Tanto um amigo que se atrase cinco minutos para pegar a pessoa no aeroporto, quanto um cônjuge que chega tarde em casa podem deflagrar um ataque violento do seu corpo de dor.
Se seu parceiro ou cônjuge o deixa ou morre, a dor emocional que esse indivíduo sente vai muito além da que é natural em circunstâncias como essas. Pode ser uma angústia intensa, uma depressão duradoura e incapacidade ou uma raiva obsessiva.
Uma mulher que tenha sido violentada pelo próprio pai na infância talvez perceba que seu corpo de dor se torna facilmente ativo em qualquer relacionamento íntimo com um homem.
Por outro lado, a emoção que constitui seu corpo de dor é semelhante ao do seu pai. O corpo de dor dessa mulher pode ter uma atração magnética por alguém que ela sinta que lhe dará mais do mesmo sofrimento. E, algumas vezes, ela pode confundir essa dor com a sensação de estar apaixonada.
Um homem que foi uma criança indesejada e não recebeu amor nem o mínimo de cuidado e de atenção da mãe desenvolve um corpo de dor marcado por uma profunda ambivalência – por um lado, apresenta um intenso e insatisfeito desejo pelo amor e pela atenção da mãe e, por outro, um forte rancor em relação a ela por ter lhe negado aquilo de que ele precisava desesperadamente.
No caso do seu corpo de dor – uma forma de sofrimento emocional. Ele a manifesta por meio de uma compulsão a “conquistar e seduzir” quase toda mulher que vem a conhecer e, dessa maneira, pretende obter o amor feminino pelo qual seu corpo de dor anseia. Esse homem se transforma quase num especialista em sedução.
No entanto, assim que um relacionamento se torna íntimo ou seus avanços são rejeitados, a raiva do seu corpo de dor em relação à mãe vem à tona e sabota a relação.
extraído do livro
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