishna (1836-1886), mestre yogue indiano, guru de Swami Vivekananda

a descartável ética de cada dia



Podemos viver em sociedade descartando a ética?


Olá! 
Hoje quero falar com vocês sobre ÉTICA!
Hoje em dia todo mundo fala em ética profissional, em ética na política, em ética nos relacionamentos, mas...

Você sabe mesmo o que é ética?

Ética quer dizer o conjunto de princípios que vão orientar nosso comportamento em grupo, em sociedade.
Ou seja, é a ética que nos mostra como é possível definir bons e maus comportamentos.
Isso vale para nossos relacionamentos familiares, profissionais. A ética serve para o patrão, serve para o empregado, serve para o cliente, enfim... ninguém escapa, desde que dotado de consciência e discernimento mental sobre o mundo em que vive.
Ética serve para o povo e serve para quem serve o povo, ou seja, para os políticos e demais funcionários públicos.
Numa sociedade democrática, não há ética sem respeito.
Também não haverá ética sem igualdade. Igualdade que não é entendida aqui no sentido cultural, já que todos somos "diversos" culturalmente falando.
A igualdade a qual nos referimos aqui é a igualdade jurídica, aquela que define os mesmos direitos e deveres para todos... para todos os detenham as possibilidades biológicas de desempenho e desenvolvimento.

E sem a ética? 

Sem ela, nossa sociedade seria caótica, já que cada um, independente do poder político, econômico ou da força física que detivesse, poderia fazer o que bem entendesse. Evidentemente, os mais fortes ou mais poderosos poderiam escravizar, abusar e explorar os mais fracos, sem qualquer consequência e a seu bel prazer.

Mas não é assim... não deve ser assim. Sabemos todos que uma ação boa gera boas consequências. A ação ruim vai gerar más consequências! É isso que nos ensina a Ética, e depois a lei.
É a ética que deveria nortear a criação das leis, mas nem sempre, ou quase nunca isso acontece.
É a ética que deve nortear a criação das políticas públicas, a criação e aplicação dos projetos políticos nas diferentes áreas vitais de uma sociedade, da Educação e da Saúde Pública até o Saneamento básico e a Segurança Pública... Mas quase nunca isso acontece.

Sem a ética, voltamos à Idade da Pedra, onde vale a vontade dos espertalhões. Aliás, tem dias que temos a impressão que ainda não saímos de lá...
Uma sociedade que se diz civilizada, valoriza a ética! Valoriza a ética nas mínimas ações do cotidiano.
Assim, quem valoriza a ética, valoriza sim seu bem estar, mas também e principalmente o da coletividade.

E como fazemos isso? 

Podemos começar dentro de casa, respeitando aqueles que estão mais próximos de nós.

Depois, respeitando quem encontramos pelo nosso caminho, não nos apossando daquilo que não nos pertence, respeitando os demais no trânsito, no supermercado e demais espaços públicos...

Respeitando o outro, como a gente gostaria de ser respeitado. É simples!

Não se constrói uma nação sem ética. 
Que tal começar fazendo a nossa parte?