quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O País Psicológico

O País Psicológico

Se seu corpo fosse um país ou continente, onde você estaria?
Onde estariam os desertos e centros populacionais?
Onde você encontraria as cordilheiras, os despenhadeiros e as cavernas?
Quais seriam seus produtos principais?
Quais os seus recursos naturais, centros de energia, usinas de força e áreas de recreação?
O que você gostaria de mostrar aos turistas?


Se houvesse pessoas vivendo em você, quem seriam elas?
onde elas estariam vivendo e o que estariam fazendo?
como elas se sentiriam? de que lugares elas gostariam e quais detestariam?
Onde estão os limites do seu mundo interior, do seu corpo e da sua mente?
Se seu corpo fosse o país, em que lugar dele você viveria?
como são seus climas e estações?
Que partes são perigosas?
Quais seriam as capitais do Eu?
Quais os seus conflitos e guerras? Onde estariam as áreas de tensão?
E onde você teria construído sua "cortina de ferro"?
Onde você descansaria?
Que áreas não aparecem nos mapas?
Suponha que você fosse fazer a exploração das regiões que não aparecem nos mapas, de que você necessitaria?
Como você penetraria em você mesmo? Que ferramentas você levaria?
Existem regulamentações de fronteira entre os distintos territórios internos:
Qual a história do seu país e do seu povo?
Há quantos governadores e prefeitos no seu país?
Que pessoas o governam atualmente? são bons ou maus governantes? eles se alternam no poder?
Já houve alguma revolução em seu país?
Que porcentagem do seu orçamento você usa para própria defesa?
Que porcentagem dos seus recursos naturais você efetivamente usa e quanto você está desperdiçando?
Onde estão localizadas as favelas e esgotos do seu país psicológico?
Que projetos você tem para cuidar delas? Que recursos empregaria para melhorá-las?
Qual a música que seu país produz? Com que país você mais se parece?


Seu país é independente, autônomo e soberano?

Quem é você?

Silvio M. Maximino

(inspirado no capítulo 18 - O País Psicológico, da obra "A Grande Rebelião", de M. Samael A. Weor)


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

mar...

brisa de mar... 
como escapar do mar avassalador 
que majestoso desafia, forjando eternas e sempre renovadas ondas contra ti?
tenta gritar ante ao mar: 
'não vais molhar-me!!'
'não sentirei tua brisa que queima!'
'não me tocarás com tuas umidades temperadas de sal e de cheiro exótico!'
'irei desviando de ti, 
saltarei sobre ti 
e não me tocarás,
não com o teu encanto!!

como isso seria possível?!
 

como desviar daquela salmoura que açoita?
salmoura que vem de frente, de cima, e de todos os lados...
como evitar tua brisa encharcada

que cobre, que molha inteiro?
não importa quanto se queira proteger...
das ondas que invadem a praia, nada nos protege.
elas vem! sempre! e nunca se cansam... 

e encharcam tudo...
De cada pensamento e emoção, pinga o sal molhado...
escorrendo e salgado se fica... 
seu cheiro no ar, sua umidade na pele, 
seu frescor e seu ardor...
de nada disso se pode livrar... 
justo agora, e fora da hora.

quando se está na frente do mar
impossível não se agitar, não se molhar
Ah! este mar que amolece a alma... 
e a alma se debate inúltil... 
inútil você mente... inutilmente!
e o mar, a alma dobra...
hipnotizada pelo mar, em vão se luta...
em vão se luta contra Poseidon... 
pobre mortal aquele que ousa
fugir à sorte...
e enfrentar a sorte é morrer de qualquer jeito. 
Ulisses! Ulisses! que fizeste para vencer o mar?
Mar! que fizeste?



As coisas tão mais lindas