segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Eckhart Tolle - Você não é a sua Mente...

Você não é sua mente... então, quem/quê é você??

Abaixo você terá acesso a uma sequência de dois vídeos do famoso escritor Eckhart Tolle, tratando basicamente sobre "o que somos" e sobre "o que não somos."

Mais um ótimo trabalho de edição do Canal "Corvo Seco". Desfrutem... e meditem:

Eckhart Tolle, pseudônimo de Ulrich Leonard Tolle, é um escritor alemão e orador espiritual. Aos 29 anos, depois de vários episódios depressivos, passou por uma profunda transformação espiritual, dissolveu sua antiga identidade e mudou o curso de sua vida de forma radical. Os anos seguintes foram dedicados ao entendimento, integração e aprofundamento desta transformação, que marcou o início de uma intensa jornada interior. 

Em seu livro, “O Poder do Agora”, relata as respostas obtidas através dessa busca, explicando que, quando nos alinhamos ao momento presente, uma nova percepção da realidade surge, muito mais pura, profunda e poderosa.

 Você não é a sua mente

Neste vídeo acima e também no vídeo abaixo, você encontrará trechos do livro: “Practicing the Power of Now”, “The Power of Now”, e citações de Eckhart Tolle. 

 

 

 

QUEM você É?

 

Adquira os livros de Eckhart Tolle através do link na Amazon: O Poder do Agora: https://amzn.to/3xJ0fEL 

Praticando o Poder do Agora: https://amzn.to/2QHR3zX 

O Poder do Silêncio: https://amzn.to/3ePAWIt 

Um novo mundo - O despertar de uma nova consciência: https://amzn.to/3horUoD 

 

"Nada lá fora vai conseguir lhe trazer satisfação, exceto por um tempo e de modo superficial. Mas talvez você precise passar por muitas decepções antes de perceber essa verdade". Eckhart Tolle 

"Você vai perdoar a si mesmo ao reconhecer que ninguém pode agir além do seu nível de consciência". Eckhart Tolle 

"É necessário estar relaxado e em paz com a falta de entendimento, é assim que as respostas chegam". Eckhart Tolle 

 

Música: Chris Collins - Blissful Healing.

terça-feira, 23 de novembro de 2021

Ramana Maharshi - Como Meditar - a Auto-investigação (Atma-Vichara)

Mais dois excelentes vídeos publicados pelo canal "Corvo Seco": "Como Meditar" e "Permaneça no Coração", ambos do Mestre R. Maharshi.  

Elucidam de forma simples e sintética a arte do autoconhecimento a partir da meditação advaita conhecida como Vichara (auto-investigação).  


 

Trechos do livro “True Happiness”, editado por Arthur Osborne. 

Bhagavan Sri Râmana Mahârshi (1879 - 1950), foi um mestre de Advaita Vedanta e um famoso santo do sul da Índia, considerado um dos maiores sábios de todos os tempos. Seus ensinamentos, simples, profundos e lúcidos, estão registrados em um grande número de livros. 

A essência dos seus ensinamentos é o "Vichara" (auto-inquirição), ou investigação... 

Assim, por meio de questionamentos como: "Quem sou eu?", ou, "De onde surge o pensamento 'eu'?", descobre-se a "Verdade, a nossa real natureza". 

Ramana nos alerta que não se trata de mero questionamento verbal, mecânico, mas de trazer sempre ao foco da atenção, por meio desse questionamento, a sensação de "eu sou", que é a única coisa real, visto que "todas as outras coisas mudam e passam, enquanto esta consciência do eu permanece"

O objetivo de “Atma Vichara”, “Self-enquiry” (auto-inquirição ou auto-investigação) é eliminar as falsas ideias sobre o Eu e o ego, levando a pessoa à realização não-dual da Realidade. 

Atma-Vichara não deve ser considerada uma 'prática de meditação que ocorre em certas horas e em certas posições', mas que deve continuar durante as horas de vigília, independentemente do que se esteja fazendo. 

Sri Ramana Maharshi não via conflito entre o trabalho e a auto-investigação e afirmava que, com um pouco de prática, isso poderia ser feito em quaisquer circunstâncias.

 

Ramana Maharshi - Como Meditar

 

Ramana Maharshi - Permaneça no Coração

 

 

Livro de Ramana Maharshi na Amazon: 

Pérolas de Sabedoria: https://amzn.to/3og4XW4 

 

“Qual a utilidade do conhecimento sobre tudo o mais, se você não conhece quem você é?” Ramana Maharshi. 

“Até o ambiente que o rodeia não é de sua escolha; ele está lá, tal como deve ser. Você deve se erguer acima dele e não se envolver.” Ramana Maharshi. 

“Procure a mente. Ao ser procurada, ela desaparece.” Ramana Maharshi.


terça-feira, 16 de novembro de 2021

Troquemos de mestres - Flávio Siqueira

Troquemos de mestres

 

Flávio Siqueira



Me disseram na escola que o ser humano é o único animal racional. Com o tempo passei a desconfiar que talvez não fosse verdade. Bastava observar os animais, todos eles, e perceber algo além dos instintos, um tipo de comunicação sutil, expressões de inteligência, diferente dos humanos, mas não por isso inexistente, muito pelo contrário.


Mas e a tal racionalidade do bicho homem? Havia mais impulsos do que reflexão, mais instinto do que consciência, mais reflexos condicionados pela própria cultura do que escolhas ponderadas, equilibradas, racionais.


Enquanto os chamados "seres irracionais" vivem em equilíbrio com o planeta, nós, os "racionais" desenvolvemos algo que chamamos de "vida moderna", uma cultura completamente predatória, seja em relação à natureza, seja em relação ao semelhante.


Nos autodestruímos por impulso, aceitamos condicionamentos que frequentemente nos deslocam para terras estranhas, terras que não parecem com nosso chão, outro habitat que, com o tempo, passa a ser nosso.
 

Me refiro a artificialidade das relações, a superficialidade dos sentimentos, a compulsão por distrações, a necessidade de "alegrias" incessantes; nosso medo da solidão, nosso pânico do sofrimento, nosso terror diante da morte.
 

Antinaturalmente passamos a vida tentando negá-la, construímos uma bolha de distrações tentando pensar que seremos eternos, homens e mulheres gargalhantes que dominarão o planeta, os animais, e, se possível, os semelhantes mais fracos. Por que não?
 

Que tipo de racionalidade nos faz pensar que somos os únicos seres pensantes na terra? Alias, o que nos faz pensar que de fato pensamos?
 

Talvez esteja na hora de elegermos outros mestres. No lugar de ideologias políticas, os mestres gatos nos ensinarão como relaxar e viver em paz. Prefiro trocar os debates sobre ética e moral pela fidelidade dos cães que não fazem nenhuma distinção entre um mendigo e um banqueiro.
 

Os mestres pássaros ensinam como viver no presente, alimentando-se do que o dia chamado hoje reserva, livres em suas melodias que saúdam as manhãs.
 

Não quero mestres homens. Pessoalmente me inspiro com as mestres formigas, que de alguma maneira se organizam para construção de seus formigueiros, carregam pedaços de folhas, pedrinhas, trabalham incessantemente sem que uma se coloque em superioridade em relação à outra.
Sou discípulo dos peixes, os que vivem pacificamente em um mundo desconhecido para mim e, talvez por isso, de alguma maneira, ainda preservado. Namastê, mestres minhocas! Vocês que cuidam da terra, que trabalham silenciosamente sem necessidade de aplausos ou reconhecimentos. Perdoe por suas irmãs esmagadas sem nenhuma razão por nós, os seres racionais.
 

O que seria dos pobres e dependentes humanos sem o trabalho de vós, mestres abelhas? Haveria equilíbrio se os sábios sapos não existissem? Será que nós, avançados e sábios animais racionais, os únicos racionais, existiríamos sem o trabalho das senhoras, mestres baratas, que convertem nitrogênio em fertilizantes?
 

Nossa irracionalidade nos levou para muito longe de casa. Admiramos nossas construções, aplaudimos nossa insanidade projetada em sistemas autodestrutivos, chamamos uns aos outros de "mestres" e deixamos de enxergar que há consciência em todo o planeta, a terra fala, os bichos ensinam, tudo se conecta, se comunica.

Troquemos os mestres, sejamos humildes, suficientemente abertos para aprendermos com seres mais simples, justamente por que esses não se corromperam com a própria luz. São filhos da terra, irmãos uns dos outros, vivendo entre nós com sua silenciosa sabedoria, presentes enquanto não destruímos tudo em nome de nosso progresso.


Namastê mestre bicho do alface! Perdoe os humanos. Temos sido a mais eloquente expressão da irracionalidade animal.


terça-feira, 9 de novembro de 2021

Intervenção, Vontade do Ego; Atrito, Conflito - Krishnamurti


Intervenção, Vontade do Ego; Atrito, Conflito

Para compreender (…) ou experimentar a realidade, tem de haver discernimento. Discernimento é esse estado de pensamento-sentimento integrado, no qual cessam toda ansiedade e escolha. (…) O desejo condiciona o pensamento-sentimento que, assim, torna-se incapaz de discernimento direto. 
(Palestras em Nova York, Eddington, Madras, 1936, pág. 53)

Portanto, o indivíduo tem de considerar, em primeiro lugar, quais as tendências e ansiedades que continuam e perpetuam o processo do “eu”. (…) Porque todo desejo age como empecilho ao discernimento; toda ansiedade deturpa a percepção. (Idem, pág. 53)
 
Toda ansiedade e qualquer experiência que dela nasça, constituem o processo automantenedor do “eu”. Esse processo do “eu”, com seus desejos e tendências, cria o medo e daí surge a aceitação do conforto e da segurança que a autoridade oferece. (…) Existe a autoridade do exterior, a autoridade de um ideal e a autoridade da experiência ou da memória. 
(Idem, pág. 53-54)
 
Expondo isto por palavras diferentes, direi que existe a vontade de desejo, que é esforço, e a vontade de compreensão, que é discernimento. (…) A vontade de desejo está sempre em busca de recompensa, de lucros, e assim cria os seus próprios temores. A moral social baseia-se nisso (…) 
(Palavras em Nova York, Eddington, Madras, 1936, pág. 55-56)

O indivíduo é a expressão da vontade de desejo, e, no processo de sua atividade, o desejo cria o seu próprio conflito e sua tristeza. Daí o indivíduo tenta escapar indo para o idealismo, para as ilusões, para as explicações e, desse modo, mantém ainda o processo do “eu”. Começa a existir a vontade de compreensão quando o desejo e suas experiências, sempre recorrentes, deixam de existir. 
(Idem, pág. 56)

Se houver correta compreensão do fato de que não pode existir verdadeiro discernimento enquanto persistir a vontade de desejo, essa mesma compreensão faz com que o processo do “eu” seja destruído. (…) Porém, a própria percepção do processo do “eu”, o discernimento de sua insensatez, de sua natureza transitória é que o destrói. 
(Palestras em Nova York, Eddington, Madras, 1936, pág. 56)
 

Ramakant Maharaj - Vá Além das Palavras

Mais uma excelente publicação do canal "Corvo Seco", com excertos de Ramakant Maharaj, tratando da importantíssima temática da meditação Advaita e trazendo valiosas e luminosas reflexões e conclusões, profundamente filosóficas e úteis... sobre a vida, o corpo, a mente, a Verdade, a ilusão, a autorrealização...
 

 

 

 

Ramakant Maharaj

Discípulo direto de Nisargadatta Maharaj, Ramakant Maharaj (1941 - 2018) foi um professor espiritual indiano de Advaita, Mestre Auto-Realizado e Guru pertencente ao ramo Inchegiri do Navnath Sampradaya. 

Durante a última década em seu Ashram em Nashik, Ramakant recebeu devotos de todo o mundo para ensinar-lhes a como encontrar felicidade e paz permanentes, sem nenhuma causa material. 

Respondendo às questões fundamentais de nossa existência com surpreendente clareza, lógica e potência, Ramakant apresenta o raro e mais elevado conhecimento sobre “quem sou eu”, revelando assim, sua verdadeira identidade. 

Sobre sua vida, Sri Ramakant Maharaj diz: “Conheço meu passado e de onde vim. Sou um milagre. Tudo graças ao meu Mestre, Shri Nisargadatta Maharaj”. 

 

Citações:

“O Conhecimento Direto Espontâneo está além de todo conhecimento lógico, intelectual, filosófico, espiritual. Este Conhecimento é Conhecimento Universal, seu Conhecimento”. Ramakant Maharaj. 

“Você não pode dizer como você era antes de ser. Não havia palavras, nem conhecimento, nada. Palavras não podem descrever 'nada'”. Ramakant Maharaj. 

“Por que continuar viajando quando você é o destino?”. Ramakant Maharaj.  

https://www.ramakantmaharaj.net

 

Livros de Ramakant Maharaj: Esteja Com Você - Realidade Sem Pensamentos: https://amzn.to/2SV8Epf

Ilusão versus Realidade - Ranjit Maharaj

Ranjit Maharaj - A Realidade Final

No vídeo abaixo, você encontrará mais um ótimo trabalho do canal "Corvo Seco", citando alguns interessantíssimos trechos do livro “Illusion vs. Reality”, de Ranjit Maharaj, muito úteis para os praticantes da meditação:

 
 

Sri Ranjit Maharaj (1913 - 2000) foi um professor espiritual indiano da tradição Navnath Inchegeri Sampradaya, um mestre realizado que transformou muitas vidas por meio de seus ensinamentos claros e diretos. 

Ranjit se tornou popular no exterior pelo seu estilo de palestra muito simples, absoluta, firme e esclarecedora, ele tinha domínio da linguagem filosófica em inglês que fez com que muitos buscassem entender a Realidade. 

Maharaj possuía um profundo conhecimento e entendimento. Através de sua natureza simples, e completamente humilde, Ranjit oferece um Conhecimento abrangente e direto da Realidade. 

 

“O completo esquecimento da ilusão significa que nada é, nada existe. Ela ainda está aí, mas para você ela não tem realidade. É a isso que se chama de Constatação (Realização), ou Auto-Conhecimento. É a constatação do Ser sem o eu.” Ranjit Maharaj)

o que é MEDITAR e COMO meditar: Osho

Que é Meditar? Como é meditar?


 

Quando você não está fazendo absolutamente nada - corporalmente, mentalmente, em qualquer nível - quando toda a atividade cessou e você simplesmente é, apenas sendo, isso é meditação
 
Você não pode fazê-la, você não pode praticá-la; você tem apenas que compreendê-la.

Sempre que você encontrar tempo para apenas ser, abandone todo o fazer. Pensar também é um fazer, concentração também é um fazer, contemplação também é um fazer. Mesmo que apenas por um único momento você fique sem nada fazer, simplesmente permanecendo no seu centro, totalmente relaxado - isso é meditação. E uma vez que você tenha descoberto o jeito, você pode permanecer nesse estado tanto tempo quanto quiser; por fim você poderá permanecer nesse estado durante as vinte e quatro horas do dia.

Uma vez que você tenha se tornado consciente de como o seu ser pode permanecer sem perturbação, então, vagarosamente, você pode começar a fazer coisas, mantendo-se alerta para que o seu ser não se agite. Essa é a segunda parte da meditação - a primeira é aprender a simplesmente ser, e em seguida aprender pequenas ações como limpar o chão, tomar um banho, mas permanecendo centrado. Depois você poderá fazer coisas mais complicadas....

Assim, a meditação não é contra a ação. Não é que você tenha que escapar da vida. Ela simplesmente lhe ensina uma nova maneira de viver: você se torna o centro do ciclone.

A sua vida continua; continua de uma maneira muito mais intensa - com mais alegria, com mais clareza, mais visão, mais criatividade - todavia você está distanciado, é apenas um observador nas colinas, assistindo simplesmente o que está acontecendo ao seu redor.

Você não é aquele que faz, você é o observador.

Esse é todo o segredo da meditação: você se tornar o observador. O fazer continua em seu próprio nível, não há nenhum problema nisso: cortar madeira, tirar água do poço. Você pode fazer coisas pequenas e coisas grandes; só uma coisa não é permitida: o seu centramento não pode se perder.

Essa consciência, esse estado de observação deve permanecer absolutamente desanuviado, sem perturbação."

                                                                                                                                         
Como meditar

Não há necessidade de meditar todo o tempo. Umas poucas vezes no dia e apenas por uns poucos minutos é o bastante.

Existem algumas poucas coisas que se fizer demais podem ser prejudiciais.

Por exemplo, os últimos estudos dizem que se você fizer algum exercício corporal por vinte minutos e depois fizer o mesmo exercício por quarenta minutos, o benefício não será dobrado. E se você fizer por sessenta minutos o benefício se tornará prejudicial. É exatamente como quando você come algo que é benéfico. Se você comer muito não será benéfico, isso se tornará prejudicial. Assim, a matemática comum não funciona.

Sempre que você encontrar tempo, apenas por uns poucos minutos, relaxe o sistema de respiração, nada mais – não há necessidade de relaxar o corpo inteiro. Sentado num ônibus, ou num avião, ou num carro, ninguém perceberá que você está fazendo alguma coisa. Apenas relaxe o sistema de respiração. Deixe que ele seja como quando ele está funcionando naturalmente. Então feche os olhos e observe a respiração entrando, saindo, entrando, saindo...

Não concentre. Se você concentrar, irá criar problemas, porque então tudo se tornará uma perturbação. Se você tentar se concentrar sentado num carro, então o barulho do carro se tornará uma perturbação, a pessoa sentada ao seu lado se tornará uma perturbação.

Meditação não é concentração. Ela é simples consciência. Você simplesmente relaxa e observa a respiração. Em tal observação, nada é excluído. O carro está fazendo barulho – isso está perfeitamente Ok, aceite isso. O trânsito está movimentando – isso está Ok, faz parte da vida. A pessoa sentada ao seu lado está roncando, aceite isso. Nada é rejeitado. Você não tem que estreitar sua consciência.

Concentração é um estreitamento de sua consciência de modo que você se torne focado num ponto, mas tudo mais se torna uma concorrência. Você está brigando com tudo mais porque você tem medo de que aquele ponto seja perdido. Você pode se distrair e isso se torna uma perturbação. Por isso você precisa de isolamento, dos Himalaias. Você precisa ir a Índia e para um quarto onde você possa sentar-se silenciosamente, sem ninguém perturbando você de modo algum.

Não, isso não é certo – isso não pode se tornar um método de vida. Isso é isolar a si mesmo. Isso tem alguns bons resultados – você se sente mais tranquilo, mais calmo – mas esses resultados são temporários. É por isso que você sente repetidas vezes que aquela sintonia foi perdida. Uma vez que você não tenha as condições nas quais ela pode acontecer, ela se perde.

A meditação na qual você precisa de certos pré-requisitos, na qual certas condições precisam ser atendidas, não é meditação de modo algum – porque você não será capaz de fazê-la quando estiver morrendo. A morte será uma dispersão. Se a vida dispersa, pense sobre a morte. Você não será capaz de morrer meditativamente, e então toda essa coisa é inútil, é perdida. Você novamente morrerá tenso, ansioso, na miséria, no sofrimento e criará imediatamente o seu próximo nascimento no mesmo padrão.

Deixe que a morte seja o critério. Qualquer coisa que possa ser feita mesmo enquanto você estiver morrendo é real – e isso pode ser feito em qualquer lugar; em qualquer lugar e sem condições como requisito. Se algumas vezes as boas condições estiverem ali, tudo bem, você desfruta delas. Se não, isso não faz qualquer diferença. Mesmo na praça do mercado você pode fazê-la.

Não deve haver qualquer tentativa de se controlar a respiração, porque todo controle é da mente, assim a meditação nunca pode ser uma coisa controlada.

A mente não consegue meditar. Meditação é alguma coisa além da mente, ou abaixo da mente, mas nunca na mente. Assim, se a mente permanecer observando e controlando, isso não é meditação; isso é concentração.

Concentração é um esforço da mente, ela traz as qualidades da mente ao seu ponto máximo. Um cientista se concentra, um soldado se concentra, um caçador, um pesquisador, um matemático, todos se concentram. Essas são atividades da mente.

A qualquer tempo medite. Não há necessidade de ter um tempo pré-determinado. Use qualquer tempo que tiver disponível. No banheiro, quando você tiver dez minutos, simplesmente sente-se debaixo do chuveiro e medite. De manhã, depois do almoço, por quatro, cinco vezes, em pequenos intervalos – apenas de cinco minutos – medite, e você verá que isso se tornará uma constante nutrição.

Não há necessidade de fazê-la por vinte e quatro horas.

Apenas uma xícara de meditação é o bastante. Não precisa beber todo o rio. Apenas uma xícara. E faça isso o mais fácil possível. O fácil é o certo. Faça o mais natural possível. Simplesmente faça quando você encontrar tempo. E não faça disso um hábito, porque todos os hábitos são da mente e, na verdade, a pessoa real não tem qualquer hábito.

(OSHO – Nothing to Lose But Your Head - Cap. 5)


Como Meditar - Ram Dass

Como meditar?

Eis a principal questão para os que buscam o silêncio interior, para os meditadores e buscadores da Verdade.

Há tantas técnicas... tantos métodos, tantos conselhos... quais são imprescindíveis?  

Há dicas gerais que serviriam para todos os meditadores, não importando sua tradição?

 

Nesta ótima síntese que você pode assistir no vídeo abaixo, são apresentadas várias dessas dicas, praticamente universais, que certamente serão úteis para todos os meditadores e buscadores:

 Trechos de gravações em satsangs. 

 Ram Dass (Richard Alpert; 1931 -2019), foi um professor espiritual americano, escritor e psicólogo. 

Nos anos 70 começou a dar aulas de psicologia na Universidade de Harvard, onde mergulhou no estudo de drogas psicodélicas. No final da década, ele foi para a Índia e estudou com o guru hindu Neem Karoli Baba, que daria a Richard Alpert seu novo nome, que significa "Servo de Deus". 

Quando retornou aos Estados Unidos, Ram Dass se tornou guru, dando palestras sobre autoconhecimento por todo o país. 

 

 

“A verdadeira felicidade reside naquilo que nunca vem nem vai, mas simplesmente é”. 

Ram Dass.

Eckhart Tolle - Renda-se ao Agora


 

 
Trechos do livro “O Poder do Agora”, de Eckhart Tolle. Eckhart Tolle, pseudônimo de Ulrich Leonard Tolle, é um escritor alemão e orador espiritual. 

Aos 29 anos, depois de vários episódios depressivos, passou por uma profunda transformação espiritual, dissolveu sua antiga identidade e mudou o curso de sua vida de forma radical. Os anos seguintes foram dedicados ao entendimento, integração e aprofundamento desta transformação, que marcou o início de uma intensa jornada interior. 

Em seu livro, “O Poder do Agora”, Tolle relata as respostas obtidas através dessa busca, explicando que, quando nos alinhamos ao momento presente, uma nova percepção da realidade surge, muito mais pura, profunda e poderosa. 

livros de Eckhart Tolle na Amazon: O Poder do Agora: https://amzn.to/3xJ0fEL 

Praticando o Poder do Agora: https://amzn.to/2QHR3zX 

O Poder do Silêncio: https://amzn.to/3ePAWIt 

Um novo mundo - O despertar de uma nova consciência: https://amzn.to/3horUoD 

 

"A vida da maioria das pessoas é conduzida pelo desejo e pelo medo. O desejo é a necessidade de acrescentar algo a você para ser mais plenamente você mesmo. Todos os medos são medo de perder alguma coisa e, portanto, tornar-se menor, ser menos. Esses dois movimentos nos impedem de perceber que Ser não é algo que possa ser dado ou tirado". 

Eckhart Tolle 

 

"O Agora assume a forma de qualquer coisa ou acontecimento. Enquanto resistirmos a isso internamente, a forma, isto é o mundo, é uma barreira impenetrável que nos separa de quem somos além dela, que nos afasta da Vida única sem forma que nós somos". 

Eckhart Tolle 

 

 "Nada lá fora vai conseguir lhe trazer satisfação, exceto por um tempo e de modo superficial. Mas talvez você precise passar por muitas decepções antes de perceber essa verdade". 

Eckhart Tolle 

 

Música: Gamma Binaural Beats (https://youtu.be/siPsyzn8xIY)