Não tente se livrar dos apegos, apenas reconheça Aquele que os observa...
“Apenas observe o que aparece de
uma posição de neutralidade total, você tem o poder de fazer isso, não é
difícil, a maior parte do tempo você já faz isso, você já faz isso com várias
coisas, porque você não tem nenhum relacionamento em particular com elas.
Você pode ver esses dois objetos
aqui (mostrando um retrato de Ramana Maharshi e um guardanapo), você pode ver
ambos com igual claridade, mas se você tiver um relacionamento diferente com
este (mostrando o retrato), então é esse que provavelmente vai lhe causar
problemas, não este aqui (mostrando o guardanapo).
A maior parte das coisas que você vê no mundo não lhe causam problemas, porque você não tem nenhum sentimento especial por elas, você geralmente é perturbado pelas coisas que se tornaram valiosas pra você.”
A maior parte das coisas que você vê no mundo não lhe causam problemas, porque você não tem nenhum sentimento especial por elas, você geralmente é perturbado pelas coisas que se tornaram valiosas pra você.”
(Mooji* - 1º de março de 2008, em
Ubatuba, Brasil)
Note que essa “observação pura”, com “total neutralidade”, não quer
dizer nenhum tipo de desprezo, nem se trata de ‘ser indiferente’ às experiências
que a vida proporciona, às pessoas, ou à natureza. O “sentimento especial” que
surge quando há apego é o problema.
O desejo pessoal individual é o problema. A partir deste ‘desejo’ surge apego, o “sentimento” que atrai sofrimento.
E isso se dá toda vez que o objeto do apego se afasta de nós, desaparece, se transforma, se modifica, ou quando não podemos manipulá-lo ao nosso bel prazer.
O desejo pessoal individual é o problema. A partir deste ‘desejo’ surge apego, o “sentimento” que atrai sofrimento.
E isso se dá toda vez que o objeto do apego se afasta de nós, desaparece, se transforma, se modifica, ou quando não podemos manipulá-lo ao nosso bel prazer.
* O jamaicano Mooji (Anthony
Paul Moo-Young -1954), foi artista de rua em Londres, mas por fim tornou-se discípulo
do mestre indiano H.W.L. Poonja
(1910-1997)
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