segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Adyashanti - A Base do Silêncio - Acabando com o Jogo da Ilusão

 

 

"...O seu caminhar (todo o esforço a fim de conseguir algo) é apenas (uma tentativa, uma fuga) para evitar o que você é (...)" 

-Adyashanti-

 

 

 

As pessoas espiritualistas querem um objetivo comum, que se traduz em distintas expressões, dependendo da religião ou tradição: Nas religiões tradicionais, seus discípulos, seus crentes e fiéis querem "ser salvas", "ir para o céu, algum dia", "escapar do inferno", "atingir a iluminação", "o despertar da consciência", a "união com Deus" (seja qual for o nome que cada cultura escolha).

Você já se perguntou quais são suas expectativas quanto ao "estado de consciência desperta"?

O que você espera que aconteça quando você "chegar lá"?

O que acha que vai acontecer quando "experimentar a iluminação"?

 

As duas extraordinárias exposições contidas nos vídeos abaixo indicados se complementam no sentido de expor bem o "dilema do buscador". 

É que a maioria de nós, "espiritualistas", buscamos sinceramente uma transformação, uma mudança... que, no fundo, no fundo, se traduz por uma busca de "um outro lugar que não o aqui", de "um outro tempo que não o Agora", de uma situação, de uma realidade que seja distinta daquela que se nos apresenta, aqui e agora"... 

A maioria de nós  na realidade está a fugir dessa realidade nua e crua que se vivencia. Queremos, ambicionamos, desejamos profundamente um "outro mundo", um estado, uma realidade distinta daquela que vivenciamos no presente momento... e nos convencemos de que vamos alcançar a meta assim que nos tornemos "algo que não somos".

Então partimos em uma jornada para "evoluir", para mudar a nós mesmos e para mudar assim, o mundo a nossa volta... 

Não percebemos o que estamos fazendo... não nos damos conta de quanta "resistência" estamos criando em relação ao Agora... 

Resistindo ao que É, resistindo ao Agora, na busca por um paraíso, onde pensamos que vamos chegar?

Toda vez que se fala sobre "iluminação", sobre "o caminho para despertar a consciência", nosso ego rápida e sutilmente se apossa, se apropria da mensagem para convertê-la em um "novo objetivo" a ser perseguido... 

E lá estamos nós de novo, "perseguindo a cenoura", correndo prá lá e prá cá, angustiados, só que agora nossa cobiça é refinada, é sutil, é "espiritual"... 

Na ânsia por alcançar o objetivo, a meta... simplesmente entramos no jogo da mente, mordemos a isca! O ego mais uma vez conseguiu transformar nossa anseio por liberdade, nosso desejo pela iluminação em um novo "fazer" mental, egocentrado... 

Assim é que, nestas duas palestras, Adyashanti desvenda, escancara de maneira nua e crua, algumas das armadilhas mais sutis que a mente nos arma... na sua intenção oculta de perpetuar-se neste jogo.

Então, eis um sábio conselho: Abandone todas, todas, todas as expectativas. Que o nosso "caminhar" não seja um mero esforço para resistir à Verdade, para evitar a Verdade que não queremos aceitar.

Assista os dois vídeos abaixo indicados!

 

Acabando com o Jogo da Ilusão

 


Adyashanti - A Base do Silêncio

domingo, 27 de fevereiro de 2022

Ramana Maharshi - Fique Quieto

Dando sequência à série de vídeos sobre os ensinamentos do conhecido mestre Advaita Vedanta Râmana Mahârshi, eis mais uma sequência de dicas importantes para os praticantes do autoconhecimento, em especial àqueles que se dedicam à prática da auto-inquirição (Atma-Vichara) 

créditos: Canal Corvo Seco

 

 

 Bhagavan Sri Râmana Mahârshi (1879 - 1950), foi um mestre de Advaita Vedanta e famoso santo do sul da Índia, considerado um dos maiores sábios de todos os tempos. 

A essência de seus ensinamentos é o “Atma Vichara”, “Self-enquiry” (auto-inquirição ou auto-investigação). 

Seu objetivo é eliminar as falsas ideias sobre o Eu e o ego, o levando à realização não-dual da Realidade. 

Atma-Vichara não deve ser considerada uma prática de meditação que ocorre em certas horas e em certas posições; mas que deve continuar durante as horas de vigília, independentemente do que se esteja fazendo. 

Sri Ramana Maharshi não via conflito entre o trabalho e a auto-investigação e afirmava que com um pouco de prática isso poderia ser feito em quaisquer circunstâncias. 

 

Ramana Maharshi - Fique Quieto

 

Citações e trechos do livro “A Imortalidade Consciente”, de Ramana Maharshi.
 
“Você deve saber que o estado Supremo de liberação existe apenas em uma mente que atingiu o estado de silêncio e em nenhum outro lugar”. Ramana Maharshi. 
 
“Para a maioria das pessoas o esforço é necessário. Claro, todos os livros dizem 'permaneça em silêncio', ou 'apenas seja', mas não é fácil. É por isso que todo esse esforço é necessário. Mesmo que você encontre alguém que alcançou sem esforço o silêncio, ou o estado supremo, você pode entender que o esforço necessário já foi completado em uma vida passada. Tal consciência sem esforço e sem escolha só é alcançada depois da prática deliberada de meditação”. Ramana Maharshi. 
 
“Firme e disciplinada permanência no Atman (Atmanishtha), sem conceder a menor oportunidade a que se levante qualquer pensamento que não seja aquele de profunda contemplação do Ser, é o que verdadeiramente constitui a auto-submissão ao Supremo Senhor. Que qualquer fardo seja entregue ao Senhor e Ele o carregará. Esse é, de fato, o indefinível poder do Senhor que ordena, sustenta e controla tudo o que acontece”. Ramana Maharshi.
 
“Se não há paz mental, por mais que um homem ignorante se esforce e se arraste pelo abismo profundo dos textos espirituais (shastras), não conseguirá obter a Libertação. Só pode ser considerada morta a mente que, pela prática do yoga, perdeu todas as suas tendências e tornou-se pura e imóvel como uma lâmpada bem protegida do vento por uma redoma. Essa morte da mente é a realização mais elevada.  
A conclusão final de todos os Vedas é que a Libertação nada mais é do que a mente silenciada. Para a Libertação apenas uma mente silenciosa tem valor. Da mesma forma, muitos livros sagrados ensinam que a Libertação consiste em abandonar a mente. 
Em várias passagens do Yoga Vasishta a mesma ideia se repete, de que a Bem-aventurança da Libertação só pode ser alcançada pela extinção da mente, que é a causa principal do samsara e, portanto, de todo sofrimento.
Assim, matar a mente pelo conhecimento dos ensinamentos sagrados, pelo raciocínio e pela experiência pessoal é desfazer o samsara. De que outra maneira pode ser parada a miserável roda de nascimentos e mortes? E como pode a liberdade resultar disso? Nunca. 
A não ser que o sonhador desperte, o sonho não termina, como não acaba o pavor de estar diante de um tigre, no sonho. Igualmente, se a mente não estiver desiludida, a agonia do samsara não cessará. 
A única coisa é que a mente precisa ser silenciada. Esta é a realização da vida”. - Ramana Maharshi. 
 
“Mantenha o silêncio e vá fundo à origem de tudo. Descubra quem você é. É tudo o que você precisa fazer”. Annamalai Swami.  
 
“O objetivo de toda prática é o silêncio, então se esforce apenas por isso. Não se apegue a nenhum assunto. Treine sua mente para ir ao silêncio. Permaneça em silêncio e renda-se. Isso é tudo”. H. W. L. Poonja (Papaji). 
 
“A única maneira de despertar, é através do silêncio. Não através da análise dos fatos. Não separando o que é bom e o que é ruim, mas por meio do simples silêncio. Abandonando todos os pensamentos, todas as feridas, todos os dogmas e conceitos. Abandonando essas coisas diariamente. É no silêncio que seus problemas simplesmente se dissolvem. Tente. Realmente funciona”. Robert Adams.  
 
 
 
 

canal Sri Ramana Mandir: 

A Prática Correta de Auto Inquirição - Atma Vichara. https://youtu.be/7IOpT807lZY 

canal NovoYoga (Venkataraman: Bhagavan Sri Ramana Maharshi): https://youtu.be/vjtKQTZd-8s  

 

livros de Ramana Maharshi na Amazon: 

Pérolas de Sabedoria: https://amzn.to/3og4XW4 

Ensinamentos Espirituais: https://amzn.to/2UA9qYS

 

Ramana Maharshi - Atma-Vichara - A Investigação de Si Mesmo

 

Quer saber detalhes sobre a prática da auto-investigação (Atma-Vichara)?

Neste vídeo, você encontrará importantes explicações e esclarecimentos sobre essa meditação importantíssima do Advaita Vedanta. 

 créditos: Canal Corvo Seco

Bhagavan Sri Râmana Mahârshi (1879 - 1950), foi um mestre de Advaita Vedanta e famoso santo do sul da Índia, considerado um dos maiores sábios de todos os tempos. 

A essência de seus ensinamentos é o “Atma Vichara”, “Self-enquiry” (auto-inquirição ou auto-investigação). 

Seu objetivo é eliminar as falsas ideias sobre o Eu e o ego, o levando à realização não-dual da Realidade. 

Atma-Vichara não deve ser considerada uma prática de meditação que ocorre em certas horas e em certas posições; mas que deve continuar durante as horas de vigília, independentemente do que se esteja fazendo. 

Sri Ramana Maharshi não via conflito entre o trabalho e a auto-investigação e afirmava que com um pouco de prática isso poderia ser feito em quaisquer circunstâncias. 

 

 Ātmā Vicāra (विचार), é um termo sânscrito que significa o processo de investigar quem realmente somos, a investigação sobre a Natureza do Ser. Esta técnica é a que melhor exemplifica o Jñāna Yoga, o Yoga do conhecimento sobre Si Mesmo. A meditação da auto-indagação é a constante atenção para a consciência interior do “eu” ou “eu sou”, recomendado por Ramana Maharshi como o maneira mais eficiente e direta de descobrir a irrealidade do pensamento “eu” .

 

Ramana Maharshi - Atma-Vichara - A Investigação de Si Mesmo

 

 Citações de Ramana Maharshi

Trechos dos livros “Pérolas de Sabedoria” e “The Teachings of Ramana Maharshi in His Own Words”. 

“Meditação é permanecer como seu próprio Ser sem desviar-se de maneira nenhuma de sua natureza real e sem sentir que você está meditando”. Ramana Maharshi. 

“Meditação é firmar-se a um pensamento. Aquele único pensamento mantém afastados os outros pensamentos. Distração da mente é um sinal de sua fraqueza. Através de constante meditação ela ganha força, ou seja, a fraqueza dos pensamentos fugitivos dá lugar ao duradouro pano de fundo livre de pensamentos. Essa vastidão desprovida de pensamentos é o Ser. A mente em pureza é o Ser.” Ramana Maharshi. 

“Verdadeiramente falando, meditação é fixar-se no Ser. Mas quando os pensamentos cruzam a mente e fazemos um esforço para eliminá-los, o esforço geralmente é chamado de meditação. 

Atmanishtha (estar fixado no Ser) é a sua natureza real. Permaneça como você é. Esse é o objetivo”. Ramana Maharshi.

 “Conforme a capacidade do aluno, existem muitas opções, mas não há meio mais eficaz que a auto-inquirição. Todos os métodos, exceto a auto-inquirição, são praticados enquanto retém o ego, assim, mesmo que a mente diminua, ela se levantará novamente.

Auto-indagação é o método direto à autorrealização, é a chave para a liberdade. Volte-se para dentro. Em primeiro lugar, encontre a fonte de sustentação da mente. Descubra de onde ela surge. Ela é apenas um feixe de pensamentos, e todos eles nascem de um “eu”. 

Através de uma investigação profunda e constante sobre a natureza da mente, ela deixará de existir. Assim, mergulhe na consciência através da indagação: “Quem sou eu?”. 

A pergunta: “Quem sou eu?” significa tentar encontrar a origem do ego. O inquérito que leva a autorrealização é a investigação sobre o que é esse ego. Todos os esforços devem ser direcionados para remover o véu da ignorância. Assim, auto-inquirição é a remoção das nuvens que revela o céu azul que já estava lá”. - Ramana Maharshi.

 

 

Saiba mais:

conheça o canal Sri Ramana Mandir: A Prática Correta de Auto Inquirição - Atma Vichara. https://youtu.be/7IOpT807lZY 

canal NovoYoga (Venkataraman: Bhagavan Sri Ramana Maharshi): https://youtu.be/vjtKQTZd-8s  

 

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Annamalai Swami - A Auto Investigação - Atma Vichara

Este vídeo contém ótimos esclarecimentos a respeito da técnica chamada "Atma Vichara" ou "meditação da auto-investigação", a qual promove a constante atenção para a consciência interior do “eu”, conforme orientada pelo mestre Ramana Maharshi.

  créditos: Canal Corvo Seco

 

 Annamalai Swami

Ātmā Vicāra (विचार), é um termo sânscrito que significa o processo de investigar quem realmente somos, a investigação sobre a Natureza do Ser. 

Esta técnica é a que melhor exemplifica o Jñāna Yoga, o Yoga do Conhecimento sobre Si Mesmo. 

A meditação da auto-investigação é a constante atenção para a consciência interior do “eu” ou “eu sou”, recomendado por Ramana Maharshi como o maneira mais eficiente e direta de descobrir a irrealidade do pensamento “eu” . 

Annamalai Swami (1906 - 1995), foi um mestre de Advaita Vedanta, discípulo direto de Sri Ramana Maharshi. 

Em 1938, após dez anos de trabalho e devoção, Sri Ramana pediu a Annamalai Swami para que deixasse o Ashram e se dedicasse exclusivamente à meditação solitária de Atma Vichara. 

Ele então se mudou para uma casa nas proximidades onde praticou a auto-investigação por décadas e, finalmente, através do serviço devotado a Bhagavan e rigorosa prática de sādhana, alcançou a Auto-Realização. 

Seu ensino em linguagem simples tornaram-se conselhos valiosos aos buscadores, pois sua experiência direta deu-lhe o conhecimento prático sobre como obter sucesso na Auto-Realização através da auto inquirição.

 


 Annamalai Swami - A Auto Investigação - Atma Vichara


Citações e trechos do livro “Final Talks”

“Não-dualidade é Jnana, dualidade é Samsara. Se você puder abandonar a dualidade, só o absoluto Brahman permanece e você percebe que você mesmo é esse Brahman. Todo sofrimento começa com uma noção de dualidade. Enquanto essa consciência dualidade estiver fortemente fixada na mente, não se pode dar ajuda real a outras pessoas. Se alguém percebe sua natureza não dual e fica em paz interior, torna-se um instrumento adequado para ajudar os outros”. Annamalai Swami. 

“Para superar a falsa ideia da mente, simplesmente pare de acreditar nela. Se isso não acontecer espontaneamente quando ouvir a verdade de um professor, continue dizendo a si mesmo: 'Eu não sou a mente; eu não sou a mente. Não há mente; não há mente. Apenas a Consciência existe'. Só existe Consciência. Quer dizer, tudo o que existe é apenas Consciência. Mantenha isso em mente e não se permita considerar qualquer outra coisa como sendo real”. Annamalai Swami. 

“Você deve manter a indagação: 'Para quem isso está acontecendo?' - o tempo todo. 

Se você estiver com problemas, lembre-se: 'Isso está acontecendo apenas na superfície da minha mente. Eu não sou esta mente ou os pensamentos errantes'. 

Em seguida, volte para a pergunta: 'Quem sou eu?'. Ao fazer isso, você penetrará cada vez mais fundo e se desligará da mente. Isso só acontecerá depois que você fizer um esforço intenso. O que importa se muitos pensamentos continuam surgindo? Investigue sua origem ou descubra quem tem os pensamentos. Se você não esquecer seu Eu Real, isso será suficiente. Quando tiver abandonado todos os pensamentos, todas as identificações, o conhecimento verdadeiro repentinamente se manifesta em você: 'Eu sou o Ser não manifesto e sou também o todo da manifestação'”. Annamalai Swami.

 

 

canal Sri Ramana Mandir: https://youtu.be/eJb7TyLFUCs 

canal NovoYoga (Venkataraman: Bhagavan Sri Ramana Maharshi): https://youtu.be/vjtKQTZd-8s 

 

Livros de Ramana Maharshi na Amazon: 

Pérolas de Sabedoria: https://amzn.to/3og4XW4 

Ensinamentos Espirituais: https://amzn.to/2UA9qYS 

 

Ramesh Balsekar - Tudo é Um

Excelentes e inspiradoras reflexões filosóficas a respeito da Verdade, da Unidade, da Totalidade, daquilo que é a "Não Dualidade"... Qual a relação entre nossa aparente individualidade e a Consciência? Por que temos a impressão da aparente separação entre os seres?

O que é a Consciência? O que é a mente/ego? 

Qual a natureza real de cada um de nós, aparentes sujeitos/indivíduos? 

Qual a natureza real das coisas que percebemos?

créditos: Canal Corvo Seco


 Ramesh S. Balsekar (1917 - 2009) foi discípulo de Nisargadatta Maharaj. 

Desde a infância, Balsekar foi atraído pelo Advaita, particularmente os ensinamentos de Ramana Maharshi. 

Ele escreveu mais de 20 livros, foi presidente do Banco da Índia e recebia hóspedes diariamente em sua casa em Mumbai até pouco antes de sua morte.

 Balsekar ensinava a partir da tradição do não-dualismo Advaita Vedanta. Seu ensino começa com a ideia de uma Fonte definitiva, Brahman, da qual surge a criação. Uma vez que a criação surgiu, o mundo e a vida operam mecanicamente de acordo com as leis divinas e naturais. Tudo o que acontece é causado por esta fonte, e a identidade real desta fonte é pura Consciência, que é incapaz de escolher ou fazer. 

Portanto, o livre-arbítrio é na verdade uma ilusão. Essa falsa identidade que gira em torno da ideia de que "Eu sou o corpo" ou "Eu sou o executor" impede a pessoa de ver sua identidade real, que é a Consciência livre. 

 

Ramesh Balsekar - Tudo é Um

 
 

Citações e trechos do livro “Counsciousness Speaks” de Ramesh Balsekar.

“Entenda que nada acontece a menos que seja a vontade de Deus, e faça o que quiser. O que pode ser mais simples do que isso?”. Ramesh Balsekar. 

“O reflexo do sol pode ser visto apenas em uma gota de orvalho clara, não em uma enlameada”. Ramesh Balsekar. 

“O verdadeiro amor de Deus significa render-se a ele, sem querer nada, nem mesmo a salvação”. Ramesh Balsekar.

“O 'Eu Sou' é o sentimento impessoal de estar ciente. E foi aí que a Consciência-em-repouso tornou-se Consciência-em-movimento, quando a energia potencial tornou-se energia de fato. Elas não são duas. Nada separado sai da energia potencial. 

A Consciência-em-movimento não está separada da Consciência-em-repouso. A Consciência-em-repouso torna-se a Consciência-em-movimento, e esse momento que a Ciência chama de Big Bang, o místico chama de "o repentino surgimento da consciência".  

O universo objetivo é em fluxo contínuo, constantemente projetando e dissolvendo inúmeras formas. Diferentemente, a pura Consciência, o estado Absoluto, é sem início e sem fim, não tendo a necessidade de qualquer suporte além de Si mesmo. O que nasce é a consciência, que precisa de um organismo no qual manifestar-se, e esse organismo é o corpo físico. 

Sendo a consciência manifesta a sua única ligação com o Absoluto, ela se torna o único instrumento pelo qual o ser senciente pode esperar obter uma libertação ilusória do 'indivíduo' que ele acredita ser. Ao ser "um com sua consciência" e ao tratá-la como Atman, seu Deus, ele pode esperar alcançar aquilo que ele pensa ser o Inatingível”. - Ramesh Balsekar.  

Assim como o espaço é apenas um, o ar é um, o fogo é um, similarmente, a consciência também é uma. Devido à ignorância e à identificação com o corpo, você experimenta o prazer e a dor mesmo que a consciência seja universal e somente funcione através do corpo”. - Nisargadatta Maharaj.