mais um triste e trágico capítulo na história do racismo na nação-símbolo da liberdade, da democracia e do desenvolvimento econômico e cultural das Américas
Ferguson: 500 são presos em protestos na Califórnia
As tensões diminuíram na
cidade norte-americana de Ferguson, em St. Louis, na quinta-feira (27),
depois de duas noites de violência e saques desencadeados pela revolta
de cunho racial decorrente da decisão de um tribunal local de não
indiciar um policial branco por matar a tiros um adolescente negro
desarmado.
Os
protestos também minguaram em outras partes dos Estados Unidos, já que o
feriado de Ação de Graças e o tempo frio seguraram muitas pessoas em
casa. Mas na Califórnia, cerca de 500 pessoas foram presas nos últimos
dois dias em manifestações que fecharam estradas em grandes cidades.
Ferguson se tornou o cerne de uma discussão nacional sobre as relações raciais desde que o policial Darren Wilson matou Michael Brown no dia 9 de agosto. O Departamento de Justiça dos EUA está investigando possíveis abusos de direitos civis, e o presidente dos EUA, Barack Obama, pediu reflexão sobre as dificuldades que as minorias enfrentam no país.
Ferguson se tornou o cerne de uma discussão nacional sobre as relações raciais desde que o policial Darren Wilson matou Michael Brown no dia 9 de agosto. O Departamento de Justiça dos EUA está investigando possíveis abusos de direitos civis, e o presidente dos EUA, Barack Obama, pediu reflexão sobre as dificuldades que as minorias enfrentam no país.
A polícia afirmou que duas pessoas foram presas em protestos de quarta para quinta-feira em Ferguson e que não foram registrados grandes incidentes. A decisão do tribunal, na segunda-feira, de não julgar Wilson levou a manifestações violentas, e mais de 100 pessoas foram postas sob custódia nas noites de segunda e terça-feira, quando edifícios foram incendiados e lojas saqueadas e a polícia usou equipamentos de tropa de choque e gás lacrimogêneo para dispersar a multidão.
Uma congregação pequena mas animada se reuniu na igreja Greater St. Mark Family, ponto de encontro de manifestantes e líderes religiosos, para uma cerimônia de Ação de Graças durante a qual muitos mostraram gratidão por suas bênçãos após uma semana tumultuada.
“Estou rezando pela família Brown. Também estou rezando pela família Wilson”, afirmou o pastor Tommie Pierson. “Vivemos em um país de leis. Mas tem que haver uma lei que governe a todos nós”.
Ferguson é uma cidade predominantemente negra onde quase todos os líderes políticos e policiais são brancos.
fonte:
Milhares marcham em Ferguson contra a violência e racismo nos EUA
As manifestações começaram nesta sexta-feira e ocorrerão durante quatro dias
France Presse
Publicação: 11/10/2014 20:16
Os manifestantes, cerca de 5.000 segundo a reportagem da AFP, levaram cartazes com frases como "Justiça para todos" e "A vida dos negros também importa".
Mulheres levavam uma grande bandeira branca em que haviam pregado papéis em forma de mãos e de corações coloridos como forma de solidariedade a outras mães que perderam filhos para a repressão policial de Ferguson, na periferia de Saint Louis - onde o jovem negro Michael Brown, de 18 anos, foi assassinado no último 9 de agosto.
Saiba mais...
Policial é ferido por tiro em Ferguson, no Missouri
Justiça americana abre investigação sobre atuação da polícia em Ferguson
Policial que matou jovem negro em Ferguson atirou dez vezes
Em Ferguson, os afrodescendentes vivem rotina de discriminação
Após policial não ser indiciado, manifestações se intensificam em Ferguson
Obama pede calma em Ferguson perto da decisão sobre morte de jovem negro
Manifestantes são presos em protestos por morte de jovem negro nos EUA
Leia mais notícias em Mundo
As manifestações, que ocorreram durante o que tem sido chamado de "fim de semana de resistência" e "outubro em Ferguson", começaram nesta sexta-feira e ocorrerão durante quatro dias.
Diferentes gerações caminharam por 19 quilômetros entre as cidades de Ferguson e Saint Louis.
"Aqui as pessoas são tranquilas e respeitosas. Foi uma boa caminhada", escreveu o chefe da polícia de Saint Louis, Sam Dotson, em sua conta no Twitter. Cerca de 200 manifestantes seguiram até o quartel geral da polícia de Ferguson, cercado por 50 homens.
Nesta semana novos protestos ocorreram em Ferguson após a morte de outro jovem negro, também baleado por um policial, a alguns metros do local onde Michael Brown foi abatido.
Segundo a polícia, o jovem, de 18 anos, disparou primeiro contra o policial, que não estava em serviço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário