Gaiarsa: um pensador polêmico! para entendê-lo, necessário se faz uma leitura mais profunda de pelo menos algumas de suas obras... Não se pode conhecer realmente o pensamento de um autor, por meras citações.
Uma leitura mais calma certamente vai facilitar entender seu ponto de vista ou então facilitar a crítica embasada e fundamentada...
Para refletir: O que é o amor? o que é a família? para que serve e onde ela falha? ... (pois certamente está falhando em muitos aspectos).
Se não a família, que instituição cultural vai nos introduzir na dimensão da humanidade?
Há saída para a família? Há jeito para o humanoide?
“O amor nos tira do
mundo habitual e vai criando um revolucionário, um fora-da-lei, um
marginal, isto é, um agente da transformação social.”
“O amor é o fim da
dominação e da opressão. Só o amor pode nos humanizar, e a família é o
principal obstáculo à expansão do amor entre as pessoas.”
(José Ângelo Gaiarsa)
terça-feira, 28 de abril de 2015
segunda-feira, 27 de abril de 2015
Batra traz palestra do ‘Observatório Social’
27/04/15 07:00 - Geral | |
Batra traz palestra do ‘Observatório Social’ |
|
Será hoje, às 20h, no auditório da Associção Comercial e Industrial de
Bauru (Acib) a palestra do Observatório Social do Brasil (OSB), evento
esperado há tempos em Bauru e região. A OSB é uma organização
não-governamental (ONG), sem fins lucrativos, disseminadora de um
metodologia padronizada para a criação e atuação de uma rede de
organizações democráticas e apartidárias do terceiro setor.
A ONG age preventivamente no controle social dos gastos públicos, sendo
formada sobretudo por voluntários engajados na causa da justiça social,
possibilitando a melhoria da gestão pública, antevendo fraudes e
garantindo economia aos cofres do governo.
O Observatório Social do Brasil atua em frentes como: educação fiscal,
inserção da micro e pequena empresa nos processos licitatórios e
aumentando a concorrência e melhorando a qualidade e preço nas compras
públicas. A palestra desta noite vai mostrar a experiência da OSB obtida
em 80 cidades, distribuídas em 13 Estados brasileiros, incluindo dados
estatísticos sobre os benefícios e vantagens que tanto empresários como
cidadãos comuns estão obtendo com a atuação dos Observatórios.
A palestra de hoje é uma parceria da OSB com a ONG Bauru Transparente
(Batra), com apoios da Acib e Agência Somma. São esperados no evento
representantes de empresas filiadas a Acib, Ciesp e Fiesp, e de
entidades de classe, Poder Judiciário e do Ministério Público.
Serviços
A palestra é gratuita e aberta a toda a comunidade, a partir das 20h de
hoje, no auditório da Acib (rua Agenor Meira, 9-10 - esquina com a rua
Bandeirantes, no Centro).
disponível em: http://www.jcdigital.com.br/flip/Edicoes/16450%3D27-04-2015/003.PDF ou http://www.jcnet.com.br/Geral/2015/04/batra-traz-palestra-do-observatorio-social.html |
domingo, 26 de abril de 2015
o debate sobre o sistema de cotas
Fundamentos sociológicos e antropológicos das políticas afirmativas voltadas às minorias étnicas
Abaixo segue interessante artigo acadêmico no qual os pesquisadores R. Franklin Ferreira e R. Mendes Mattos abordam alguns dos principais fundamentos sociológicos e antropológicos que justificam a política afirmativa do sistema de cotas para minorias étnicas no Ensino Superior Público brasileiro.
No mesmo artigo, também são apresentadas as
críticas ideológicas mais comuns presentes nos discursos que ouvimos nas redes
sociais, na grande mídia de massa e na boca de alguns políticos
"representantes do povo brasileiro".
O presente artigo não deixa de mencionar os principais processos
históricos e sociais decorrentes do problema da escravidão em território
nacional e que se seguiram agravados a partir da assinatura da Lei Áurea, uma
vez que não lhes foram atribuídos os mesmos direitos que se concedia aos demais
brasileiros brancos.
Logo perceberemos que a suposta “democracia racial”
que existiria em nosso país, era uma realidade apenas nas teses acadêmicas de
pessoas desconhecedoras da crua realidade da vida das minorias no Brasil.
Efetivamente, após a Abolição (1888), nenhuma medida foi tomada pelos sucessivos
governantes e legisladores brasileiros, no intuito de prestar qualquer tipo de
assistência ao enorme contingente de ex-escravos e descendentes, em sua maioria
pobres e com pouca instrução formal. Pelo contrário, foram simplesmente despejados no mercado de trabalho sem
qualquer qualificação, sem acesso à terra, sem indenização, e sem qualquer rede
social de proteção (SUS, INSS, seguro-desemprego etc).
Os autores seguem abordando detalhadamente as condições de vida do afrodescendente brasileiro e encerram aprofundando seu estudo em torno do tema “Ações afirmativas e política de cotas”. Apresentam então, alguns dos principais argumentos contrários e favoráveis nas seguintes esferas: ético/jurídica, esfera étnica, esfera político/assistencial, esfera ideológica, esfera pedagógica, e, por fim, na própria esfera das relações raciais.
Ao final do seu artigo, o leitor notará que os autores admitem a atualidade e complexidade das questões raciais no Brasil. Resta desmontada a fragilidade do argumento ideológico da "democracia racial”. A "naturalização" da desigualdade racial passa, segundo os pesquisadores, pela negação da diferença, pela discriminação do diferente, pela subalternização e inferiorização daquele que é ou pensa diferente.
Concluem por fim que o afrodescendente no Brasil desenvolveu sua identidade étnica em torno de referências inferiorizadoras, o que favoreceu atitudes de submissão aos valores de grupos étnicos hegemônicos, mas que é possível a superação desse comportamento/atitude.
Terminam questionando:
- a política de cotas poderá ser favorável ou não
para a melhoria das condições de vida dos brasileiros negros, apesar das
dificuldades que dela podem advir?
- tal política poderá auxiliar na construção de
identidades negras positivamente afirmadas?
- ela pode ser considerada uma das estratégias para
favorecer a ruptura do círculo vicioso ao qual o afrodescendente está submetido
(pobreza, falta de condições educacionais, condições precárias de trabalho,
status social considerado inferior e identidade submetida a referências de
menor valor)?
Excelente artigo indicado para estudantes da Ciência Política, das Ciências Jurídicas, da Antropologia e da Sociologia.
Boa leitura!
Silvio M. Maximino
Excelente artigo indicado para estudantes da Ciência Política, das Ciências Jurídicas, da Antropologia e da Sociologia.
Boa leitura!
Silvio M. Maximino
Segue abaixo, o artigo
acadêmico na íntegra:
O afro-brasileiro e o debate sobre o sistema de cotas: um enfoque psicossocial
The
afro-brazilian and the debate on the quotas system: a psychosocial view
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Observatório Social do Brasil agora em BAURU?
Ah, se você pudesse...
publicado no Jornal da Cidade (Bauru)
25/04/2015
Se você pudesse melhorar a forma como o seu
dinheiro (em forma de tributos) é utilizado pelos governantes, você faria? ...
mas o que você faria?
Somos cidadãos pela letra da lei, mas...
estamos dispostos a ir além da indignação e do desabafo nas ruas ou redes
sociais? Você talvez questionasse: o que podemos efetivamente fazer contra a
corrupção? Há uma sensação generalizada de impotência diante da corrupção e do cinismo
que não respeita bandeira partidária.
Por quanto tempo ainda esperaremos que heróis
fictícios saltem das cartilhas ideológicas para nos redimir das mazelas
sociais, políticas ou culturais? Para nos constituirmos como povo respeitado, tampouco
nos falta algum tipo de DNA cultural (presente noutros povos politizados). Seremos
sempre nós mesmos, sempre no momento presente, a cada ação e omissão, os reais
responsáveis pelo nosso destino. Não há mistério, nem magia nisso.
Fato: Você sozinho não pode mudar a
sociedade. Outro fato: a sociedade não pode mudar sem você! Eis o paradoxo.
Noutras palavras, um povo com postura passiva e mesquinha, só pode atrair um futuro
igualmente mesquinho e miserável. Estamos a cada momento exatamente no eixo de
qualquer mudança possível. O horizonte crucial da mudança não está no futuro (na
próxima eleição, no próximo partido, no próximo plano econômico...), mas no
hoje. O que estamos fazendo hoje?
Talvez até hoje nos faltasse conhecer o “como
fazer”, os mecanismos de controle social que permitem monitorar, fiscalizar e até
exigir um comportamento mais qualificado por parte de nossos representantes
eleitos... instrumentos de cidadania
participativa que já estão aí, porém tão camuflados no cipoal de leis vigentes,
que não sabíamos como usá-los.
A partir do próximo dia 27, a história poderá
tomar outro rumo para nós bauruenses. Teremos uma oportunidade inédita de fazer
a diferença, de sermos protagonistas de um processo de mudança. Pela primeira
vez receberemos a visita do Observatório Social do Brasil, instituição apartidária
e já reconhecida pelo sucesso no âmbito do controle social e no combate à
corrupção. Temos mais uma vez a chance de ir além do mero discurso e do simples
protesto indignado.
Podemos efetivamente fazer um movimento como
poucas cidades brasileiras tiveram a chance de fazer até hoje. Temos mais uma
vez a opção de agir ou de nos omitir. Reserve espaço na sua agenda, dia 27, às 20h,
no auditório da ACIB. Vale a pena conhecer essa história de sucesso.
Silvio
Motta Maximino –
vice-presidente da Batra – Bauru Transparente
disponível em http://www.jcdigital.com.br/flip/Edicoes/16448%3D25-04-2015/002.PDF
disponível em http://www.jcdigital.com.br/flip/Edicoes/16448%3D25-04-2015/002.PDF
terça-feira, 21 de abril de 2015
ativismo contra o neoliberalismo
Uma forma no mínimo inusitada e até criativa de denunciar a corrupção na política e no meio empresarial
The Yes Men
são dois ativistas que denunciam as políticas neoliberais por meio da
sátira, da ironia e do humor.
Com suas ações, praticam o que chamam
"correção de identidade"...
fingem ser pessoas poderosas e porta-vozes de organizações
proeminentes.
Deste modo, conseguem espaço na grande mídia para
denúncias de graves violações dos direitos humanos que acontecem
impunemente, pelo mundo a fora.
The Yes Men Fix the World (Legendado)
Você pode assistir este vídeo acessando o seguinte link:
domingo, 19 de abril de 2015
Reclamar é bom... fiscalizar é melhor!
Participe! Divulgue! Conheça!
Eis uma ótima oportunidade de fazer algo pela sua comunidade, pela sua cidade e consequentemente pelo seu país...
Você pode reclamar, protestar... mas melhor ainda é se você fizer algo concreto para mudar o cenário.
Experimente essa:
sábado, 18 de abril de 2015
imperdível!! Observatório Social do Brasil em Bauru!!
Palestra inédita em Bauru traz Observatório Social do
Brasil
No próximo dia 27,
segunda-feira, às 20h, Bauru será palco de evento inédito em nossa cidade e região.
Receberemos pela primeira vez a visita dos principais diretores do Observatório Social do Brasil, instituição
reconhecida internacionalmente pela história de sucesso que apresenta no âmbito
do controle social, combate à corrupção e monitoramento dos gastos públicos.
Instituição não
governamental, sem fins lucrativos, o Observatório realiza um trabalho técnico fazendo
uso de uma metodologia de monitoramento das compras públicas em nível
municipal, desde a publicação do edital de licitação até o acompanhamento da
entrega do produto ou serviço, a ONG age preventivamente no controle social dos
gastos públicos. É assim que a Rede OSB, formada por voluntários engajados na
causa da justiça social, contribui para a melhoria da gestão pública, antevendo
fraudes e garantindo economia para os cofres municipais.
O Observatório Social também
aposta na prevenção para combater a corrupção e atua em outras frentes, como a
educação fiscal, públicos; a inserção da micro e pequena empresa nos processos
licitatórios e aumentando a concorrência e melhorando qualidade e preço nas
compras públicas.
Além de conhecer a
experiência inédita de sucesso que o OSB vem obtendo em 80 cidades,
distribuídas em 15 Estados brasileiros, os presentes também conhecerão dados estatísticos
inéditos sobre os mais recentes benefícios e vantagens que empresários e cidadãos
em geral estão obtendo concretamente com a atuação dos Observatórios, além da
própria economia de recursos públicos.
O evento será possível
graças à parceria firmada entre o OSB e a Batra -Bauru Transparente, que apoia
o evento juntamente com a ACIB e a Agência Somma. São esperados na palestra, representantes
de empresas filiadas a ACIB, FIESP e CIESP, além de representantes de entidades
de classe, do Poder Judiciário e do próprio Ministério Público.
O evento também será aberto
a qualquer cidadão, que poderá participar gratuitamente. O evento acontecerá no
auditório da ACIB, é Rua
Agenor Meira, 9-10, centro, no dia
27 de abril, às 20h.
Observatório
Social do Brasil?
São cerca de dois mil
voluntários trabalhando pela causa da justiça social nos Observatórios Sociais
pelo Brasil afora. Estima-se que, com a contribuição desses voluntários, há uma
economia de mais de R$ 300 milhões para os cofres municipais a cada ano (dados
de fevereiro de 2014).
Mas, o mais importante não
são os números, mas sim a nova cultura que está se formando: da participação do
cidadão de olho no dinheiro público. Quer conhecer mais sobre os trabalhos
desenvolvidos pelo Observatório Social do Brasil? Visite http://osbrasil.org.br/
terça-feira, 14 de abril de 2015
Krishnamurti: A não identificação...
A não identificação com as coisas da vida diária...
2º de 3 diálogos realizados em Brockwood Park entre Krishnamurti, Dr.
David Bohm, Sr. Narayan e dois estudiosos budistas; Sr. Walpola Rahula e
Sra. Irmgard Schloegel. 23/06/1978.
Video legendado pelo Canal Toinor, que também tem alguns outros videos de J.Krishnamurti.
Acessem: http://www.youtube.com/user/toinor
Video legendado pelo Canal Toinor, que também tem alguns outros videos de J.Krishnamurti.
Acessem: http://www.youtube.com/user/toinor
sexta-feira, 10 de abril de 2015
Gaiarsa e a crítica da educação 'civilizadora'
Para refletir...
“Só crianças muito oprimidas e anuladas fazem gritarias e exigências desencontradas.”
“Quem conseguiu impedir sua criança de ser excessivamente bem educada, conserva a capacidade de perceber e reagir ao novo. Atitude verdadeiramente característica da infância- como também curiosidade e entusiasmo permanentes.”
(José Ângelo Gaiarsa)
quinta-feira, 9 de abril de 2015
vida espiritual versus vida prática
O conto oriental abaixo nos convida a refletir sobre o problema da ascese mística mal compreendida e mal aplicada. Boa intenção ou a simples posse de poderes paranormais não são garantia de uma vida com sabedoria, bom senso e equilíbrio.
Ao vê-lo, correu até Sidarta, manifestando sua alegria!
Após algumas horas de silêncio, o monge solitário desatou a falar de seus
próprios progressos espirituais: ele conseguira levitar, dominando o efeito gravitacional. Agora, lhe era possível transportar-se ao outro lado do rio, sem molhar
seus pés.
Sidarta perguntou-lhe quantos anos levara para alcançar o domínio desta habilidade.
O monge disse-lhe que, seguramente, mais de 40 anos.
—Não teria sido mais fácil e rápido, atravessar o rio utilizando-se do
seu barco? perguntou Sidarta.
a ilusão do tempo
Acabe com a ilusão do tempo. Remova o tempo da mente e ela pára. (...)
A menos que você escolha usar a mente, ela irá usá-lo. (...)
A compulsão de viver quase exclusivamente de memória e antecipação cria preocupações sem fim (...)
- Eckhart Tolle -
assista abaixo:
A menos que você escolha usar a mente, ela irá usá-lo. (...)
A compulsão de viver quase exclusivamente de memória e antecipação cria preocupações sem fim (...)
- Eckhart Tolle -
assista abaixo: