Abaixo você lerá um
trecho do discurso atribuído a Sigmund Schlomo Freud, no início de sua
carreira como médico neurologista, diante dos seus pares (extraído do 1º
episódio da 1ª temporada da nova série ficcional produzida pela Netflix).
"Sou uma casa, está escuro dentro de mim.
Minha consciência é
uma luz solitária, uma vela ao vento... Ela vacila, às vezes aqui, outras ali, e
todo o resto está nas sombras, todo o resto reside no inconsciente, mas elas estão
lá... as outras salas! cubículos, corredores, escadarias, portas, o tempo todo!
Tudo que vive dentro de nós, tudo que perambula dentro de nós está lá!! ...operando
e vivendo, dentro da casa que somos cada um de nós: instinto, eros, tabus, pensamentos proibidos,
desejos proibidos, memórias que não queremos que encontrem a luz, que nós
depusemos da luz...
Elas dançam a nossa volta, na escuridão, nos atormentam e
interferem, elas assombram e sussurram, elas nos assustam, elas nos adoecem,
elas nos deixam histéricos".
"Se
um pensamento está se movendo em sua mente, apenas observe isto – de repente,
você vai ver que o pensamento está ali e você está aqui, e não tem mais nenhuma
ponte. Não observe e você se torna identificado com o pensamento. Observe e
você não é ele. A mente te possui porque você se esqueceu de como observar.
Aprenda."
(...)
As meditações podem estar erradas. Por exemplo, qualquer meditação que leve
você a uma concentração profunda está errada. Você ficará cada vez mais
fechado, em vez de se abrir. Se estreitar a sua consciência, concentrar-se em
algo e excluir o todo da existência, focando em uma única coisa, isso só irá
criar mais tensão. Daí a palavra “atenção”. Nesse contexto ela significa
“a-tensão”. O próprio sentido da palavra concentração passa uma idéia de
tensão.
A concentração tem os seus usos, mas não é o mesmo que meditação. No trabalho
científico, na pesquisa científica, no laboratório, você precisa de
concentração. Precisa se concentrar em uma questão e excluir todo o resto, a
ponto de mal se dar conta do mundo fora do seu campo de interesse. O seu mundo
é exclusivamente a questão em que você está concentrado. É por isso que os
cientistas se tornam pessoas ausentes, distantes. As pessoas que se concentram
muito acabam se tornando distantes porque não sabem permanecer abertas ao mundo
como um todo.
Outro dia eu li uma anedota.
- Eu trouxe uma rã que acabei de coletar da lagoa - disse o cientista,
professor de zoologia, sorrindo para sua turma. - Primeiro vamos estudar a aparência
externa dela e depois dissecá-la.
O professor desembrulhou cuidadosamente o pacote que trazia e dentro havia um
sanduíche de presunto muito bem preparado. O professor olhou para o sanduíche
com surpresa.
- Estranho! - exclamou. - Eu me lembro claramente de ter comido o meu almoço.
Isso costuma acontecer com os cientistas. Eles se tornam introvertidos por
terem o costume de se concentrar, de estreitar a mente. É claro que estreitar a
mente tem o seu proveito: ela se torna mais penetrante, fica afiada como uma
agulha; ela atinge exatamente o ponto desejado, mas perde toda a vida que a
rodeia.
A Paz e a Felicidade são substâncias Atômicas que estão além do bem e do
mal, de toda moral, e é emanada das próprias entranhas de Deus. Tudo passa
nesta vida! Passam as coisas, as pessoas, as ideias, etc. Os que têm
dinheiro passam e os que não têm também passam e ninguém conhece a
autêntica Felicidade. O problema do mundo é o
mesmo problema das pessoas. Se as pessoas não têm Paz em seu interior, o
indivíduo, a sociedade, o mundo, viverá, inevitavelmente, em guerras. A Paz é o delicioso perfume do coração tranquilo! Samael Aun Weor
Tenhais confiança não nas escrituras, mas no espírito das palavras. Tenhais confiança não na teoria, mas na experiência.
Não creiais em algo simplesmente porque vós ouvistes.
Não creiais nas tradições simplesmente porque elas têm sido mantidas de geração em geração.
Não creiais em algo simplesmente porque foi falado e comentado por muitos.
Não
creiais em algo simplesmente porque está escrito em livros sagrados;
não creiais no que imaginais, pensando que um Deus vos inspirou.
Não creiais em algo meramente baseado na autoridade de seus mestres e anciãos.
Mas
após contemplação e reflexão, quando vós percebeis que algo é conforme o
que é razoável e leva ao que é bom e benéfico tanto para vós quanto
para os outros, então o aceiteis e façais disto a base de sua vida.
Antes de apresentarmos alguns dos argumentos terraplanistas, cumpre-nos fazer algumas prévias observações:
Tome
muito cuidado toda vez que um argumentador começar sua frase dizendo... "está
comprovado cientificamente"...
Implicitamente,
o que seu interlocutor deseja é que você aceite como absolutamente verdadeira
sua tese e sua conclusão, e que, portanto, não seria admissível questioná-la,
já que conhecimento científico seria sinônimo de "verdade".
Obviamente,
nenhum saber humano é dotado de semelhante qualidade. Em nenhuma hipótese, o
conhecimento filosófico, o religioso ou o científico poderão ser tratados como
sinônimos de verdade em sentido absoluto.
Porém,
do mesmo modo, tome igual cautela diante de qualquer argumentador que ignore ou
despreze a metodologia científica e a lógica filosófica para em seguida
defender a veracidade de qualquer afirmação dogmática, por mais elegante ou
fascinante que tal afirmação lhe possa parecer...
Terraplanistas, crendo-se possuidores de algum segredo ou saber valioso, orgulham-se aconselhando que as pessoas questionem, pesquisem, que não se comportem como gado, etc... Defendem que as conclusões de um verdadeiro cientista devem ser baseadas na simples "observação
empírica". É fato que qualquer ciência começa (ou seja, "dá o primeiro
passo", de muitos outros que deverá dar) sim, com a observação empírica.
O problema começa quando se utiliza essa simples observação, sem
metodologia, sem critério técnico algum e pior, sem se dar conta de que nossos sentidos
também nos enganam. É claro que, e a partir destas simples observações, pode-se chegar a muitas conclusões, mas todas falaciosas. Além disso, em ciência, como em filosofia, o ônus da
prova cabe a quem afirma a tese. Se
alguém resolve afirmar que a "Terra é plana", deve apresentar os dados
que corroboram sua hipótese... e não esperta e
arrogantemente, sair exigindo provas dos outros. Deverá sim, realizar aqueles
experimentos que demonstrem sua afirmação. Negacionismo e conspiracionismo?? É isso que chamam de ciência? Negar
por negar, sem apresentar qualquer explicação melhor, mais bem
fundamentada, é muito cômodo, muito hipócrita e muito desonesto, para
dizer o mínimo.
O
terraplanista ataca soberbamente a ciência oficial (que sabemos, não é
perfeita, e tem lá seus muitos defeitos), mas em nenhum momento promove a
produção de uma nova ciência para substituir a primeira, que mal sabe criticar... Isto
é, o negacionista ingênuo não satisfaz nenhum dos requisitos básicos
para que sua tese seja reconhecida como "conhecimento científico",
dentre outros, não prevê novos fenômenos, não resolve problemas
concretos, não apresenta corroboração por meio de fórmulas ou equações
matemáticas...nada... absolutamente nada. Assim, caem no terreno do dogmatismo, da crença estéril. O típico terraplanista não explica nada, não soluciona
nada, não responde qualquer questão ainda não respondida pela ciência
ortodoxa. Em síntese, não contribui em nada, mas se presta a confundir incautos. O terraplanismo sequer tem um modelo consensual, pois sequer apresenta um modelo de mapa verossímil!! Mas como assim?? É!! Até hoje não há um mapa terraplanista em escala, com as medidas concernentes (latitude e longitude). Apropriar-se espertamente de um mapa azimutal equidistante (que, aliás, foi criado para outras finalidades, mas nunca para ser "modelo proporcional" da realidade) não vale, né? Ademais, não há sequer uma tabela para cálculo e previsões de fenômenos naturais futuros (como por exemplo, datas dos eclipses porvir, seguindo o modelo de uma suposta Terra plana).
Abaixo segue um interessante artigo jornalístico, publicado recentemente, sintetizando as principais hipóteses e argumentos terraplanistas...
Passados
quase 500 anos da expedição do navegador português Fernão de Magalhães
ao redor do mundo e quase 50 anos do lançamento da missão espacial
Apollo 11, muitas pessoas ainda acreditam que a Terra não é redonda, mas
um disco coberto por uma redoma invisível e cercado por uma enorme
muralha de gelo.
A
teoria da Terra plana, que vem sendo fortemente propagada nas redes
sociais nos últimos meses, não é novidade. Por volta do século 16 a.C,
os egípcios e mesopotâmios já falam na possibilidade de uma Terra plana,
acreditando ser um disco flutuando no oceano. Na época, é claro, a
ciência não era avançada.
Mas,
mesmo com todas descobertas científicas nos últimos anos, os adeptos da
teoria (terraplanistas) seguem firmes na convicção de que a Terra não é
esférica. A diferença é que, se antes a teoria estava restrita aos
debates acadêmicos, hoje ela atingiu em cheio as redes sociais, caindo
na “boca do povo”.
Por que insistem em dizer que a Terra é plana?
O principal expoente das ideias da teoria é a Flat Earth Society.
Fundada em 1956 pelo inglês Samuel Shentonem, a organização se
fundamenta, em parte, na Bíblia (que, em algumas passagens, apontaria
para a existência de uma Terra plana) e, em outra parte, sobre uma
abordagem empírica.
A
abordagem empírica é baseada na observação. Para a Flat Earth Society,
confiar nos próprios sentidos é essencial para discernir a verdadeira
natureza do mundo que nos rodeia. Se o mundo é plano, o fundo das nuvens
é plano, o movimento do sol é plano, não haveria como acreditar em uma
Terra esférica.
Quando
pensamos em evidências de que a Terra é redonda, costumamos dizer que
aprendemos assim na escola ou mesmo apontar fotografias retiradas
durante missões espaciais. Em nosso cotidiano, no ritmo acelerado de
nossas vidas, realmente não há como notar que a Terra é esférica.
Isso
leva algumas pessoas a realmente acreditar que a Terra é plana. Afinal,
quando olhamos ao nosso redor, estamos enxergando um mundo plano. Os
terraplanistas perceberam esta fragilidade e, a partir dela, construíram
argumentos minimamente críveis para fundamentá-la.
Embora
o empirismo seja um método útil para diversas áreas do conhecimento,
reconhecer sua validade no campo da astronomia é temerário. Colocar uma
régua no horizonte, na praia, não prova que a Terra é plana. Nosso
planeta é tão grande que é impossível perceber sua curva de uma
distância pequena.
Precisamos
ir mais longe para perceber a curva. É preciso atingir em torno de
60.000 pés (18.000 metros acima do nível do mar) para ver a curvatura da
Terra. O avião comercial supersônico Concorde, produzido pela British Aircraft Corporation e pela Aérospatiale, conseguiu esta façanha na década de 70.
Por razões financeiras, muitos de nós jamais teremos a oportunidade de viajar em novos Concordes
ou ir ao espaço para conferir a curva com nossos próprios olhos.
Contudo, não é preciso ir tão longe para entender por que os argumentos
dos terraplanistas simplesmente não convencem.
1. Se a Terra é plana, por que ninguém jamais viu a muralha de gelo?
De acordo com os terraplanistas, a Terra tem a forma de um disco. No modelo aceito entre os membros da Flat Earth Society,
o Ártico está no centro do disco, enquanto a Antártica é a parede ao
redor da borda. Assim, o planeta estaria cercado, de todos os lados, por
uma parede de gelo que retém os oceanos.
A
Antártica seria uma grande muralha de gelo que circunda a Terra, cuja
função é manter os oceanos, impedindo que se espalhem por toda a Terra, e
nos proteger de tudo que estiver além deles. Na imagem a seguir vemos
um modelo de Terra plana, embora, segundo os terraplanistas, a versão
não seja definitiva:
Os
terraplanistas propõem a existência de um muro de gelo, mas não sabem
exatamente até onde o gelo se estende, como ele termina e o que existe
além dele. Para eles, o gelo se estende mais longe do que o olho humano
ou o telescópio podem alcançar. Ao final, tudo que está além do gelo é
mera especulação.
A
visão mais comum é que a parede de gelo sobe em torno de 45 metros
acima do nível do mar, evitando que o oceano derrame sobre a borda da
Terra. Já alguns acreditam que o muro seja maior, com até 15.240 metros
de altura. O tamanho exato da parede de gelo varia entre os
terraplanistas.
Segundo
os adeptos da teoria, o muro de gelo seria impossível de ser
atravessado por qualquer humano por dois motivos. Primeiro, pela
quantidade praticamente perpétua de gelo. Segundo, o que talvez soe mais
surpreendente, por existir um grande número de militares vigiando a
Antártida.
Em
outras palavras: membros das forças armadas (sobretudo dos Estados
Unidos) estariam diariamente se certificando que ninguém atravesse a
muralha de gelo. Contudo, o argumento desconsidera que a superfície da
Antártida tem aproximadamente 14.000.000 km².
Quantos
militares seriam necessários para proteger toda esta extensão? Quantos
bilhões de dólares seriam gastos para custear o armamento, alimentação e
estadia dos militares para que ninguém pise no gelo? E por que ninguém
até hoje conseguiu fotografar os vigilantes? Os terraplanistas não sabem
responder.
Esta é uma das provas de Aristóteles. Eclipses lunares acontecem quando o Sol projeta a sombra da Terra na Lua, e essa sombra é sempre convexa, circular. Se a Terra fosse plana, deveria haver ocasiões em que a sombra seria oval ou, mesmo, uma linha fina, que apareceria quando o Sol estivesse alinhado com a borda do disco terrestre.
2. Diferentes estrelas
À medida que um viajante se desloca para o Norte ou para o Sul, ele passa a ver as estrelas nascendo e se pondo em diferentes horários, e atingindo diferentes alturas em relação ao horizonte, até o ponto em que surgem constelações que são exclusivas do hemisfério Norte ou do hemisfério Sul, algo natural numa superfície esférica (uma pessoa sentada no Polo Norte não teria como ver uma estrela posicionada sobre o Polo Sul, por exemplo). Numa Terra plana, todas as estrelas deveriam ser visíveis em toda a superfície do disco, além de nascer e se pôr no mesmo horário para todos os observadores.
3. Objetos que desaparecem no horizonte
Quando um veleiro se afasta do porto até desaparecer, vemos o casco sumir primeiro, e só depois o mastro e as velas. Isso indica que ele está se deslocando pela curvatura do planeta, e não apenas encolhendo por causa do efeito de perspectiva causado pela distância.
Vipassana, que significa ver as coisas como realmente são, é uma das
mais antigas técnicas de meditação da Índia. Foi redescoberta pelo Buda
Gotama há mais de 2500 anos e ensinada por ele como um remédio universal
para males universais, ou seja, uma Arte de Viver.
Esta técnica não sectária visa a total erradicação das impurezas
mentais e a resultante felicidade suprema da libertação completa.
Vipassana é um caminho de autotransformação através da
auto-observação. Focaliza-se na profunda interconexão entre a mente e o
corpo, que pode ser experimentada diretamente pela atenção disciplinada
às sensações físicas, que formam a vida do corpo e que se interconectam
continuamente e condicionam a vida da mente. É esta jornada de
autoconhecimento baseada na observação à raiz comum da mente e do corpo
que dissolve as impurezas mentais, resultando numa mente equilibrada,
cheia de amor e compaixão.
As leis científicas que acionam os pensamentos, sentimentos,
julgamentos e sensações tornam-se claras. Pela experiência direta,
compreende-se a natureza de como se progride ou regride, como se produz
sofrimento ou se liberta do mesmo. A vida começa a caracterizar-se pelo
aumento da consciência, libertação de ilusões, autocontrolo e paz.
A Tradição
Desde o tempo do Buda, a Vipassana tem sido transmitida, até ao
presente momento, por uma ininterrupta cadeia de professores. Embora de
origem indiana, o atual professor nesta cadeia, Sr. S.N. Goenka,
nasceu e foi criado na Birmânia (Myanmar). Enquanto viveu lá, ele teve o
privilégio de aprender Vipassana com o seu professor, Sayagyi U Ba Khin
que, naquela época, era um alto funcionário público. Depois de ser
treinado pelo seu professor durante catorze anos, o Sr. Goenka
estabeleceu- se na Índia, iniciando os seus ensinamentos de Vipassana em
1969. Desde então, ele tem ensinado dezenas de milhares de pessoas de
todas as raças e religiões, no ocidente e no oriente. Em 1982 ele
começou a nomear professores assistentes para ajudá-lo a corresponder à
demanda crescente por cursos de Vipassana.
Os Cursos
A técnica é ensinada em cursos residenciais de dez dias, durante os quais os participantes seguem o Código de Disciplina recomendado, aprendem os conceitos básicos do método e praticam o suficiente para experimentar os seus resultados benéficos.
O curso requer trabalho sério e árduo. Há três passos no treino. O
primeiro passo é abster-se — durante todo o curso — de matar, roubar,
manter atividade sexual, mentir e tomar intoxicantes. Este simples
código de conduta moral serve para acalmar a mente que, de outra forma,
estaria muito agitada para executar a tarefa de auto-observação. O
próximo passo é desenvolver o domínio da mente aprendendo a fixar a
atenção na realidade natural do fluxo da respiração, sempre em mudança,
enquanto entra e sai das narinas. Ao quarto dia, a mente está mais calma
e mais focada, estando melhor preparada para empreender a prática de
Vipassana em si: observar as sensações por todo o corpo, compreender a
sua natureza e desenvolver a equanimidade ao aprender a não lhes reagir.
Finalmente, no último dia os participantes aprendem a meditação do amor
ou boa vontade face a todos, na qual a pureza desenvolvida durante o
curso é partilhada com todos os seres.
Fotografia cortesia de Beliefnet Inc.Nova Iorque — O Acharya de Vipassana S.N. Goenka discursou para os
representantes das delegações na Cimeira do Milénio sobre a Paz Mundial
na Assembleia Geral das Nações Unidas que, pela primeira vez, reuniu
líderes religiosos e espirituais.
O discurso do Sr. Goenka, na sessão intitulada A Transformação do
Conflito, focalizou os temas da harmonia religiosa, tolerância e
coexistência pacífica.
“Em vez de converter pessoas de uma religião organizada para outra
religião organizada”, disse o Sr. Goenka, “nós deveríamos tentar
converter pessoas do sofrimento para a felicidade, do cativeiro para a
liberdade e da crueldade para a compaixão.”
O Sr. Goenka proferiu este discurso durante a sessão da tarde da
Cimeira para um grupo que incluía aproximadamente dois mil
representantes de delegações e observadores. O Sr. Goenka pronunciou-se
após a intervenção do fundador da CNN, Ted Turner, um dos patrocinadores
financeiros da Cimeira.
Mantendo-se dentro do tema da Reunião em busca da paz mundial, o Sr.
Goenka deu ênfase no seu discurso que a paz no mundo não poderá ser
alcançada enquanto não houver paz dentro dos indivíduos. “Não poderá
haver paz no mundo enquanto as pessoas tiverem ódio e raiva nos seus
corações. Apenas com amor e compaixão no coração é que a paz mundial
será atingida.”
Um aspeto importante da Cimeira é o esforço para reduzir o conflito e
a tensão sectários. Com relação a isto, o Sr. Goenka disse, “Quando há
raiva e ódio internamente, o indivíduo fica infeliz independentemente de
ser cristão, hindu ou muçulmano.”
Da mesma forma, ele declarou a uma plateia que aplaudia com
entusiasmo, “Aquele que tiver amor e compaixão com um coração puro
experimenta o Reino dos Céus interior. Esta é a Lei da Natureza, ou se
preferirem, a vontade de Deus.”
Apropriado para uma plateia que incluía importantes líderes
religiosos ele disse, “Vamos nos concentrar nas características comuns
de todas as religiões, no núcleo interior de todas as religiões que é a
pureza de coração. Todos nós deveríamos dar importância a este aspecto da
religião e evitar conflitos sobre a aparência externa das religiões,
que normalmente são os ritos, rituais, festivais e dogmas.”