segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Eckhart Tolle - Por que acontecem eventos sem sentido?

No pequeno trecho da interessante entrevista que você pode assistir abaixo, E. Tolle apresenta uma interpretação profunda e corajosa sobre qual seria a provável causa de certos eventos contraditórios, desagradáveis e até mesmo trágicos. De fato, na maioria das vezes, não conseguimos entender, ficamos confusos, intrigados e muitos até se revoltam ao se depararem com certos insólitos acontecimentos. 
Quando muito (mas nem sempre), a religião ou a ciência oferecem algum consolo... podem elas fornecer um lenitivo para a pobre alma aturdida, uma "razão lógica" ou uma "explicação dogmática". Em todo caso, quase sempre nada mais pode ser feito e a conclusão acaba sendo achada na própria resignação. A resignação acaba sendo a alternativa menos prejudicial para nossa própria saúde, considerando o fato evidente, mas nem por isso menos lamentável, de que nos achamos com frequência em um profundo grau de ignorância, principalmente no que se refere a quem somos e o que viemos fazer nesse mundo.
Tolle nos oferece aqui algo além do que a simples resignação. Acompanhem suas palavras "Por que acontecem eventos sem sentido?"



A respeito desta entrevista, Nando Pereira, em seu blog (http://dharmalog.com/) faz a seguinte reflexão:

Acho que não existe um ser humano sobre a Terra que não tenha feito essa pergunta a si mesmo (e/ou a outras pessoas) em algum momento da vida. Que diante de algum evento aparentemente incompreensível não tenha ficado perplexo com uma falta de sentido.
A resposta que Eckhart Tolle invoca o reconhecimento das limitações da mente humana para descobrir a resposta (leia-se: todo o conjunto de causas participantes de todos os eventos “individuais”), e também afirma a interdependência de todas as coisas, um conceito antigo bastante familiar ao Budismo e que recentemente vem sendo melhor compreendido por parte da ciência moderna.
Para o reconhecimento dos limites da mente, Tolle cita o exemplo do fragmento de uma quadro, dizendo que tentar entender o fragmento sozinho seria um equívoco. É imprescindível olhar a obra inteira para que se possa ter o entendimento real.
É importante também não fugirmos do questionamento dessas causas, apesar da dificuldade de encontrar todas as respostas. A fuga da reflexão pode significar uma negação do próprio sentimento desconfortável que pode ser experimentado quando um evento “ruim” acontece.

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