terça-feira, 28 de julho de 2015

Paradoxo de Fermi: já ouviu falar?

Se você é daquelas pessoas que tem bom senso e gosta de raciocinar utilizando a lógica, estatísticas e leis de probabilidade, deve saber que em tese, há pelo menos 100 mil civilizações inteligentes, isso apenas em nossa galáxia! Uma pequena fração delas estaria emitindo ondas de rádio, ou qualquer outro tipo de sinal para estabelecer comunicação. Então, você também já deve ter se perguntado: se há tantas civilizações inteligentes pelo espaço, por que ainda não encontramos nenhuma ou por que nenhuma delas entrou em contato explícito conosco? 

Há até uma organização (SETI -Busca por Inteligência Extraterrestre, em inglês) que utiliza satélites para buscar sinais ou evidências de outras vidas inteligentes no exoespaço. Então, por que esses satélites não estão recebendo tais sinais? 

Eis aí o paradoxo de Fermi, o qual permanece sem resposta objetiva até hoje. O máximo que podemos fazer é formular hipóteses sobre o que estaria acontecendo...

Saber se estamos ou não sozinhos no universo talvez seja uma questão fora do nosso alcance. O fato é que devemos admitir com humildade que nossos sentidos ordinários e nossa tecnologia extremamente primitiva não nos dá condições de ter a menor ideia do que está acontecendo pelo universo a fora.
Como conclui o autor do artigo abaixo, sonhamos com a ilusão de que  “somos os reis de nosso pequeno castelo, comandando os rumos do planeta”. As hipóteses, porém, apontam para o fato de que provavelmente não somos tão espertos como pensamos. 
Além disso, muito do que consideramos como absolutamente certo pode estar errado. Há muito mais fenômenos acontecendo ao nosso redor, sobre os quais não temos a menor consciência.”

Abaixo segue o interessante artigo:




 O Paradoxo de Fermi: onde é que estão as outras Terras?


Por: Tim Urban

setembro de 2014



Algumas pessoas ficam impressionadas pela beleza do céu, ou se deslumbram com a vastidão do universo. No meu caso, eu passo por uma leve crise existencial, e depois ajo bem estranhamente por meia hora. Cada um reage de um jeito diferente.
O físico Enrico Fermi também reagia diferente, e se perguntou: “cadê todo mundo?”

Os números

 Um céu estrelado parece imenso, mas tudo o que estamos vendo é a nossa vizinhança. Nas melhores noites estreladas, nós podemos ver até 2.500 estrelas (mais ou menos um centésimo de milionésimo do total de estrelas em nossa galáxia).

Quase todas estão a menos de mil anos-luz de nós (ou 1% do diâmetro da Via Láctea). Então, na verdade estamos olhando para isto:
Divulgação 
Nosso céu noturno é formado por uma pequena parte das estrelas próximas e mais brilhantes dentro do círculo vermelho.
Quando somos confrontados com o assunto de estrelas e galáxias, uma questão que atormenta a maior parte dos humanos é: “há vida inteligente lá fora?”






Vamos colocar alguns números nessa questão; se você não gosta de números, pode ler só o negrito.

domingo, 26 de julho de 2015

Flavio Siqueira - O Start das revoluções

Assista ao vídeo indicado abaixo e conheça essa fantástica reflexão de Flávio Siqueira, a respeito do que gera os grandes movimentos de mudanças no mundo. 
Como começam as revoluções? 
O que desencadeia as revoluções que vemos no mundo? 
Temos alguma participação nisso? 
Como nossas ações no âmbito do micro, como elas podem, mesmo pequeninas, repercutir no todo, no "macro"?


Vale a pena assistir!!


 

Onde começam as revoluções?
"Antes do primeiro evento histórico houve uma sucessão de pequenas coisas que se tocaram, coincidências, movimentos tão sutis que jamais seriam capturados pela lente da história.


"Somos mensagens que se projetam bem além das palavras. Nossas escolhas, movimentos sutis que fazemos no dia a dia, cada pequena expressão do cotidiano se vincula à outras expressões, criam combinações incontroláveis que desencadeiam eventos que jamais saberemos, mas não teriam acontecido sem nossa interferência involuntária e inconsciente.
Há um nível de comunicação entre os acontecimentos, todos eles, e nossas escolhas. Mesmo que não tenhamos acesso a informação imediata, somos peças de um mesmo tabuleiro, interferindo no todo, geradores de elementos absolutamente significativos no rumo da história ainda que insignificantes para nossa percepção estreita e viciada. Somos mensagens que se projetam bem além das palavras."
 

fonte:  flaviosiqueira.com / www.webradiovagalume.com



sábado, 25 de julho de 2015

terça-feira, 21 de julho de 2015

Uma sociedade à beira do naufrágio?


interessante reflexão do jornalista Adalberto Piotto, em análise sociológica da sociedade brasileira, no que se refere à questão da cidadania e da maturação do povo para seu exercício pleno.

vale a pena ler e refletir!






Uma sociedade à beira do naufrágio

“Vivemos de espasmos de cidadania. Não vivemos de atitudes civilizatórias frequentes. E mentimos pra nós com falsos orgulhos nacionalistas porque o doce da mentira é sempre mais sedutor ou analgésico do que o amargor e a dor da verdade”, diz jornalista
POR CONGRESSO EM FOCO | 25/05/2015
Adalberto Piotto *
O Brasil é um país de vítimas e de credores. Todo mundo se acha vítima de alguma coisa e tem certeza que o país lhe deve algo.  A maioria pensa assim. Não dá pra avançar.  Porque a condição de credor do rico, do médio e do pobre lhes dá o pretenso direito ao imobilismo.
Minha crítica acima não pretende atentar contra nenhum direito nem tampouco inocentar governos e autoridades. Longe disso!
Só atento-lhes para o fato de que, não raro, políticos e governantes, brasileiros que são, são igualmente movidos pelo sentimento que descrevi no primeiro parágrafo, só agravados pela mentira das promessas de campanha para chegar ao poder e pela traição ao não cumpri-las. No mais, comungam dessa idiossincrasia brasileira.
Evidentemente que não diminuo as dores de ninguém. Seria injusto. Também as tenho. Elas são reais e atormentam muitos. No entanto, a gênese da infecção brasileira está na falta de comprometimento histórico e sustentável, intenso e duradouro dos brasileiros com o Brasil. Vivemos de espasmos de cidadania. Não vivemos de atitudes civilizatórias frequentes.
E mentimos pra nós com falsos orgulhos nacionalistas porque o doce da mentira é sempre mais sedutor ou analgésico do que o amargor e a dor da verdade. Somos pretensiosos como povo ao nos darmos o adjetivo de solidários quando somos, como outros povos também são sem se acharem melhores que os outros, apenas humanitários. Quem se junta para combater a fome, para ajudar desabrigados de tragédias naturais, como fazemos, faça-se justiça, não é solidário. É tão somente autor de ato humanitário. E isso é obrigação humana, não uma qualidade.
Solidariedade de verdade vem antes da desgraça. Vem da cortesia no trânsito, na fila, na rua, na calçada, na preservação do direito alheio, mesmo sem saber quem é o alheio. Vem de deixar o banco da praça limpo porque alguém vai usá-lo como você o usou há pouco. Solidariedade vem da defesa e no envolvimento com a melhoria dos serviços públicos como a saúde, mesmo que você tenha “se salvado” com um seguro privado. Vem de se preocupar de verdade com escola pública (reclamar sem agir não é preocupação) e com a educação real dos próprios filhos.
A ausência de sua ação em uma ou em ambas as situações acima constituir-se-á numa tragédia. Maior ou menor, mas numa tragédia. Ou você terá um filho muito educado num mar de ignorantes – o que seria injusto com você – ou seu filho será um marginal numa sociedade de bem educados – uma terrível injustiça para com os outros.
Na hipótese de a duas coisas serem malfeitas, creio que já imagina o resultado. E o remédio para qualquer dos sintomas é o mesmo: faça mais do que está fazendo. O trem do faça (só) a sua parte já passou.
No dia a dia, a média dos brasileiros, com sua minoria de exceções, é preguiçosa, individualista e pretensiosa. Além de achar que sua dor é maior que a dos outros. Daí se vitima. E como paga impostos, espera pelos créditos. Seria simples e justo pensar assim num país pronto. Não estamos prontos. A média dos brasileiros – e média inclui ricos, pobres e médios – não se enxerga como parte da sociedade. Mas como dona inalienável de parte dela. Por isso essa beligerância entre os pacíficos brasileiros. Isso talvez explique o motivo de quase todo mundo se achar vítima ou credora do país e esperar desconfiada que não vai receber. Não se constrói uma nação assim.
* Jornalista, autor, produtor e diretor do documentário Orgulho de Ser Brasileiro. http://www.orgulhodoc.com.br/

http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/outros-destaques/uma-sociedade-a-beira-do-naufragio/

segunda-feira, 20 de julho de 2015

o que é Zazen?

Qual o primeiro passo? Dhyana.  
Dhyana é uma palavra que se transformou em Jana, depois em Ch´an, depois em Ch´an na, na China, como Zana, Zen. Então, na realidade, a palavra Dhyana veio através do tempo se transformando até chegar na palavra Zen, que chegou aqui no ocidente como uma herança japonesa. E Za quer dizer sentado. O que nós fazemos é Zazen: meditação sentada.
Livrar-se dos pensamentos perturbadores é a primeira grande tarefa. Você senta e deixa que os pensamentos perturbadores se esvaneçam. Mas eles não se esvanecerão se você lutar com eles. 
Por isso, cada vez que eu dou instrução, eu digo: não julgue, não lute, não se culpe, não faça nada com os seus pensamentos. Não tente transformá-los, não faça projetos para o futuro. Não tente fazer nada no Zazen. Não tente construir um projeto de vida, não tente resolver problemas no Zazen. Não é assim que nós resolveremos os problemas. 

sábado, 18 de julho de 2015

o sentimento de gratidão

"Se a única prece que você souber fazer for 'Eu agradeço', há de ser suficiente".
Eckhart Tolle


"Quando o sentimento de gratidão aflora em seu ser é quando você começa a sentir a presença de Deus à sua volta. E, então, toda a sua energia se transforma em gratidão, todo o seu ser se transforma em agradecimento - você se transforma em verdadeira prece. Porque nada mais falta, e o mundo é perfeito e tudo está como deveria estar."  
Osho

segunda-feira, 13 de julho de 2015

A Saúde Pública e o lobby da indústria do açúcar

Lobby da indústria do açúcar afetou pesquisas sobre cárie nos EUA


Estudo detectou influência corporativa em instituto público americano.
78% das prioridades da indústria foram incorporadas em plano contra a cárie.

março/2015
 Da France Presse 
A indústria do açúcar convenceu décadas atrás cientistas do governo dos Estados Unidos a pesquisar maneiras de prevenir cáries que não envolvessem a retirada de doces da dieta.
Os dados integram um estudo publicado nesta semana pela revista "PLoS Medicine", que se baseou em 319 documentos da indústria do açúcar datados dos anos 1960 e 1970, arquivados na biblioteca pública da Universidade de Illinois.
Os arquivos mostram que "em 1950, uma organização representando 30 membros internacionais da indústria açucareira aceitou que o açúcar causava o desgaste dos dentes", destacou o estudo, chefiado por especialistas da Universidade da Califórnia.
Por volta de 1969, o Instituto Nacional de Saúde decidiu que a redução do consumo de açúcar, "embora fosse teoricamente possível", não era prática do ponto de vista da saúde pública, disseram os pesquisadores.
Representantes da indústria do açúcar passaram a trabalhar de maneira estreita com o Instituto, principal polo de pesquisas do governo dos EUA, buscando abordagens alternativas.
A investigação descobriu que 78% das prioridades de pesquisa da indústria açucareira foram diretamente incorporadas nas diretrizes de investigação do Programa Nacional contra a Cárie, lançado em 1971. "A comunidade odontológica sempre soube que prevenir a cárie passava pela redução do consumo de doces', afirmou Cristin Kearns, principal autora.
"Foi desapontador descobrir que as políticas debatidas hoje poderiam ter sido discutidas e aplicadas há mais de 40 anos", acrescentou.

Influência negativa
Kearns e seus colegas compararam os arquivos - que incluíam 1.551 páginas de correspondências entre executivos da indústria do açúcar entre 1959 e 1971 - com documentos do então Instituto Nacional de Pesquisa Dentária, para explorar como a indústria do açúcar pode ter influenciado as diretrizes de pesquisa do programa de 1971.
Os cientistas descobriram que a indústria do açúcar financiou pesquisas com enzimas para combater a placa e uma vacina contra a cárie, e "mantiveram relações com o Instituto Nacional de Saúde". "Estas táticas são muito parecidas com as então empregadas pela indústria do tabaco", disse o coautor do estudo Stanton Glantz.
Os pesquisadores também descobriram que os esforços perpetrados pela indústria do açúcar "não conseguiram produzir resultados" no que diz respeito à prevenção contra às cáries, problema que afeta metade dos adultos dos Estados Unidos e é a principal doença crônica entre as crianças.
Ronald Burakoff, chefe do departamento de medicina dental do Hospital Universitário North Shore, em Manhasset, Nova York, disse que o estudo é "bastante perturbador".
A pesquisa sugere uma "conspiração para afastar a pauta de pesquisas sobre cáries do consumo de açúcar, a fim de mitigar os efeitos sobre a indústria", avaliou Burakoff, que não participou do estudo.
"Os paralelos com a negação dos males provocados pelo cigarro praticada pela indústria do tabaco são alarmantes".
Procurado pela AFP para comentar os resultados da pesquisa, o Instituto Nacional de Pesquisa Dental e Craniofacial - que sucedeu o Instituto Nacional de Saúde - não se manifestou.


nossas guerras (Flávio Siqueira)

interessante reflexão de Flávio Siqueira.
Recomendo a leitura.

 

Descanso


​Nossas guerras com o mundo, são sempre reflexos das guerras com a gente. Nunca brigamos com os outros. Brigamos com a gente.
Pacifique-se com o que é. 

 

Reconcilia-te contigo e estará reconciliada com Deus, com o mundo, com todos.
 

Ao me pacificar com minha natureza perco o medo de mim. Não há mais necessidade de proteções, de casulos, de disfarces. Cresço na liberdade de ser. Ser selvagem. Ser humano. Meu compromisso não cabe em etiquetas de nenhuma natureza a não ser aquela que se expande como consciência. Consciência selvagem.
Agora eu vejo. Vejo a relatividade de todos a partir da minha própria. Vejo a ambivalência de todos, como a minha. Vejo a natureza limitada de absolutamente todos, exatamente como eu. Agora, no rosto de todos, vejo o meu, pelo menos potencialmente falando. Em paz comigo, em paz com todos. Descanso.​