“A maioria de nós, na maior parte
do tempo, está contente em cegamente patinar sobre o gelo fino, tomando a
vida como certa. Escolhemos padrões ou estratégias de comportamento
para tentar controlar nosso mundo – em parte, para nos ajudar a evitar o
tremor de ansiedade em nosso âmago. Todos nós temos estratégias com as
quais temos familiaridade, como por exemplo, nos esforçar mais ou procurar diversões.
Usamo-las para patinar pela vida, esperando evitar ter que sentir medos
que não queremos enfrentar – como os medos da perda de controle, do
fracasso, de não ter valor, de ficar sozinho, e daí por diante.
Raramente questionamos nossas estratégias; geralmente apenas as seguimos
cegamente. Mas ao segui-las, nós nos limitamos e definimos nossas
fronteiras... E nossa vida se estreita para um senso de vaga insatisfação.
Temos que partir da premissa que
realmente não nos conhecemos muito bem. Conhecer a nós mesmos envolve
esclarecer todas as maneiras pelas quais somos controlados pela nossa
mente auto-centrada. Isso significa que temos que descobrir nossas
identidades e crenças mais básicas, observar nossas estratégias típicas
de comportamento e talvez, mais importante de tudo, nos familiarizar com
nossos medos.”
~ Ezra Bayda, em “The Authentic Life: Zen Wisdom for Living Free from Complacency and Fear
fonte:
http://dharmalog.com/2014/03/25/auto-conhecimento-enganos-medos-mente-ezra-bayda/
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