No filme "Anatomia do Preconceito" Jane Ellio testa nova dinâmica, continuando seu trabalho de conscientização sobre
preconceito racial. Nesta continuação do documentário* "Olhos Azuis",
Elliott põe em prática seu "exercício" no Reino Unido.
Você poderá notar como se
comportaram os britânicos no polêmico e contundente workshop que separou
as pessoas com base na cor dos olhos para ensinar-lhes, a partir da
vivência simulada, o que realmente é sofrer preconceito em nossas
sociedade.
Infelizmente não encontrei mais este documentário disponível no youtube, mas se alguém precisar dele, entre em contato comigo, pois gravei uma cópia.
*A professora e
socióloga Jane Elliott ganhou um Emmy pelo documentário de 1968 "The
Eye of the Storm", em que aplicou um exercício de discriminação numa
sala de aula da terceira série, baseada na cor dos olhos das crianças.
Hoje aposentada, realiza workshops sobre racismo para adultos.
Tudo
começou quando Elliott resolveu realizar na pequena escola na
cidade de Riceville onde lecionava, no interior do Estado de Iowa - EUA,
no dia 5 de
abril de 1968, uma experiência que se tornou inesquecível para seus
alunos, famílias e para o mundo todo. No dia anterior, ocorrera o
assassinato de
Martin Luther King.
Jane
Elliott resolveu aproveitar a oportunidade para expressar seu
inconformismo em relação ao preconceito e racismo da sociedade
norte-americana. Determinada a levar as situações até o limite, ela
elaborou uma dinâmica para realizar com
seus alunos do ensino elementar na manhã seguinte.
No documentário intitulado "Olhos Azuis", a
professora norte-americana Jane Elliott repete a experiência com adultos, promovendo propositadamente um "exercício de
discriminação pela cor dos olhos".
Deste modo, ela acaba por denunciar a hipocrisia de uma sociedade que se acredita justa e civilizada, mas que na realidade em seu dia a dia, encontra-se impregnada de práticas preconceituosas, assim como tantos outros já haviam denunciado (incluindo Martin Luther King, assassinado justamente por esse motivo).
Deste modo, ela acaba por denunciar a hipocrisia de uma sociedade que se acredita justa e civilizada, mas que na realidade em seu dia a dia, encontra-se impregnada de práticas preconceituosas, assim como tantos outros já haviam denunciado (incluindo Martin Luther King, assassinado justamente por esse motivo).
Sua
dinâmica nos causa um choque psicológico que nos faz pensar seriamente
sobre a questão. Ela começa colocando pessoas de um grupo controlado
para sentirem na
pele o que minorias sentem todos os dias de suas vidas, em nossa sociedade dita civilizada. As
consequências são fantásticas...
Imperdível!! Assista!
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