quarta-feira, 27 de maio de 2015

O Desafio da Gratidão: o antídoto do sofrimento psíquico

Agradeço...


Agradecer todos os dias por algo (e por tudo) que já existe em minha vida.  


Parece simples... Pode ser simples, mas não é fácil!

Frequentemente nos perdemos na correria do dia a dia, somos levados pelas ondas do mar da vida cotidiana... é comum nos flagrarmos sonhando/desejando coisas que não temos ou fugindo de experiências que não gostaríamos de vivenciar. Quando não dá certo, qual é a nossa dinâmica psicológica? Qual é o nosso condicionamento mais comum e automático? reclamar, protestar, lamentar... reclamamos, ora em silêncio, ora fazendo ruído, porque a vida não está do nosso jeito, como gostaríamos... etc.

E é quase sempre mais fácil sentir-se grato quando as coisas estão indo bem, dando certo, seguindo o roteiro do nosso sonho de realização... 

Mas, e quando as coisas aparentemente não correm bem? Quando coisas ou pessoas não "acontecem" do jeito que a gente queria, como nos sentimos?
Há então desconforto, resistência, inconformidade, agitação, frustração, reação, negação.. Brota, surge, emerge a reclamação, a crítica, a não aceitação. 
Com a reação e a não aceitação, multiplica-se a dor em sofrimento sem fim.
A gratidão sincera é o oposto da reclamação. Posso arriscar em dizer que ela é o antídoto, o bálsamo certo, quando aplicado conscientemente.
Qual é a verdadeira importância da gratidão? Há alguma relevância ou vantagem objetiva em ser grato?
Iniciemos o dia com o gesto mental do agradecimento sincero e profundo por tudo (absolutamente tudo) que esse dia irá nos proporcionar na forma de experiências (todas necessárias e urgentes para nosso próprio melhoramento como seres vivos)... 
Dediquemos alguns momentos para no final desse mesmo dia, conscientemente agradecer... 
Mas além disso, agradeçamos durante o transcorrer desse mesmo dia, por cada situação e contexto que venhamos experienciar intimamente.
Ao invés de prontamente reclamar por tudo que gostaríamos que estivesse acontecendo de outra forma, procuremos afiar e aguçar nossa percepção para compreender o sentido do Universo estar nos brindando com tal ou qual experiência.

Sentir-se grato faz alguma diferença na sua realidade concreta do dia-a-dia? 

Faça a experiência e descubra por você mesmo, qual o resultado, qual a diferença.

Para céticos, nada disso nunca funcionaria. Então, mesmo que lessem centenas de artigos científicos, como por exemplo este abaixo, que é assinado pelos psicólogos americanos McCullogh, Tsang & Emmons, ligados à Universidade de Miami e publicado no Journal of Personality and Social Psychology (86, 2004), não faria diferença.
Segundo referido artigo "Pesquisas sugerem que sentimentos de gratidão podem ser benéficos ao bem estar emocional subjetivo. Nas pessoas que são agradecidas em geral, os acontecimentos de vida têm influência pequena na gratidão experimentada".

Mas não se trata do que a ciência oficial defende ou sugere...
Não se trata do que sua religião ensina...
Não se trata do que qualquer manual sugira. Trata-se de experimentar!   

FONTE: texto de Flávia Melissa


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