Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela
Gonzaga de Bragança e Bourbon, nasceu no Rio de Janeiro, aos 29 de julho de 1846. Foi a terceira chefe de Estado
e chefe de governo brasileira após sua avó Leopoldina e sua trisavó Maria I
Ao longo do século XIX somente nove mulheres estiveram à frente do governo de seus países. Uma dessas mulheres foi a Princesa Isabel, filha do Imperador D. Pedro II, herdeira do trono brasileiro. Ela o substituiu três vezes como chefe de Estado, na condição de Princesa Regente.
Seu ato mais importante foi a assinatura da Lei Áurea, que libertou os escravos, em 13 de maio de 1888. Por isso, ela é lembrada na história brasileira como "A Redentora".
A Abolição também precipitou a "proclamação da República", que não hesitou em banir a Família Real. A princesa morreu no exílio, em 1921, sem nunca mais ter retornado em vida ao Brasil.
No dia da assinatura da Lei Áurea, o Barão de Cotegipe, favorável à escravidão e adversário político da Princesa Isabel, após cumprimentá-la, disse-lhe:
"Vossa Alteza libertou a raça, mas perdeu o trono".
Ao que a Princesa respondeu:
"mil tronos eu tivesse, mil tronos eu perderia para libertar os escravos do Brasil".
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