citações da obra 'O Poder do Silêncio'
(2ª parte)
Os trechos a seguir foram extraídos da interessantíssima obra "O Poder do Silêncio"
“A mente está sempre querendo alimentar-se para continuar
pensando. Ela procura alimento para sua própria identidade, para seu
sentido de ser. É assim que o ego se cria e se recria continuamente”.
Quem percebe isso? É o Eu-Sou. Esse é o seu eu mais profundo, que não tem nada a ver com o passado e o futuro.
Quando você se dá conta de que existe uma voz na sua cabeça que pretende ser você e não pára de falar, percebe que você vem se identificando com a corrente do pensamento.
Quando percebe a existência dessa voz, você compreende que não é essa voz, mas a pessoa que a percebe. Ter liberdade é saber que você é a consciência por trás dessa voz.”
“Ao concentrar toda sua atenção ao momento presente, uma inteligência muito superior à inteligência da mente autocentrada entra no comando da sua vida. Sua ação presente se torna não só muito mais eficaz, como infinitamente mais satisfatória e gratificante”.
“Ao viver através do ego, você faz do momento presente apenas um meio para atingir um fim. Você vive em função do futuro, mas quando atingem seus objetivos, eles não te satisfazem. Ou pelo menos não por muito tempo.”
“Quase todo ego tem o que podemos chamar de “identidade da
vítima”. Muitas pessoas se veem de tal forma como vítimas, que essa
imagem se torna o ponto central de seu ego.
Mesmo que as mágoas sejam
muito “justas”, ao assumir a identidade de vítima, você cria uma prisão
cujas grades são feitas de formas obsessivas de pensar. Veja o que você
está fazendo com você mesmo, ou melhor: Veja o que sua mente está
fazendo com você. Sinta a ligação emocional que você tem com sua
história de vítima e perceba sua compulsão de pensar e falar a respeito
dela. Ao perceber isso, a transformação e a liberdade virão.”
“Reclamar
e reagir são as formas preferidas da mente para fortalecer o ego. O eu
autocentrado precisa do conflito para fortalecer sua identidade. Ao
lutar contra algo ou alguém, ele demonstra pra si mesmo que “isto sou
eu” e “aquilo não sou eu”. É comum que países procurem fortalecer sua
sensação de identidade coletiva colocando-se em oposição aos seus
inimigos.”
“A inveja é um subproduto do ego que se sente diminuído quando
algo de bom acontece com outra pessoa, ou ela possui mais, sabe mais,
ou tem mais poder do que ele.
A identidade do ego depende da comparação.
Ela se agarra a qualquer coisa buscando o “mais”, e quando nada disso
funciona, a mente fortalece seu ego considerando-se “mais” injustamente
tratada pela vida, “mais” doente ou “mais” infeliz do que os outros.”
“O ego precisa estar em conflito com alguém ou com alguma
coisa. Isso explica por que, apesar de você querer paz, alegria e amor,
não consegue suportá-los por muito tempo. Você diz que quer ser feliz,
mas está viciado em ser infeliz.
Essa infelicidade não vem dos fatos da
sua vida, mas do condicionamento da sua mente.”
“A culpa é outra maneira que o ego tem para criar uma
identidade, mesmo que essa identidade seja negativa. O que você fez ou
deixou de fazer foi uma manifestação da sua inconsciência na época, o
que é natural da condição humana. Mas o ego personifica a situação e diz
“Eu fiz tal coisa”, e assim cria uma imagem de si mesmo como ruim,
falho e insuficiente.
As palavras de Cristo: “Perdoai-os, Senhor, pois
eles não sabem o que fazem” podem ser usadas em relação a você.”
CONTINUA na 3ª parte:
acesse a 1ª parte clicando aqui
fonte:
https://portal2013br.wordpress.com/2015/09/01/os-cientistas-da-nova-era-eckhart-tolle-e-o-poder-do-agora-o-despertar-de-uma-nova-consciencia-decima-primeira-parte/
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