terça-feira, 29 de outubro de 2013
a Filosofia de Wittgenstein
A crise
Mas ele vendia cachorro-quente.
Colocava cartazes na estrada, fazendo propaganda da qualidade de seu produto. Ficava na beira da estrada e oferecia o seu produto em alta voz, e o povo comprava.
Lentamente foi aumentando as vendas e cada vez mais aumentava a compra de salsicha e de pão. Comprou um fogão industrial para melhor atender os fregueses. O negócio prosperava: o homem conseguiu até mesmo enviar seu filho para estudar na capital.
Certo dia, o filho, já formado, retornou para cuidar do pai e viu que as coisas não mudavam naquele lugar. Em casa, chegou logo dizendo ao pai: Você não ouve rádio! Nem lê jornais! Há uma crise no mundo. A situação na Europa é terrível e a do Brasil ainda pior. Tudo está indo para o vinagre.
O pai logo pôs-se a refletir: “Meu filho estudou, lê jornais, ouve rádio e só pode estar com a razão.” Então resolveu reduzir as compras de salsicha e de pão. Tirou os cartazes de propaganda e já não anunciava tão alto seu cachorro-quente, abatido que estava pela notícia da crise. As vendas foram caindo, caindo, caindo…
Então o pai finalmente disse ao filho:
- Você estava certo, meu filho. Nós certamente estamos vivendo uma grande crise.”
(Autor desconhecido)
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Educação das Relações Étnico-raciais
DISCRIMINAÇÃO RACIAL E EDUCAÇÃO
o desafio da formação docente
sábado, 26 de outubro de 2013
Rumi: dicas valiosíssimas para meditação
Quando ‘viajar’, volte
Quando se perder, volte
Carinhosamente,
persistentemente, volte
Isso é meditação”
(Rumi)
que alimento estamos servindo à nossa alma?
Atenção à percepção, a cada momento!
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
TEXTOS PARA ANÁLISE SEMIÓTICA
Análise Semiótica: alguns exemplos*
Texto I - O galo que logrou a raposa
Análise do texto
Segundo Greimas, um texto admite três planos ou níveis distintos na sua leitura:
1º nível: estrutura discursiva
2o nível: estrutura narrativa
3o nível: estrutura profunda ou fundamental
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Falando um Monte!: Uma tarde para celebrar a cidadania!
“por que é errado matar? (Thich Nhat Hanh)
O monge Zen vietnamita Thich Nhat Hanh dá um sorriso, diz que é “muito boa pergunta” e, em cinco minutos gravados no vídeo abaixo, explica sobre a ilusão de quem acha que vai matar.
O vídeo possui legendas embutidas em inglês, para usar a tradução automática para o português que há disponível, clique em Captions (ícone branco e retangular no canto inferior direito do vídeo), selecione “Translate Captions” e escolha Português.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
a capacidade de ficar só e a capacidade de amar
A concentração pode ser um aliado na meditação, já que a mente do homem ocidental parece estar cada vez mais errática e dispersa, mas não há um real medicamento para evitar a solidão, a não ser enfrentá-la .
Fromm fala em “ficar só sem ler, sem ouvir rádio, sem fumar, sem beber”, e a gente pode adicionar “sem TV, sem Internet, sem celular, sem cachorro, sem gato” etc. Isso caso quisermos sermos capazes de amar.
Abaixo, segue o trecho da obra:
“A concentração é bem mais difícil de praticar em nossa cultura, em que tudo parece agir contra a capacidade de concentrar-se.
O passo mais importante no aprendizado da concentração é aprender a ficar só consigo mesmo, sem ler, sem ouvir rádio, sem fumar, sem beber. Na verdade, ser capaz de concentrar-se significa ser capaz de ficar só consigo mesmo — e esta capacidade é precisamente uma condição da capacidade de amar.
Se me ligo a outra pessoa porque não posso suster-me por meus próprios pés, ele ou ela podem ser um salva-vidas, mas a relação não é a de amor. Paradoxalmente, a capacidade de ficar só é a condição da capacidade de amar.
Quem quer que tente ficar só consigo mesmo descobrirá quão difícil isso é. Começará a sentir-se inquieto, nervoso, ou mesmo a experimentar considerável ansiedade. Estará disposto a racionalizar sua má vontade em continuar com essa prática pensando que ela não tem valor, é simplesmente tola, toma muito tempo, e assim por diante. Observará também que lhe vêm à mente todas as espécies de pensamento, que tomam conta dele. Ver-se-á a pensar em seus planos para o resto do dia, ou numa dificuldade no trabalho que tem a fazer, ou aonde ir à noite, ou em qualquer número de coisas que lhe encherão a mente — em lugar de permitir que ela se esvazie.
Seria útil praticar uns poucos e muito simples exercícios como, por exemplo, sentar-se em posição repousada (nem espreguiçada, nem rígida), fechar os olhos e tentar ver em frente deles uma tela branca, tentar remover todos os pensamentos e imagens que interferem, tentar acompanhar a própria respiração; não pensar a respeito dela, nem forçá-la, mas simplesmente acompanhá-la — e, ao fazê-lo, senti-la; tentar, além do mais, ter o senso do seu “Eu”;
eu = mim mesmo, como o centro de minhas forças, como o criador de meu mundo.
Dever-se- ia, pelo menos, fazer esse exercício de concentração todas as manhãs durante vinte minutos (se possível, mais) e todas as noites antes de deitar-se. ”.
~ Erich Fromm (“A Arte de Amar”, pág. 84)
FONTE:
http://dharmalog.com/2013/10/21/paradoxalmente-capacidade-ficar-so-condic%CC%A7a%CC%83o-capacidade-amar-erich-fromm-classico-arte-amar/
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
domingo, 20 de outubro de 2013
redações dos alunos vencedores do concurso de redação promovido pela BATRA
redações dos alunos vencedores do concurso de redação promovido pela BATRA (2º e 3º colocados), publicadas na Tribuna do Leitor do Jornal da Cidade de 20/10/2013(http://www.jcnet.com.br/Tribuna)(a redação do 1º colocado já foi publicada neste blog, em postagem anterior: http://oficina-de-filosofia.blogspot.com.br/2013/10/aluno-vence-concurso-sobre-cidadania.html)20/10/13 05:00 - Tribuna do Leitor |
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Investidores de Bauru |
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É
interessante notar que os investidores monitoram constantemente seus
lucros vindos de investimentos na bolsa de valores. Nós somos todos
cidadãos investidores, pois devemos também verificar constantemente como
estão sendo usados os nossos investimentos na cidade, para isso temos a
Lei da Transparência, que mostra como os impostos pagos estão sendo
usados em prol dos cidadãos. Mas será que todos os cidadãos se importam
com essa lei?
Em uma cidade como Bauru, que está em constante desenvolvimento, temos a lei a transparência em ação. Por exemplo, no site oficial da Prefeitura Municipal de Bauru, temos uma página onde podemos monitorar os gastos com educação, saúde, etc. Mas nem todos sentem-se interessados em monitorar esses investimentos. Na escola aprendemos o princípio da cidadania que inclui direitos e deveres, entre esses estão o dever de pagar impostos e também o direito de acompanhar como isso tem sido gasto. Em caso de descontentamento, podemos protestar, manifestar e questionar, já em caso de tudo estar correto, deleitaremos de uma cidade melhor. Assim sendo, o governo deve continuar atualizando a página da transparência no site e investindo em publicidades e divulgações desse “trunfo” da sociedade, e nós, como cidadãos, devemos nos interessar mais por nossos investimentos, pois os resultados destes podem tanto nos beneficiar, quanto nos prejudicar. Carlos Eduardo Martins Xavier, E.E. Prof. Durval Guedes de Azevedo
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sábado, 19 de outubro de 2013
João e o abacaxi
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Aluno Jefferson vence concurso Batra sobre cidadania
Jornal da Cidade - Bauru
Aluno vence concurso sobre cidadania
Jefferson Oliveira recebeu como prêmio, no último dia 5, uma bolsa de estudos para cursinho pré-vestibular
foto: Malavolta Jr
17/10/13 05:00 - Geral
O estudante Jefferson Henrique de
Oliveira, 17 anos, foi o vencedor do concurso de redação promovido pela ONG
Bauru Transparente (Batra).
O tema foi “Como a Lei da Transparência favorece a cidadania em Bauru?”. A
disputa teve como objetivo conscientizar jovens de Bauru e região sobre a
necessidade da participação de cada um no cenário político da cidade.
A entrega do prêmio foi realizada no último dia 5, no auditório Véritas da USC.
Aluno da escola estadual Sueli Aparecida Sé Rosa, Jefferson ganhou uma bolsa de
estudos para o cursinho pré-vestibular no Colégio Rembrant COC.
Jornal da Cidade - Você já conhecia a Lei da Transparência?
Jefferson - Não. Mas quando eu soube do tema, busquei estudar e me informar
para fazer a redação. Foi bom porque aprendi muita coisa.
JC - Qual a importância dessa legislação?
Jefferson - Acredito que ela seja importante para que toda a população
saiba o que o dinheiro arrecadado e recebido pelo governo está gerando, onde
está sendo aplicado. Mas como é algo disponibilizado na Internet, muitas
pessoas não têm acesso ao site.
JC - Acha que, se todos tivessem acesso, o País poderia ser melhor?
Jefferson - Com certeza! Se cada um fizesse sua parte e controlasse esse
dinheiro, os políticos não teriam por onde escapar. Talvez pudesse ser o fim da
corrupção.
JC - Fale sobre a experiência de participar deste concurso de redação.
Jefferson - Eu comecei a me interessar mais por assuntos sobre política,
direitos e deveres. Agora vejo como é importante ter conhecimento sobre esses
temas.
JC - E que profissão você vai querer seguir?
Jefferson - Vou querer fazer ciências da computação. Assim, quem sabe eu
consigo desenvolver um jeito de todos terem acesso a essas informações.
Leia a redação na íntegra
Como a Lei da Transparência favorece a Cidadania em Bauru?
"A Lei 12527/11, mais conhecida como a Lei da Transparência, é a que dá
direitos ao cidadão de se inteirar sobre os recursos gastos e recebidos pelo
poder público.
A maioria das pessoas não sabe como ter acesso a essas informações e acaba
deixando de lado o exercício da cidadania em certa parte.
Muitos não conhecem o poder que têm em mãos, algo que foi conquistado há pouco
tempo: o direito de saber como o dinheiro público é gasto e quais são as
melhorias que isso transmite à população.
Em Bauru não é diferente de todo o Brasil. Essas informações são divulgadas no
site da prefeitura, entretanto, muitos dos habitantes não visitam esse site, o
que acaba prejudicando toda a sociedade, pois desconhecem o que esses
conhecimentos podem lhes trazer.
Pessoas que tomam ciência dessa lei podem reivindicar algo que acham que está
errado, pois não adianta nada saber algo que está estranho e não procurar uma
solução.
Com esse tipo de atitude, as pessoas da cidade divulgam os direitos de todo
cidadão e com isso despertam os interesses dos demais para tal assunto,
favorecendo o desenvolvimento da cidadania.
Contudo, entende-se que quem sabe, age, quem age divulga e assim o ciclo da Lei
da Transparência se completa."
Jefferson Henrique de Oliveira, aluno do 3º A
FONTE: http://www.jcnet.com.br/Geral/2013/10/aluno-vence-concurso-sobre-cidadania.html
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Seguiremos - Hospital Sant Joan de Déu y Macaco
Seguiremos
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domingo, 13 de outubro de 2013
O melhor da Trance Music - Dance - ATB - Mix 2012
ATB é o nome artístico do DJ alemão André Tanneberger, nascido em 26 de fevereiro de 1973, na cidade de Freiberga/Thüringen, antiga Alemanha Oriental.
Andre Tanneberger iniciou sua carreira musical fazendo suas próprias músicas usando um computador e um pequeno sintetizador em seu próprio quarto.
Seu primeiro grupo de dance chamava-se "Sequential One". Ele foi o cérebro do grupo de 1993 até 2002. Em 1998, Andre também iniciou um projeto solo chamado ATB.
Sua primeira música com este nome foi "9PM (Till I Come)", incluída no álbum Movin' Melodies, que liderou as paradas musicais do Reino Unido em 1999.
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/ATB
sábado, 12 de outubro de 2013
Temos de achar um tipo humano de educação no mundo
Osho,
Sempre estou me sentindo culpado, como se tivesse cometido grandes crimes. Como posso abandonar essa culpa? Ela está me destruindo e todas as possibilidades para viver minha vida alegremente.
Isso é o que eu estava dizendo agora mesmo: você foi programado de tal modo que não pode viver alegremente. Toda a alegria foi contaminada, toda a alegria foi envenenada, toda a alegria foi condenada.
E você ouviu a condenação repetida muitas vezes — do padre, do pai, dos professores, de todo o mundo —, tanto que ela se tornou uma ideia muito, muito enraizada em você de que há algo errado em ser alegre.
Retorne, lembre-se de seus dias de infância. Sempre que você estava contente, alguém se aproximava para dizer: “O que você está fazendo? Por que você está gritando? Por que você está dançando? Papai está lendo o jornal, ele será perturbado”. O papai e seu tolo jornal, e de repente sua alegria fica mutilada. Você quis correr ao sol e não lhe foi permitido; você foi forçado a sentar-se no quarto em um canto escuro. Você quis escalar as árvores, mas aquela tola lição de casa estava ali e tinha de ser feita. Você quis falar com os pássaros e brincar com os cachorros e as crianças e foi forçado a sentar-se dentro de uma escola como uma prisão durante seis, sete horas...
Você não percebe o que está fazendo com suas crianças, não vê o que foi feito a você. As crianças pequenas estão sendo forçadas a se tornar prisioneiras; sua vida começa a ficar mutilada desde então. Não lhes permitem se mover — e elas são energias borbulhantes. Elas gostariam de cantar, de explodir em canções e danças, de escalar árvores e montanhas, de nadar nos rios e nos oceanos. Mas a dança não é permitida, a celebração não é permitida. O que é permitido é antinatural e o que não é permitido é natural.
Temos de achar um tipo humano de educação no mundo; a educação que existe é muito desumana. Temos de achar formas para que a criança possa brincar ao sol e ainda aprender um pouco de aritmética. Isso pode ser feito — uma vez que sabemos que a aritmética não é tão importante como brincar ao sol; uma vez que o assunto foi decidido, então podemos achar formas. Um pouco de aritmética pode ser ensinada, e um pouco é preciso. Nem todo mundo vai se tornar um Albert Einstein. E esses que vão se tornar Albert Einstein, eles não se preocuparão em brincar ao sol — sua alegria é a aritmética, essa é sua poesia. Então é diferente, então é totalmente diferente; então o crescimento não é impedido e a culpa não é criada.
A lama não pode flutuar para sempre
"A lama não pode flutuar para sempre" ou "A arte de fazer o pensamento parar"
A meditação é um estado de clareza e não um estado da mente.
A mente é confusa, nunca está clara. Não pode estar. Os pensamentos criam nuvens a seu redor, nuvens sutis. Uma névoa é criada por eles e a clareza se perde.
Quando os pensamentos desaparecem, quando não há mais nuvens a seu redor, quando você está apenas sendo você mesmo, a clareza advém. Então é possível ver bem longe. É possível enxergar até o fim da existência, e seu olhar se torna penetrante, indo ao centro do ser.