A barriga da mente
A barriga da mente nunca está cheia.
(sobre a dinâmica dos sentimentos de apego)
"Ele (Ramana) diz que, quando você tem um desejo, digamos que tenha um desejo por um objeto... E é um desejo forte, então existe um foco muito forte nisso. Mesmo quando você está falando sobre outras coisas, com outras pessoas, isso ainda está em algum lugar dentro de você. Uma parte de sua atenção está focada no objeto desejado.
Algumas vezes até suas
interações com outras pessoas são apenas uma forma de alcançar isso,
porque você sente que quando obtiver isso sentirá uma felicidade
tremenda.
Mas enquanto você não tem,
existe uma inquietude em você. Você nunca vê o presente, porque está
dividido por dentro. E uma parte de sua atenção está com algo que deseja
ter. Então, você só está presente parcialmente.
Ouça
o que Ramana diz. Ele diz que não existe amor nisso. Não existe
satisfação nisso. É apenas um objeto. Mas você imagina que terá um
tremendo prazer obtendo esse objeto. E o seu desejo de ter isso está na
verdade lhe molestando.
Um dia eu venho e lhe dou esse
objeto. E, naquele momento: "ahhh!" Você está em êxtase! Tanta alegria!
Tanta plenitude! Mas isso não está lhe dando nada...
Ele diz que, na verdade, o que
está acontecendo é que no momento em que você recebe o objeto a sua
agitação e inquietude param e você desfruta o estar livre dessa
agitação. E isso você interpreta como o prazer vindo do objeto... O
prazer vem de você. O apego vem de você. A paz vem de você.
Nós podemos estar fazendo isso
com muitas coisas no mundo. Imaginando que um certo estado, certo
objeto, certo relacionamento irá nos preencher. Mesmo agora, muitas
vezes, nós estamos vivendo no prazer de "preces respondidas".
Mas então, Elas já não são mais, o apetite se foi. Existem sempre apetites novos. A barriga da mente nunca está cheia."
(Mooji)
(Mooji)
Fonte: http://advaita.com.br/
COM LEGENDA EM PORTUGUÊS (selecione manualmente caso ela não esteja visível no vídeo)
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