"A mente é uma fazedora. Observe sua própria
mente e você compreenderá. O que estou dizendo não é uma declaração filosófica,
é simplesmente um fato. Não estou propondo nenhuma teoria para você acreditar
ou desacreditar, mas alguma coisa que você pode observar em seu próprio ser. E
você verá isto, sempre que estiver só, você imediatamente começa a procurar:
alguma coisa tem que ser feita, você tem que ir a algum lugar, você tem que ver
alguém. Você não consegue estar só. Você não consegue ser um não-fazedor. Fazer
é o processo pelo qual a mente é criada; ela é um fazer condensado.
Consequentemente, meditação significa um estado de
não-fazer. Se você puder sentar silenciosamente, nada fazendo, de repente você
estará de volta para casa. De repente você verá a sua face original, a fonte. E
esta fonte é satchitanand: verdade, consciência e felicidade; chame isto Deus,
ou nirvana, ou o que você quiser.
Do ser ao fazer, e do fazer ao ter, é como a
consciência de Adão chega ao mundo. Mover-se de volta, do ter ao fazer, e do
fazer ao ser, é o que significa consciência de Cristo.
Mas os Sufis têm uma mensagem tremendamente
significante para o mundo. Eles dizem que o homem perfeito é aquele que é capaz
de se mover do ser ao fazer, ao ter, ao fazer e ao ser, e assim por diante.
Quando o círculo está perfeito, então o homem é perfeito. A pessoa deve ser
capaz de fazer.
Não estou dizendo que você deve tornar-se incapaz
de fazer; isso não tem valor algum, isso simplesmente é impotência. Você deve
ser capaz de fazer, mas não deve ficar absorvido nisto. Você não deve ficar
envolvido no fazer, não deve ficar possuído por isto; você deve permanecer o
senhor da situação. E não estou dizendo que tudo o que você tem terá que ser
abandonado, não estou lhe dizendo para renunciar a tudo o que você
possui.
Use, mas não seja usado pelo que possui, isso é
tudo. Assim nasce o homem perfeito."
Osho
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