Sugestão de leitura
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o que é ho’oponopono?
Na língua havaiana, a palavra “ho’o” significa
“fazer...", "realizar...", "criar...",
"causa”. "Pono" significa "equilíbrio, bondade,
retidão, ordem perfeita". Assim, “Ho'oponopono” quer dizer “método de
criar ordem e equilíbrio perfeito para curar uma situação” (Joe Vitale).
A filosofia e as técnicas Ho’oponopono passaram a ser mais conhecidas a partir da publicação
da obra Limite Zero (escrita por Joe Vitale), a qual abordou suas
próprias vivências quando conheceu o professor e divulgador Ihaleakala Hew Len.
A história de como Hew Len conseguiu curar um pavilhão
inteiro de criminosos que sofriam de doenças mentais no Havaí, sem sequer
conversar ou interagir com nenhum deles, soa incrível.
Segundo a obra, por meio da análise das fichas de cada
paciente, o terapeuta I. Hew Len aplicava as palavras-chave do ho’oponopono.
Tal processo foi então suficiente para modificar o estado de espírito.
Consequentemente, a atividade mental dos detentos também se
alterava na mesma proporção, até que Hew Len conseguiu curar os presos conforme
promovia a cura de si mesmo.
🔺Como funciona o ho’oponopono?🔻
Pode-se afirmar que funciona como uma técnica de “limpeza” da própria mente, e consequentemente das memórias (programas) nela “gravadas”, em forma de experiências de sofrimento, tais como traumas, limitações, enfermidades, conflitos e até acontecimentos trágicos.
Para compreender como a técnica opera, é importante assumir primeiramente os pressupostos da filosofia. O principal deles estabelece que
somos absolutamente responsáveis por tudo que acontece a nossa volta. E quando digo
“tudo”, isso não se trata de exagero ou hipérbole... É tudo, literalmente.
Repito: Nesse paradigma, somos absolutamente responsáveis por
tudo que vivenciamos em nossas vidas, mesmo que aparentemente não tenhamos
direta ou indiretamente, nenhuma relação com tais acontecimentos. Sim, essa é
uma premissa difícil de engolir.
Fomos acostumados desde sempre, a nos pensar impotentes ante
à realidade que encontramos no mundo quando aqui chegamos. Fomos educados
dentro do paradigma que nos concebe como entes, seres ou animais condicionados,
ora pela natureza (nossa biologia, nosso corpo), ora pela sociedade (nosso
ambiente cultural). Noutras palavras, somos resultado de uma combinação da
natureza com a imersão cultural (endoculturação), vítimas do contexto em que
vivemos... Assim, se formos pensar a fundo, nosso livre arbítrio seria bem
pequeno nessas circunstâncias, não é?
Mas, na filosofia havaiana, não há vítimas. Não “sofremos”,
mas “provocamos” (geralmente de modo inconsciente) as situações todas que
vivemos todos os dias, sem exceção.
Observação: Para compreender melhor essas noções, aconselho
a leitura atenta das obras “Limite Zero” e “Marco Zero”.
Qual a natureza do mundo exterior?
Nesse ponto, como podemos então entender o que é a realidade
que todos experimentam?
A “realidade”, seja no âmbito individual, seja familiar,
seja coletivo ou planetário, mesmo sendo aparentemente externa ao indivíduo que
a experimenta, na verdade é sempre experimentada “dentro do indivíduo”, como
resultado de suas próprias incontáveis memórias, a maioria delas
coletivas.
Tais memórias são como programas que estão “funcionando”
agora, neste mesmo instante, na forma de projeções que interpretamos como
“acontecimentos externos”. Contudo, o que ocorre é que nossa consciência é que
experimenta a cada momento, a cada instante, isso que identificamos como sendo
o “mundo exterior”.
Nossas consciências só experimentam aquilo que o “projetor
chamado mente-corpo reencena no cenário da vida”. As situações tridimensionais
aparentemente externas, só acontecem graças aos nossos próprios conteúdos
conscientes ou inconscientes.
Mas se a realidade é mesmo interior, por que é que tantas
pessoas vivenciam as mesmas experiências simultaneamente?
A explicação está no fato de que tais memórias são
compartilhadas (são coletivas). Por isso, a mesma experiência, embora esteja o
tempo todo ocorrendo no âmbito da consciência, é aparentemente experimentada
como fenômeno exterior, coletivo.
Assim, se "limpamos" as memórias em nós, assim
como num holograma, apagamos gradualmente esse conteúdo da memória coletiva,
até que aos poucos, são completamente eliminadas também no nível coletivo.
Primeiro, eliminamos em cada um de nós, para que o efeito comece a ser
perceptível no nível individual e sucessivamente também no nível coletivo.
Repetindo: é sempre “dentro”, no âmbito da consciência e da
mente, que realmente estamos vivenciando nossas projeções (tal qual aconteceria
durante um sonho qualquer enquanto se dorme). Seja o que for que você sente,
ouve ou vê, tudo absolutamente, está acontecendo sempre “dentro”. Deste modo,
não há como não sermos os responsáveis pelo que vivemos e/ou sofremos, positiva
ou negativamente.
Em síntese: tudo o que acontece é condicionado pelo que
trazemos em forma de “memórias antigas que são reencenadas constantemente” no
cenário da vida. Recriamos a cada instante o mundo (ainda que de certo modo
ilusório) que experimentamos com os nossos sentidos.
Assim, o objetivo da técnica ho’oponopono é simplesmente
apagar os aparentes problemas (aparentemente exteriores), apagando as memórias
que os produziram.
O que acontece com você é menos importante do que o modo
como você lida com aquilo que acontece.
A versão moderna da técnica ho’oponopono abordada na obra é composta por quatro frases:
- sinto muito;
- me perdoe;
- eu te amo;
- sou grato.
A simples
repetição dessas frases atuaria neutralizando as mencionadas lembranças
(memórias) negativas, em algum momento gravadas na própria mente.
O ho’oponopono,
portanto, atua “limpando”, “neutralizando as lembranças de sofrimento”, da
sua vida, e consequentemente da vida dos outros ao seu redor, o que explicaria
o sucesso com aqueles criminosos da ala psiquiátrica no Havaí.
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